"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

Elsa (Frozen) ♥

sábado, 24 de dezembro de 2016

Que bom! Roberto Carlos estava mais solto e fez o seu melhor especial em poucos anos


Eu tenho que confessar que uma hora antes de começar o especial de Roberto Carlos na Globo, este ano intitulado "Simplesmente Roberto Carlos" eu estava com um frio na barriga, como se eu fosse vê-lo ao vivo em carne e osso mais uma vez ou conhecê-lo pessoalmente no camarim, sei lá. É lógico que não aconteceu. Mas é pelo tradicional especial de fim de ano pela TV. O cantor, que este ano esteve em Balneário Camboriú e Florianópolis em setembro (clique aqui), parecia mais descontraído em sua apresentação exibida nesta sexta-feira (23/12/2016). A reinclusão da música "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno", sucesso de 1965, foi o ponto mais alto do show. Por conta do TOC, trastorno obsessivo compulsivo, o cantor deixou de falara palavra "inferno" ou qualquer termo que expressa a maldade por mais de 30 anos. O anfitrião falou sobre a batalha contra o transtorno antes de cantar a "música proibida". "Não me lembro mais quando foi a última vez que cantei essa música. Faz muito tempo realmente. De repente, os amigos insistiram e comecei a tratar o TOC. Melhorei um pouco e ensaiei cantando pela metade, mas aí tratei mais um pouco e resolvi cantar tudo". A princípio eu acreditava que, se ele realmente voltasse a cantá-la, ele faria um break no refrão, ou seja, ao chegar em "e que tudo mais" ficaria em silêncio. Ainda bem que isso não aconteceu. Até a plateia que estava lá e os internautas que assistiam ao programa comemoravam como se dessem um grito de gol em uma partida de futebol. Eu, não só esperava por essa reação, como também estive nesse clima. 😁 Na primeira vez em que ele chegou ao estribilho, deu pra sentir que ele estava inseguro, ameaçou a não soltar a tal palavra, mas foi só uma pegadinha. Depois é que ele relaxou um pouco. E a questão é: será que ele vai incluir o "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno" para outros shows de sua turnê?
Também foi exibido em primeira mão o videoclipe de "Chegaste" gravado nos Estados Unidos com a Jennifer Lopez, cantora americana e filha de porto-riquenhos. É a primeira vez que a estrela pop latina canta em português.

Com Jennifer Lopez

Houve a participação da finalista curitibana do "The Voice Kids" Rafa Gomes que encantou os telespectadores cantando ao lado do Roberto as músicas "Ben" (de Don Black e Walter Scharf) imortalizada por Michael Jackson e "Todos Estão Surdos" (de Roberto e Erasmo Carlos). Com Gilberto Gil e Caetano Veloso, Roberto cantou "Coração Vagabundo" (de Caetano Veloso) e "Marina" (de Dorival Caymmi). Com Marisa Monte, Roberto cantou "De Que Vale Tudo Isso" (de Roberto Carlos), sucesso do disco "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura" de 1967 e do filme homônimo lançado no ano seguinte, e "Ainda Bem" (de Marisa Monte e Arnaldo Antunes), tanto que os dois chegaram a dançar ao som desta. Dando uma sequência portelense, Zeca Pagodinho, convidado do Roberto Carlos pela terceira vez, e o rei cantaram um pot-pourri de samba em homenagem aos cem anos do gênero musical com "Com que Roupa" (de Noel Rosa"), "O Sol Nascerá" (de Cartola e Elton Medeiros) e "Se Acaso Você Chegasse" (de Felisberto Martins e Lupicínio Rodrigues), além de "Caviar", composta pelo Trio Calafrio Marquynhos Diniz, Barbeirinho do Jacarezinho e Luiz Grande. Como sempre, Roberto encerra seu show com "Jesus Cristo" (de Roberto e Erasmo Carlos).
Roberto Carlos pode não ter a mesma emissão vocal de antigamente, mas, gostem ou não gostem, ele tem a importância na música e o seu especial, na TV.



Com Zeca Pagodinho (foto acima) e Marisa Monte.



quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Assim nasceu "Noite Feliz"

Letra da canção foi escrita em alemão por um padre na Áustria em 1816




Joseph Mohr e Franz Xaver Gruber

Ela é a música mais conhecida e tocada no mundo na época de Natal. "Noite Feliz" como é conhecida na versão brasileira, já foi traduzida para centenas de línguas. A letra original foi escrita em alemão na Áustria pelo padre Joseph Mohr. Já a melodia é de autoria do professor e músico Franz Xaver Gruber. A história do surgimento da canção é controversa. O poema em homenagem ao nascimento de Jesus teria sido escrito em 1816 por Joseph. No Natal de 1818, ele teria procurado Franz para compor a melodia.
Algumas fontes apontam que o órgão da pequena Igreja São Nicolau da vila austríaca de Oberndorf estaria estragado e Joseph precisava de alguém que tocasse algum instrumento. A execução ocorreria na Missa do Galo. Originalmente, a canção foi composta para violão e flauta. Um arranjo vocal de Joseph surgiu em 1820. Novos arranjos por Franz vieram pouco antes da sua morte  (1863). Em 1845, o primeiro arranjo para orquestra aparece e em 1855 um novo arranjo para órgão se vê. Em 1900, a música já era mundialmente conhecida.
A igreja de São Nicolau não existe mais. Foi demolida no começo do século XX por sofrer constantes alagamentos, estando perto do Rio Salzach. Em seu lugar, foi construída por volta de 1920-1930, num lugar 800 metros mais alto que o anterior,  a Capela Memorial da Noite Silenciosa  (Stille-Nacht-Gedächtniskapelle), que, apesar de acolher só 20 pessoas, recebe no fim do ano cerca de 7 mil peregrinos para a missa de Natal, e outros quase 2 mil turistas.
O nome original da canção que foi considerada um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2011 é "Stille Nacht, Heilige Nacht". Em alemão, "Stille Nacht", na verdade significa "Noite Silenciosa". O nome foi mantido pelo inglês "Silent Night", mas em outros idiomas foi adaptado, como no francês "Douce Nuit" e no português: "Noite Feliz" de Pedro Sinzig, c. 1912, e "Noite de Paz!", versão anônima. A música já foi traduzida para mais de 45 línguas.
A vida de Joseph Mohr virou filme intitulado "Stille Nacht"(2012). No Brasil, com o título de "Noite Feliz", a cinebiografia foi distribuída pela Playarte e é tradicionalmente exibido pela Rede Aparecida.









1ª versão e mais conhecida - escrita por Pedro Sinzig, c. 1912


Noite feliz! Noite feliz!
o Senhor, Deus de amor,
pobrezinho nasceu em Belém.
Eis, na lapa, Jesus, nosso bem!
Dorme em paz, ó Jesus!
Dorme em paz, ó Jesus!

Noite feliz! Noite feliz!
Oh! Jesus, Deus da luz,
quão afável é teu coração
que quiseste nascer nosso irmão
e a nós todos salvar!
e a nós todos salvar!

Noite feliz! Noite feliz!
Eis que, no ar, vêm cantar
aos pastores os anjos dos céus,
anunciando a chegada de Deus,
de Jesus Salvador!
de Jesus Salvador!



2ª versão - Anônimo

Noite de paz! Noite de amor!
Tudo dorme em derredor.
Entre os astros que espargem a luz,
proclamando o menino Jesus,
brilha a estrela da paz!
brilha a estrela da paz!

Noite de paz! Noite de amor!
Nas campinas ao pastor
lindos anjos, mandados por Deus,
anunciam as novas dos céus:
Nasce o bom Salvador!
Nasce o bom Salvador!

Noite de paz! Noite de amor!
Oh! que belo resplendor
ilumina o Menino Jesus!
No presépio do mundo eis a luz,
sol de eterno fulgor!
sol de eterno fulgor!

Fontes:

*Jornal Família Paroquial especial de Natal, Bittencourt Editora, dezembro de 2016 (circulação para Itajaí/SC e região)
*Wikipédia

domingo, 18 de dezembro de 2016

Se Jesus Chegasse agora e tivesse um Facebook pra espalhar a sua ideia...


A uma semana do Natal, posto uma das inúmeras músicas maravilhosas do José Fernandes de Oliveira, popularmente conhecido como Padre Zezinho, SCJ. "Se Jesus Chegasse Agora" é do compacto duplo do sacerdote, "Balada por um Reino" (EPD, hoje Paulinas/COMEP)  de 1974. A canção é uma reflexão sobre a (segunda) vinda inesperada de Jesus Cristo à terra e relata como nós ficaríamos e reagiríamos diante de Deus Filho. Em seu site oficial que há tempos não é atualizado já que o sacerdote tem a sua própria página no Facebook (facebook.com/padrezezinhoscj/), Pe. Zezinho havia escrevido um texto de meditação que soa como um complemento à letra de "Se Jesus Chegasse Agora" (clique aqui).
Falando em Facebook, nos dias de hoje, também seria bom se substituísse o "microfone" da letra da música por esse ou qualquer rede social na internet: "Se Jesus Chegasse agora e tivesse um Facebook pra espalhar a sua ideia...". Preciso dizer mais?

capa do compacto duplo "Balada Por Um Reino" do Pe. Zezinho


"Se Jesus Chegasse Agora"
escrita e interpretada por Pe. Zezinho, scj
(P) 1974 EPD, Edições Paulinas Discos (hoje Paulinas-COMEP, Comunicação Musical Editora Paulinas)

Se Jesus chegasse agora
e tivesse um microfone
pra espalhar a sua ideia.
Se Jesus voltasse agora
e dissesse as mesmas coisas
que falou na Galileia:

Muita gente escutaria,
pouca gente ligaria
pra Jesus de Nazaré,
ou, talvez, deturparia
o que Jesus transmitiria
ao falar de amor e fé

Muita gente o seguiria
e seus milagres pediria
pra poder ganhar mais pão
ou talvez agrediria
pois Jesus se negaria
a trazer tal solução

Se Jesus chegasse agora
e tivesse um microfone
pra espalhar a sua ideia
Se Jesus voltasse agora
e dissesse as mesmas coisas
que falou na Galileia:

Muita gente exigiria
que Jesus se rebelasse
e proclamasse outra nação
E Jesus não cederia
e novamente falaria
do Seu Reino de Perdão.

Muita gente enquadraria
Jesus Cristo em seu esquema
pra poder sobreviver
E Jesus se negaria
e novamente morreria
pra fazer alguém viver

Se Jesus chegasse agora
e tivesse um microfone
pra espalhar a sua ideia
Se Jesus voltasse agora
e dissesse as mesmas coisas
que falou na Galileia.

Se Jesus chegasse agora
e tivesse um microfone
pra espalhar a sua luz
de que lado eu estaria
ao chegar aquele dia
de Jesus morrer na cruz?

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

"Varanda Suspensa" - Céu



Ainda este mês, a cantora paulista Céu lançou o videoclipe da música "Varanda Suspensa" que faz parte do seu multipremiado e elogiado álbum "Tropix" (Slap, 2016) lançado em março. O vídeo teve a direção de Indira Dominici e foi filmado inteiramente em Super 8 em preto e branco, conferindo um aspecto granulado à filmagem. A música é da autoria da própria cantora em parceria com o tecladista Hervé Salters, do grupo francês de funk-rock eletrônico General Elektriks, que foi um dos músicos participantes do disco da cantora além de produzí-lo.

Fonte:
Revista Rolling Stone Brasil

"Varanda Suspensa"
escrita por Maria do Céu Whitaker Poças e Hervé Salters
interpretada por Céu
(P) 2016 SLAP, Som Livre Apresenta

Descansar a vista
Até onde a vista alcança
De uma zona temperada
Até onde o sonho te leva

Na varanda suspensa
De São Sebastião
Intocada por ipoméias
Pés de manga, costela-de-adão
Eu me sentava pra ver
Aquele quadro vivo mudar
Vista para Ilhabela
Éramos a tela impressionista

Tropical, latino-americana
Litoral, início de janeiro
Tardes de veraneio, lume dos faróis
Anunciando a noite neon

Chegou! O dueto de Jennifer Lopez com Roberto Carlos

Jennifer Lopez com Roberto Carlos e Kany García.

Finalmente foi lançada a aguardada música da Jennifer Lopez em parceria com o Roberto Carlos, intitulada "Chegaste". A princípio muita gente achava inusitada a ideia de reunir a diva pop latina e o rei da música popular brasileira, mas no fim a canção teve um resultado agradável. Mais que isso: o a música que soa como um folk suave ficou bonitinho e ingênuo.
O dueto foi cantado completamente em português, inclusive "Chegaste" marca a primeira vez que Jennifer Lopez canta no idioma, mas a colaboração também terá versão em espanhol para o próximo CD da cantora no qual ela interpreta todo em castelhano. A letra original em espanhol é da cantora porto-riquenha Kany García e a versão em português é do Roberto.
"Chegaste" tem de tudo para ser um hit radiofônico. Eu mesma senti um nó na garganta emocional ao ouví- la. E algo me diz que vou chorar muito assim que o videoclipe for exibido no especial de Roberto Carlos no dia 23. 😢💙🌹🌷

Ouça "Chegaste" na íntegra.

"Chegaste" 
Escrita por Kany García
Versão em português de Roberto Carlos
(P) 2016 Sony Music Entertainment Group

Tanto tempo já vai caminhando e ainda me pego recordando
Lágrimas rolaram dos meus olhos, enxuguei mais de uma vez
Tenho algumas marcas que ficaram em meu sorriso nesses anos
E também lembranças tão bonitas que o tempo não desfez

Quem diria que você viria sem dizer que vinha?
Porque nunca é tarde
Para apaixonar-se

Chegaste
Senti na minha boca um: Te quero
Como um doce com caramelo
Necessitava um amor sincero
Chegaste
E ouvi da tua boca um: Te quero
Pra se apaixonar, sempre é tempo
Necessitava um amor sincero

E agora que eu conheço os caminhos que me levam pros seus braços
Agora que o silêncio é uma carícia que a felicidade traz
Você e o seu sorriso iluminam minha vida e meus espaços
E chega me dizendo num sorriso: Não me deixe nunca mais

Quem diria que você viria sem dizer que vinha?
Porque nunca é tarde
Para apaixonar-se

Chegaste
Senti na minha boca um: Te quero
Como um doce com caramelo
Necessitava um amor sincero
Chegaste
E ouvi da tua boca um: Te quero
Pra se apaixonar, sempre é tempo
Necessitava um amor sincero

Quem diria que você viria sem dizer que vinha?
Porque nunca é tarde
Para apaixonar-se

Chegaste
Senti na minha boca um: Te quero
Como um doce com caramelo
Necessitava um amor sincero
Chegaste
E ouvi da tua boca um: Te quero
Pra se apaixonar, sempre é tempo
Necessitava um amor, um amor

Chegaste
Senti na minha boca um: Te quero
Como um doce com caramelo
Necessitava um amor sincero



quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Eu era feliz nos anos 90 e eu não sabia

Alguns dos motivos de que eu era feliz nos anos 90 e eu não sabia. Minha adolescência foi resumida nesses cantores!. 💗😊

#TBT #ThrowbackTime

📼📻📺💿🎶

Ana Cañas - "Tô na Vida"


Eu gosto da Ana Cañas desde que eu tomei conhecimento sobre ela através do álbum "Hein?" (Sony Music) de 2009. "Tô na Vida" faz parte do quarto álbum homônimo da cantora paulista lançado no ano passado (2015). A canção é um rock ballad à Janis Joplin que fala de uma moça que luta para reconquistar seu amor depois de ter feito uma besteira. O videoclipe bem descolado no qual Cañas aparece descabelada, de peruca loira, óculos e chapéu teve a direção da própria cantora e do Philippe Noguchi e editado por este.

💔

"Tô Na Vida"
escrita por Ana Cañas, Arnaldo Antunes e Lúcio Maia
interpretada por Ana Cañas
(P) 2015 SLAP - Som Livre Apresenta/Guela Records

Eu fiz besteira
Não tem desculpa
Vai ser pior se eu explicar

Fiz tudo errado com você
Sinto muito, meu bem
Mas eu vou consertar

Olha meu amor
Já quebrei promessa
Mas não era como essa

Já quebrei os copos
E também os pratos
Colei os cacos
Um por um

Toda vida
Toda vida
Eu quis alguém como você

Tô na vida
Eu tô na vida
Lutando pra não te perder

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O coração tem razões que a própria razão desconhece




Essa frase do título é do físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês Blaise Pascal (1623-1662). Segundo o site "Significados",  a palavra razão da frase tem dois significados, enquanto "razões" são as emoções do coração, "razão" é a consciência intelectual e moral da percepção das coisas. Em outras palavras, o coração tem as suas emoções inexplicáveis, a emoção (coração) é o contrário da razão (mente).



Com o tempo, a frase de Pascal virou uma espécie de ditado popular para quem se apaixona profundamente e faz loucuras em nome desse amor. E na nossa música popular brasileira já foi e vendo usada em muitas obras, entre elas, a canção "Aos Pés da Santa Cruz" de José Gonçalves e Marino Pinto. A canção fala de um homem que se apaixonou por quem lhe fazia juras de amor, mas se sentiu magoado depois que viu que a amada era uma ignorante e enganadora e a ele lhe restou frustração amorosa. A primeira gravação, se eu não estou errada, foi em 1942 por Orlando Silva (1915-1978) e posteriormente já foi gravada por vários nomes da MPB como João Gilberto,  Wilson Simonal (1938-2000) e Gilberto Gil.

"Aos Pés da Santa Cruz"
José Gonçalves e Marino Pinto
(P) 1942 RCA Victor / Sony Music Entertainment Brasil

Aos pés da Santa Cruz
Você se ajoelhou
E em nome de Jesus
Um grande amor
Você jurou
Jurou mas não cumpriu
Fingiu e me enganou
Pra mim você mentiu
Pra Deus você pecou
(bis)

O coração tem razões
Que a própria razão desconhece
Faz promessas e juras
Depois esquece
Seguindo esse princípio
Você também prometeu
Chegou ate a jurar um grande amor
Mas depois me esqueceu

Fim de ano na TV tem Adele na Record e... Roberto Carlos na Globo, é claro!


Este ano o tradicional especial de fim de ano de Roberto Carlos na Globo terá convidados de peso. O rei da MPB dividirá o palco com Gilberto Gil, Caetano Veloso, a pequena Rafa Gomes, finalista do The Voice Kids, e dois dos meus portelenses preferidos Zeca Pagodinho e Marisa Monte. O Zeca fará a participação especial pela terceira vez no programa do cantor em memória dos 100 anos do samba. Como também haverá o esperado dueto com a cantora Jennifer Lopez gravado em um estúdio em Los Angeles. Os detalhes sobre a música ainda são um místério, mas será uma das baladas românticas em espanhol da cantora e compositora porto-riquenha Kany García. Essa mesma canção, que também será gravada em português pelos dois, estará no próximo álbum em espanhol da cantora nova-iorquina filha de porto-riquenhos.
Atualizado no dia 8 de dezembro: o programa intitulado "Simplesmente Roberto Carlos" será exibido no dia 23 de dezembro após a novela das 21 horas.




Um dia após o Natal, 26 de dezembro, a Rede Record de Televisão exibirá o show da cantora britânica multipremiada Adele a partir das 22:30 horas. Segundo o Portal Adele Brasil, foi informado que o show da cantora para o programa especial será "Adele Live in New York City" gravado em 2015 na famosa casa de espetáculos Radio City Music Hall. A atração televisiva será apresentada por Rodrigo Faro.

Fonte:
Portal Adele Brasil

sábado, 3 de dezembro de 2016

Padre Reginaldo Manzotti regrava canção de Gilberto Gil


Capa do CD "Momentos - Mensagens e Orações Inéditas" do Pe. Reginaldo Manzotti

🙏

Em outubro, Padre Reginaldo Manzotti lançou seu mais um CD, "Momentos - Mensagens e Orações Inéditas" pela Som Livre no qual o sacerdote narra uma mensagem antes de cada canção que justifica o tema. Entre elas, uma releitura de um dos grandes clássicos do Gilberto Gil lançado em 1981, "Se Eu Quiser Falar com Deus" cujo tema é oração. "Se Eu Quiser Falar..." já foi regravada por Cauby Peixoto (1931-2016), Elis Regina e pela filha desta, Maria Rita, em um projeto ao vivo em tributo à mãe.

"Se Eu Quiser Falar com Deus"
escrita por Gilberto Gil
interpretada pelo Padre Reginaldo Manzotti
© 1981 Gege Edições Musicais Ltda (Brasil e América do Sul) / Preta Music (Resto do mundo)
(P) 2016 Som Livre



Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Feliz Dia do Samba!

Salve o samba (pintura de Lan)

Uma breve linha do tempo sobre o mais brasileiro dos ritmos.Afinal hoje é o dia do samba e esse ano são seus 100 anos! 💙💗

1916
Donga registra na Biblioteca Nacional em novembro, "Pelo Telefone", considerado sob controvérsias o primeiro samba gravado na história.

1923
Foi fundada a escola de samba Portela , a "majestade do samba".

1932
Acontece o primeiro desfile das escolas de samba, vencido pela Estação Primeira de Mangueira.

1940
O Bando da Lua grava "Samba da Minha Terra", de Dorival Caymmi

1958
Elizeth Cardoso grava "Canção do Amor Demais", inaugurando a bossa nova.

1961
Foi fundado o Cacique de Ramos, um dos mais conhecidos e tradicionais blocos de carnaval do Rio De Janeiro.

1970
Paulinho da Viola lança "Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida" que se torna o hino pra a escola de samba Portela.

1974
Clara Nunes lança o LP "Alvorecer" (EMI Music / Universal Music) que bate recorde de vendagem para cantoras brasileiras, com mais de 400 mil cópias vendidas, um feito nunca antes registrado no Brasil. No ano seguinte, o álbum "Claridade" superou a expectativa do disco anterior batendo recorde de vendagem feminina.


Capa do LP "Alvorecer"

1978
Beth Carvalho grava o clássico disco "De Pé no Chão"  (RCA Victor / Sony Music) com a turma do Cacique de Ramos.



2002
"Deixa a Vida me Levar" de Zeca Pagodinho é considerado o hino da seleção na Copa do Mundo.

capa do CD "Deixa a Vida Me Levar" (Universal Music)


2010
Aos 89 anos, Dona Ivone Lara é a homenageada do Prêmio da Música Brasileira.


E feliz dia do samba!

Fonte: Jornal Extra
Wikipédia

domingo, 27 de novembro de 2016

Os cem anos de "Pelo Telefone", o primeiro samba gravado

O compositor Donga (1890-1974)

Hoje, dia 27 de novembro, faz 100 anos do primeiro samba gravado, "Pelo telefone", registrado pelo Ernesto dos Santos, o Donga, na Biblioteca Nacional. Tal lembrança também motiva a comemoração do primeiro centenário do samba. Porém existem muitas dúvidas e controvérsias em volta da música. "Primeiro, porque existem alguns registros anteriores gravados como samba. Segundo, a música está mais próxima do maxixe do que do samba", diz o historiador Luiz Antônio Simas. Como se não bastasse, ainda tem a questão da autoria. Muitos estudiosos afirmam que a música foi composta coletivamente durante uma festa na casa da Tia Ciata, na Praça Onze, no Rio de Janeiro. Reza a lenda que Donga, que incluiu o jornalista Mauro de Almeida como outro responsável pelo samba, ao entrar na biblioteca, um funcionário lhe perguntou "mas música popular precisa de registo?" e o compositor teria respondido que "sim, precisa, porque samba é igual a passarinho, é de quem pegar primeiro".

A homenagem do Google.


Até o famoso site de buscas caiu no samba. O Google nos presenteia com este doodle especial para o Brasil que celebra o 100º aniversário do primeiro samba, conhecido pelo nome “Pelo Telefone”.

E viva o samba!

Fontes:
Jornal Extra
Noisey
Google Discovery
DN





segunda-feira, 21 de novembro de 2016

"Isso é Muito Bom" (1973) - Kris e Cristina (tema de abertura do programa humorístico "Chico City")


Capa do compacto simples "Isso É Muito Bom" da dupla Kris e Cristina


Foto mais recente das irmãs Maritza Fabiani e Cristina, a dupla Kris e Cristina (YouTube)

Em 1973 foi ao ar o programa humorístico "Chico City" da Rede Globo apresentado pelo Chico Anysio (1931-2012). Alguns capítulos de algumas temporadas, em especial a partir de 1975, vem sendo reprisados pelo Canal Viva. E nos primeiros anos do programa, o tema de abertura foi a canção "Isso É Muito Bom" (adoro!)  escrita pelo próprio Chico e pelo ator, músico e humorista Arnaud Rodrigues (1942-2010) também participante do sitcom e colega do Chico no grupo musical Baiano e os Novos Caetanos que era uma sátira ao tropicalismo. A canção foi interpretada pela dupla Kris & Cristina, formada pelas irmãs Maritza Fabiani, a Kris, e Cristina. Maritza que foi uma das artistas da Jovem Guarda nos anos 60 se juntou a Cristina em 1972 e formaram um duo conhecido por sempre cantar em uníssono. Nesse mesmo ano, Kris e Cristina gravaram o tema de abertura da primeira versão da novela "Uma Rosa Com Amor" (Rede Globo, 1972), intitulada com o mesmo nome e escrita pela dupla Antônio Carlos e Jocafi.

👏👏👏


"Isso é Muito Bom" 
escrita por Chico Anysio e Arnaud Rodrigues
interpretada por Kris (Maritza Fabiani) e Cristina
Coordenador Artístico: Eustáquio Sena
Arranjador: Walter Branco
(P) 1973 RCA Victor, Radio Corporation of America / Sony Music Entertainment Brasil
(vídeo-áudio após a letra)

Isso é muito bom,
Isso é bom demais.
Paz de uma varanda,
Sol de banda,
E a jaqueira dando sombra no quintal.
Gado no curral,
Safra de caju,
Menino nu tomando banho no riacho,
Nem faz mal.
Doce tá no tacho,
Xote tá no pé,
Festa na lavada,
E cada Zefa com seu Zé.
E tome cana e violão,
Nasce meu baião,
Na mulher que faz o cafuné.

Isso é muito bom,
Isso é bom demais.
Uma sabiá que vem cantar,
No pé de pau.
Lua de cristal,
Alumia o chão,
Prateando meu sertão.

Isso é muito bom,
Até que é bom demais,
Isso é muito bom,
Até que é bom demais
Isso é muito bom,
Até que é bom demais



Faixa-bônus do post:
E já que estou falando desse compacto simples das irmãs Kris e Cristina, vamos ao seu lado B, a canção "É Domingo, É Domingo", também escrita pela dupla Chico Anysio e Arnaud Rodrigues.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Os 10 anos de lançamento do álbum "Back To Black" de Amy Winehouse

Capa do CD "Back To Black" de Amy Winehouse


Dia 27 de outubro de 2016, faz dez anos que foi lançado o segundo e último álbum da cantora britânica Amy Winehouse, "Back To Black" (Island Records/Universal Music, 2006). Eu tomei conhecimento sobre a cantora em 2008, quando ela virou notícia no mundo inteiro, mais pelas encrencas do que pela carreira artística. E quando eu ouvi pela primeira vez a música "Rehab" que curiosamente estava na trilha internacional da novela "Sete Pecados" (Rede Globo, 2007) me encantei com aquela sonoridade do soul dos anos 60. E logo ouvi "Tears Dry On Their Own" que tinha como base instrumental o sample de "Ain't No Mountain High Enough" gravada por Marvin Gaye e Tammi Terrell e a faixa-título. Eu só comprei o CD meses após a morte da cantora.
"Back To Black" teve uma ótima recepção de crítica. Tanto que a obra foi indicada em seis categorias à 50ª edição do Grammy Awards: "Canção do Ano" ("Rehab"), "Gravação do Ano" ("Rehab"), "Melhor Performance Vocal Pop Feminina", "Artista Revelação", "Melhor Álbum Vocal Pop" e "Álbum do Ano". Amy venceu as cinco primeiras categorias e isso fez com que ela fosse a maior vencedora da 50ª edição da premiação.



O disco foi produzido por Salaam Remi (responsável por também produzir o primeiro disco da cantora, "Frank" de 2003) e pelo dj Mark Ronson. "Back to Black" tem um conjunto de estilos bem distintos do seu antecessor, "Frank" que consiste em elementos de jazz, formado por soul, jazz, rhythm & blues (R&B), ska e blues. "Eu não queria tocar esse negócio de jazz outra vez. Estava cansada de estruturas de acordes complicadas, e precisava de alguma coisa mais direta. Andara escutando um monte de grupos femininos dos anos 1950 e 1960. Gostava da simplicidade deles. Vão direto ao assunto. Então comecei a pensar em escrever canções daquele jeito", dizia Amy Winehouse sobre o estilo para o disco. A cantora Shirley Bassey e o quarteto feminino Shangri-Las foram citadas por Winehouse como inspiração para as faixas de "Back to Black". Ray Charles, Donny Hathaway e Marvin Gaye também foram outras influências, sendo que os dois primeiros ("Ray" e "Mr. Hathaway") foram citados na letra de "Rehab".
O álbum liricamente é um diário aberto sobre seus problemas pessoais, como também revela seu amor obsessivo por Blake Fielder-Civil com quem posteriormente se casou e teve um relacionamento conturbado e controverso. As recusas em ser internada em uma clínica de reabilitação ("Rehab"), a não-aceitação em desistir do amante e a devoção a ele ("Some Unholy War"), as sequelas de um rompimento ("Wake Up Alone"), a confissão de infidelidade ("You Know I'm No Good"), os fracassos em relacionamentos amorosos ("Love Is A Losing Game") e o envolvimento com drogas ("Addicted", última faixa do álbum só que existe em poucas edições, especialmente as internacionais) são os principais temas. A faixa-título retrata a dor da mágoa que Amy sentia pela infidelidade e perda do amante, Blake Fielder-Civil. Quem viu o documentário "Amy" de Asif Kapadia sabe que quando os dois se conheceram, Blake já tinha uma namorada e Amy também tinha um namorado. Ambos passaram momentos juntos, até que um dia, Blake manda uma mensagem a Amy pelo celular dizendo que não queria deixar a sua antiga parceira e que seria melhor eles serem amigos. Apaixonada profundamente por Blake, Amy piorou psicologicamente e bebia excessivamente. Foi esse episódio que inspirou os versos "você volta para ela e eu volto a obscuridade" ("you go back to her and I go back to black").
Até agora, "Back to Black" é considerado o álbum mais importante do século XXI. No Brasil, foram vendidas mais de 500 mil cópias, segundo a ABPD. (Wikipédia)

Veja também as curiosidades sobre o disco no site do G1:
http://g1.globo.com/musica/noticia/2016/10/back-black-faz-10-anos-veja-10-historias-do-disco-de-amy-winehouse.html


"As Canções que Você Fez Pra Mim" (1993) - Maria Bethânia em tributo a Roberto Carlos


"As Canções que Você Fez Pra Mim", álbum de 1993. De Abelha-Rainha para o Rei.


Na época em que este disco da Maria Bethânia foi lançado eu tinha uns 11 anos. Eu nem ligava muito pra Roberto Carlos, mas eu me lembro de uma propaganda da Coca-Cola daquele ano executando como jingle para ela a canção "Emoções" na versão da Maria Bethânia. Em seguida, eu ouvi uma música desse mesmo disco que se tornou um grande hit: "Fera Ferida" que foi tema de abertura da novela homônima da TV Globo com direito aos violinos impactantes e ferozes, fazendo jus à letra. "As Canções Que Você Fez Pra Mim" (Universal Music, 1993) é um disco todo em homenagem a Roberto Carlos e Erasmo Carlos no qual a "Abelha-Rainha" que selecionou o repertório regrava 11 canções da dupla. Idealizado por Max Pierre, na época recém-empossado na gravadora PolyGram (hoje Universal Music) como diretor artístico, produzido pelo Guto Graça Melo e gravado entre Londres (Inglaterra) e Los Angeles (EUA), o álbum vendeu mais de 1 milhão de cópias! Um retorno e tanto da Bethânia à mídia e uma volta por cima da gravadora que passava por um momento difícil. Duas décadas depois, já adulta e fã do Roberto desde a minha pré-adolescência como eu venho dizendo, adquiri esse CD reeditado em 2006. Uma maravilha e recomendo também aos fãs de Roberto e Erasmo.

"As Canções que Você Fez Pra Mim"
Maria Bethânia
(P) 1993 Discos Philips/ PolyGram Discos (hoje Universal Music)
Todas as faixas escritas por Roberto Carlos e Erasmo Carlos

Ouça o álbum completo pelo YouTube ou pelo Spotify (clique nos nomes)

01- As Canções Que Você Fez Pra Mim
Músico(s):
Bill Reichenbach : Trombone
Daniel Higgins : Saxofones
Gary Grant : Trompete
Jaime Alem : Violão
Jerry Hey : Trompete
Jurim Moreira : Bateria
Márcio Lomiranda : Piano
Pedro Ivo Lunardi : Baixo Elétrico
Victor Biglione : Guitarra
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

 
02- Olha
Músico(s):
Erik Hansen : Programação de Piano
Jaime Alem : Violão
Jota Moraes : Piano
Luis Conte : Percussão
Pedro Ivo Lunardi : Baixo Elétrico
Steve Tavaglione : Saxofone
Victor Biglione : Guitarra
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

 
03- Fera Ferida
Músico(s):
Jurim Moreira : Bateria
Pedro Ivo Lunardi : Baixo Elétrico
Victor Biglione : Guitarra
Yutaka Yokokura : Piano
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

04- Palavras
Músico(s):
Erik Hansen : Programação de Piano
Jaime Alem : Violão
Jota Moraes : Piano
Jurim Moreira : Bateria
Pedro Ivo Lunardi : Baixo Elétrico
Victor Biglione : Guitarra
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

05- Costumes
Músico(s):
Guto Graça Mello : Violão
Jurim Moreira : Bateria
Márcio Lomiranda : Piano
Pedro Ivo Lunardi : Baixo Elétrico
Steve Tavaglione : Saxofone
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

06- Detalhes
Músico(s):
Jaime Alem : Violão
Jota Moraes : Piano
Jurim Moreira : Bateria
Luis Conte : Percussão
Pedro Ivo Lunardi : Baixo Elétrico
Victor Biglione : Guitarra
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

07- Você Não Sabe
Músico(s):
Graham Preskett : Violinos
Graham Preskett : Violas de Arco
Jaime Alem : Violão
Pete Jolly : Acordeon
Steve Tavaglione : Oboé
Yutaka Yokokura : Teclados
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

08- Eu Preciso De Você
Músico(s):
Erik Hansen : Programação de Piano
Jaime Alem : Violão
Jota Moraes : Piano
Jurim Moreira : Bateria
Luis Conte : Percussão
Pedro Ivo Lunardi : Baixo Elétrico
Victor Biglione : Violão Aço
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

09- Seu Corpo
Músico(s):
Erik Hansen : Programação de Piano
Jaime Alem : Violão
Jota Moraes : Piano
Jurim Moreira : Bateria
Pedro Ivo Lunardi : Baixo Elétrico
Victor Biglione : Guitarra
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

10- Você
Músico(s):
João Carlos Assis Brasil : Piano
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

11- Emoções
Músico(s):
Bill Reichenbach : Trombone
Daniel Higgins : Saxofones
Gary Grant : Trompete
Jeff Luberman : Contrabaixo
Jerry Hey : Trompete
Ralph Penland : Bateria
Victor Biglione : Guitarra
Arranjador(es):
Graham Preskett e Jaime Alem

Violinos:
Roger Garland, James McLeod, Belinda Bunt, Barry Wilde, Rolf Wilson, Michael de Saulles, Mark Berrow, Benedict Cruft, John Bradbury, Jonathan Evan-Jones, Patrick Kiernan, Pauline Lowbury, Basil Smart, Roy Gillard, Jonathan Strange, David Woodcock, Miranda Fulleylove, John Ronayne, Simon Fischer, Peter Tanfield e Wilfred Gobson

Violas: George, Robertson, Levine Andrade, Stephen Tees, Katie Wilkinson, David Emanuel, Ivo Van Der Werf, Donald McVay, Roger Chase, Michael Cookson, Brian Hawkins e Peter Lale

Cellos: Anthony Pleet, Roger Smith, Martin Robinson, Benjamin Kennard, Paul Kegg, Philip de Groote, David Bucknall e Jonatha Williams

Contrabaixos: Michael Brittain e Simon Benson

sábado, 22 de outubro de 2016

Documentário "Amy" chega ao Brasil em DVD duplo.



Finalmente chega ao Brasil o DVD duplo do elogiado e premiado documentário "Amy" também conhecido como "Amy - A Garota Por Trás do Nome" (On The Corner/ Universal Music, 2015), um filme dirigido por Asif Kapadia que conta a história da cantora inglesa Amy Winehouse (1983-2011), seis vezes vencedora do Grammy. O longa reúne videos amadores gravados por pessoas próximas à artista, depoimentos de familiares, amigos e da própria cantora em entrevistas e também videos do assédio que ela sofreu dos paparazzi e da imprensa em geral.
Amy teve uma vida cheia de alegrias, glórias, dramas familiares e controvérsias. Ela era uma artista que capturou atenção e elogios do mundo. Apesar de bem-sucedida, a sua carreira foi muitas vezes ofuscada por seus problemas pessoais. O conturbado relacionamento com Blake Fielder-Civil, o seu abuso de substâncias psicoativas e a constante perda de peso tornaram-se assuntos recorrentes nos tabloides e culminaram em seu afastamento da indústria fonográfica em 2008. A cantora morreu de overdose de álcool após um período de abstinência. A quantidade de álcool encontrada no sangue de Amy era cinco vezes maior que o limite legal para dirigir.
Amy Winehouse tinha 27 anos e apenas dois álbuns de estúdio lançados ("Frank", 2003 e "Back To Black", 2006). Mesmo com a carreira breve, Amy foi influência para grandes nomes da nova geração da música pop mundial que atualmente dominam as paradas de sucesso.
O DVD extra apresenta imagens inéditas, performances acústicas de "Rehab", "Love Is A Losing Game" e "You Know I'm No Good", comentários de Asif Kapadia e seus colaboradores e dois trailers do filme. Imperdível.

Zeca Pagodinho lança "Toda a Hora" da terceira edição do Quintal do Pagodinho



Mais uma edição do "Quintal do Pagodinho" na área! O primeiro videoclipe publicado do projeto é o de "Toda a Hora" escrita por Toninho Geraes e Moacyr Luz. O CD e o DVD do "Quintal do Pagodinho 3" será lançado em CD e DVD pela Universal Music. Com a direção de Joana Mazzucchelli e produção musical de Rildo Hora, o "Quintal" conta com várias participações superespeciais, como Maria Bethânia, Maria Rita, Zélia Duncan, João Bosco, Paulinho da Viola, entre outros.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Morreu o artista sacro Cláudio Pastro


Cláudio Pastro (1948-2016)

Morreu na madrugada desta quarta-feira (19 de outubro) aos 68 anos o artista sacro Cláudio Pastro, em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC). Ele estava internado há 15 dias no hospital Oswaldo Cruz na capital paulista. O corpo foi velado no mosteiro Nossa Senhora da Paz em Itapecerica da Serra, interior de São Paulo, onde foi enterrado às 16 horas de hoje (20 de outubro).
Claudio Pastro era um dos nomes mais importantes da arte sacra não só no Brasil, mas no mundo. Ele revitalizou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida em 2008. Ele também ilustrou capas de bíblias e de CD's de cantos litúrgicos, ambos lançados pela editora Paulus. Pastro foi responsável por ilustrar capelas, igrejas, catedrais e mosteiros pelo Brasil e pelo mundo. Em 2013 confeccionou mais de 20 peças feitas de latão banhadas em ouro e prata para a visita do Papa Francisco em ocasião da celebração final da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e de sua visita à Aparecida, em São Paulo. Sua obra mais recente foi inaugurada no Santuário Nacional no dia 8 de outubro deste ano que foi o monumento em homenagem aos 300 anos do encontro de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba do Sul. A obra idêntica também foi inaugurada nos jardins do Vaticano com a presença do Papa Francisco em setembro. A medalha em homenagem à Nossa Senhora Aparecida lançada no Santuário Nacional no dia 12 de outubro, o dia da padroeira do Brasil, também leva a assinatura do artista.
Cláudio Pastro deixou aqui na terra suas inúmeras belas obras.

"O Bom Pastor", de Cláudio Pastro

Veja também uma postagem que eu tinha feito sobre Cláudio Pastro em março de 2014:
http://jotadejeane.blogspot.com.br/2014/03/claudio-pastro-o-michelangelo-brasileiro.html



Fontes:
Jornal Folha de São Paulo
Portal Católico

Video: reportagem do TJ Aparecida da TV Aparecida sobre a morte de Cláudio Pastro.

domingo, 16 de outubro de 2016

Dorina celebra seu aniversário com 20 anos de primeiro disco e projeto pelos 70 anos de Aldir Blanc


Dorina (à direita) e a filha, a também cantora Bia Aparecida

A cantora Dorina tem muitos motivos para comemorar o seu aniversário este ano neste dia 16 de outubro. Sua estreia fonográfica completa 20 anos e foi com o disco "Eu Canto Samba" lançado pela Leblon Records. Foi Paulinho da Viola, o autor da faixa-título, que revelou Dorina ao público. O seu primeiro álbum lhe custou o Prêmio Sharp de revelação na categoria samba. Apresentou por quase um ano com o show "Eu canto samba" nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Recife.


Capa do CD "Eu Canto Samba" de 1996



E ainda este ano Dorina fez temporada com o espetáculo "Dorina canta Sambas de Aldir e Ouvir - 70 Anos de Aldir Blanc", que estreou no Teatro Municipal Ziembinski, na Tijuca, Rio de Janeiro em comemoração dos 70 anos do compositor Aldir Blanc. No show, Dorina inclui várias de suas obras como "O bêbado e a equilibrista", "Casa de Marimbondo" e "Navalha", todas em parceria com João Bosco, "Imperial" (com Wilson das Neves) e ainda duas parcerias com Maurício Tapajós, além de inéditas como "Gordo" (em homenagem a Maurício Tapajós) e "Pretinho Básico", composta especialmente para a cantora. Logo logo, o show será registrado em CD e DVD, da mesma forma que aconteceu com "Sambas de Almir" (2003) e "Sambas de Luiz" (2013) em tributo aos sambistas Almir Guineto e Luiz Carlos da Vila (1949-2008), respectivamente, porém ambos foram lançados apenas em CD. Inclusive eu tive o prazer de receber da própria cantora o CD  "Sambas de Luiz" autografado por ela. E mais: neste domingo, Dorina vai comemorar seu aniversário na "Roda dos Suburbanistas"com a Nina Rosa, outra aniversariante do dia 16 de outubro, e Grupo Saravá na Lona Cultural João Bosco, localizada no bairro Vista Alegre, na capital carioca.



Dorina e Aldir Blanc



♥ Muitas felicidades e muito sucesso pela frente, Dorina. Parabéns! ♥

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

"Changes" da banda Black Sabbath na versão brilhante de Charles Bradley

Capa do CD "Changes" de Charles Bradley

Antes de ser descoberto, o cantor americano de soul e funk Charles Bradley imitava o James Brown (1933-2006). Aos 67 anos (ele completará 68 no dia 5 de novembro) e revelado tardiamente ao estrelato, este ano Bradley lança o seu terceiro CD, "Changes" pela gravadora independente Daptone Records. Os dois primeiros foram "No Time For Dreaming" (2011) e "Victim of Love" (2013). O seu mais recente álbum tem como carro-chefe a faixa-título que é uma brilhante reedição de um clássico de 1972 do grupo Black Sabbath. A canção da banda britânica de hard rock que era uma balada (estilo musical que se refere à música lenta ou romântica) executada ao piano e Mellotron (um teclado eletromecânico muito usado nos anos 60 e 70) por Tommy Iommi e baixo por Geezer Butler e cantada pelo vocalista Ozzy Osbourne converte-se em um soul clássico influenciado na black music do final dos anos 1960.
O videoclipe de divulgação mostra Charles Bradley reagindo aos versos da canção. Para o cantor que esteve no Brasil em maio de 2015 para um show em São Paulo, a letra da autoria em conjunto de Ozzy Osburne, Tony Iommi, Gezzer Butler e Bill Ward, integrantes da banda, traz lembranças pessoais. "Eu penso na letra de forma muito próxima quando eu canto 'Changes' e fico emocionado. Ela me faz pensar na minha mãe e nas mudanças na minha vida desde que ela morreu."
Segundo o diretor Eric Feigenbaum, a princípio o vídeo deveria ser gravado na Times Square, a famosa avenida de Nova Iorque, com o cantor interpretando a música, mas as imagens do cantor reagindo à canção falaram mais alto. "Só filmamos uma vez. No final do take, todo mundo na sala estava segurando as lágrimas."
No Brasil, a releitura de "Changes" faz parte da trilha sonora da novela "Sol Nascente" da Rede Globo.

Fonte: site Revista Rolling Stone Brasil

"Changes"
escrita por Ozzy Osburne, Tony Iommi, Gezzer Butler e Bill Ward
interpretada por Charles Bradley
(P) 2016 Daptone Records/Dunham Records

I feel unhappy
Eu me sinto infeliz
I feel so sad
Eu me sinto tão triste
I have lost the best friend
Eu perdi minha melhor amiga
That I ever had
Que eu já tive

She was my woman
Ela era minha mulher
I loved her so
Eu a amava tanto
But it's too late now
Mas agora é tarde demais
I've let her go
Eu a deixei partir

I'm going through changes
Eu estou passando por mudanças
I'm going through changes (in my life)
Eu estou passando por mudanças (em minha vida)

We shared the years
Nós compartilhamos os anos
We shared each day
Nós compartilhamos cada dia
In love together
Nos amando juntos
We found a way
Encontramos um caminho

But soon the world
Mas logo o mundo
Had its evil way
Tomou seu rumo maldito
My heart was blinded
Meu coração estava cego
Love went astray
O amor se perdeu

I'm going through changes
Eu estou passando por mudanças
I'm going through changes (in my life)
Eu estou passando por mudanças (em minha vida)

It took so long
Levou muito tempo
To realize
Pra perceber
That I can still hear
Que eu ainda posso ouvir
Her last goodbyes
Seu último adeus
Now all my days
Agora todos os meus dias
Are filled with tears
Se encheram de lágrimas
Wish I could go back
Quem dera se eu pudesse voltar atrás
And change these years
E mudar aqueles anos

I'm going through changes
Eu estou passando por mudanças
I'm going through changes
Eu estou passando por mudanças


"Hotline Bling" - Drake


Você costumava a ligar para o meu celular
Tarde da noite quando precisava do meu amor
Eu sei quando aquele telefone toca
Só pode significar uma coisa


"Hotline Bling" é a música do rapper canadense Drake gravada em 2015 e incluída em seu quarto álbum, "Views" (Universal Music, 2016). A canção que é da autoria do próprio Drake em parceria com Nineteen85 que também a produziu tem como base instrumental (o que mais me chamou a atenção em "Hotline Bling") o trecho de "Why Can't We Live Together", música de 1972 do cantor de black music Timmy Thomas que no Brasil fez parte da trilha sonora da novela "Cavalo de Aço" (1972) da Rede Globo.


Trecho do videoclipe de "Hotline Bling" que virou meme nas redes sociais 

"Hotline Bling" 
escrita por Aubrey Drake Graham e Anthony Paul "Nineteen85" Jefferies
Interpretada por Drake
Sample:"Why Can't We Live Together", escrita por Timmy Thomas
(P) 2015 Young Money/Cash Money / Republic/ Universal Music Group



You used to call me on my, you used to, you used to
Você costumava a me, você costumava a, você costumava a
You used to call me on my cell phone
Você costumava a ligar pro meu celular
Late night when you need my love
Tarde da noite quando precisava do meu amor
Call me on my cell phone
Você ligava pro meu celular
Late night when you need my love
Tarde da noite quando precisava do meu amor
I know when that hotline bling
Eu sei quando aquele telefone toca
That can only mean one thing
Só pode significar uma coisa
I know when that hotline bling
Eu sei quando aquele telefone toca
That can only mean one thing
Só pode significar uma coisa

Ever since I left the city, you
Desde que eu deixei a cidade, você
Got a reputation for yourself now
Construiu uma reputação para si mesma
Everybody knows and I feel left out
Todo mundo sabe e eu me sinto excluído
Girl you got me down, you got me stressed out
Garota, você me deixou triste, você me deixou estressado
Cause ever since I left the city, you
Porque desde que eu deixei a cidade, você
Started wearing less and goin' out more
Começou a usar menos roupas e a sair mais
Glasses of champagne out on the dance floor
A tomar taças de champanhe na pista de dança
Hangin' with some girls I've never seen before
Você anda com garotas que eu nunca vi antes

You used to call me on my cell phone
Você costumava a ligar pro meu celular
Late night when you need my love
Tarde da noite quando precisava do meu amor
Call me on my cell phone
Você ligava pro meu celular
Late night when you need my love
Tarde da noite quando precisava do meu amor
I know when that hotline bling
Eu sei quando aquele telefone toca
That can only mean one thing
Só pode significar uma coisa
I know when that hotline bling
Eu sei quando aquele telefone toca
That can only mean one thing
Só pode significar uma coisa

Ever since I left the city, you, you, you
Desde que eu deixei a cidade, você
You and me we just don't get along
Você e eu não nos entendemos mais
You make me feel like I did you wrong
Parece que eu te tratei mal
Going places where you don't belong
Você indo a lugares a que não pertence
Ever since I left the city, you
Desde que eu deixei a cidade, você
You got exactly what you asked for
Você conseguiu exatamente o que queria
Running out of pages in your passport
Você está ficando sem páginas no seu passaporte
Hanging with some girls I've never seen before
E andando com garotas que eu nunca tinha visto antes

You used to call me on my cell phone
Você costumava a ligar pro meu celular
Late night when you need my love
Tarde da noite quando precisava do meu amor
Call me on my cell phone
Você ligava pro meu celular
Late night when you need my love
Tarde da noite quando precisava do meu amor
I know when that hotline bling
Eu sei quando aquele telefone toca
That can only mean one thing
Só pode significar uma coisa
I know when that hotline bling
Eu sei quando aquele telefone toca
That can only mean one thing
Só pode significar uma coisa

These days, all I do is
Nesses dias, tudo que eu faço é
Wonder if you bendin' over backwards for someone else
Imaginar se você está fazendo tudo por outro alguém
Wonder if your rollin' over backwoods for someone else
Imaginar se você está enrolando para o outro alguém
Doing things I taught you
Fazendo coisas que eu ensinei a você
Gettin' nasty for someone else
Ficando safada com outro alguém
You don't need no one else
Você não precisa de outro alguém
You don't need nobody else, no
Você não precisa de mais ninguém, não
Why you never alone
Por que nunca está sozinha?
Why you always touching road
Por que você está sempre saindo?
Used to always stay at home, be a good girl
Você costumava ficar em casa, ser uma boa moça
You was in the zone
Você ficava no clima
You should just be yourself
Você devia ser você mesma
Right now, you're someone else
Agora mesmo, você está sendo outra pessoa.

You used to call me on my cell phone
Você costumava a ligar pro meu celular
Late night when you need my love
Tarde da noite quando precisava do meu amor
Call me on my cell phone
Você ligava pro meu celular
Late night when you need my love
Tarde da noite quando precisava do meu amor
I know when that hotline bling
Eu sei quando aquele telefone toca
That can only mean one thing
Só pode significar uma coisa
I know when that hotline bling
Eu sei quando aquele telefone toca
That can only mean one thing
Que só pode significar uma coisa
Ever since I left the city...
Desde que eu deixei a cidade...

Karinah mostra seus cantinhos preferidos em Balneário Camboriú no programa "Mistura"

Karinah com a apresentadora do "Mistura" Camille Reis

Neste sábado (08/10/2016) foi ao ar no programa "Mistura" apresentado por Camille Reis na RBS TV (afiliada da Rede Globo em Santa Catarina) a reportagem com a cantora Karinah, paranaense radicada em Santa Catarina. Além de ser entrevistada pela Camille no Mercado Público daqui de Itajaí, foi "dar um rolê" de carro com a apresentadora pelos seus lugares preferidos da cidade vizinha que eu também adoro (♥), Balneário Camboriú, onde ela reside. O passeio começou com a orla da Avenida Atlântica onde, segundo a cantora, tem "cheiro de doce de leite" devido à quantidade de quiosques de churros de doce de leite. "Cada barraquinha dessa aqui eles vendem água de coco, churros..." disse a vencedora do Troféu Samba É Tudo de Bom de melhor cantora revelação do samba do antigo programa "Dorina Ponto Samba" da Rádio Nacional AM do Rio de Janeiro em 2013. E completa: "A Maria Gadu que sempre falava que [cada vez que] ela lembra de Balneário Camboriú ela lembra do churros, do cheiro do doce de leite". Caramba, quer dizer que eu não sou a única a pensar assim, rs rs.
A próxima parada foi no deck da Barra Norte e uma pausa para um dos cafés mais fancy de Balneário Camboriú onde Karinah revela que coxinha é uma de suas perdições e, com a Camille, tomou shake com sorvete acrescentado com biscoitos tipo Negresco e barrinha chocolate. Delícia... E para encerrar, o Morro do Careca, o mais maravilhoso mirante da cidade, preferido pelos praticantes do parapente e apreciado por quem ama ver o pôr do sol, o Balneário de cima e um pouco da Praia Brava. Assistam.

O programa "Mistura com Camille Reis" da RBS TV vai ao ar todo sábado às 14 horas, depois do Jornal Hoje.

Vídeo: Entrevista com Karinah no Mercado Público de Itajaí (link depois da foto)



http://gshow.globo.com/RBS-TV-SC/Mistura-com-Camille-Reis/noticia/2016/10/roda-de-samba-anima-o-mistura-com-camille-reis.html


Vídeo: Passeando com Karinah

http://gshow.globo.com/RBS-TV-SC/Mistura-com-Camille-Reis/noticia/2016/10/cantora-mostra-seus-cantinhos-preferidos-em-balneario-camboriu.html

terça-feira, 4 de outubro de 2016

"Little Girl Blue" - Janis Joplin


Sente-se
E conte nos dedos
Eu não sei o que mais lhe resta a fazer?
E eu sei como você se sente
E eu sei que você não encontra mais razão para continuar
E sei que você se sente cansada
Meu bem, prossiga e sente-se
Eu quero que você conte nos dedos
Minha tristonha, minha frustrada 
Minha garotinha triste


Hoje faz 46 anos da morte da cantora Janis Joplin. Em memória disso, relembramos a canção "Little Girl Blue". O documentário lançado este ano que leva o nome da música retrata a Janis fora dos palcos: confiável e poderosa, mas doce, traumatizada e triste. O longa ficou em cartaz em pouquíssimos cinemas aqui no Brasil (aqui em Santa Catarina, apenas na capital, Florianópolis), mas eu o vi em um desses sites de filmes online. "Little Girl Blue" na versão da rainha do rock e com algumas alterações na letra e na melodia fez parte do LP "I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again, Mama!" (CBS/Sony Music) lançado em 1969, o primeiro álbum solo da Janis Joplin logo depois de ter deixado o grupo Big Brother And The Holding Company, o único em sua frustrada parceria com a banda Kozmic Blues e o último disco lançado da cantora em vida (o álbum "Pearl" gravado em 1970 foi lançado 3 meses após a sua morte). "Little Girl Blue" é uma releitura da canção escrita por Richard Rodgers (música) e Lorenz Hart (letra) para o musical da Broadway "Jumbo" que entrou em cartaz em 1935. Em 1962 o musical ganhou uma adaptação cinematográfica intitulada "Billy Rose's Jumbo" (no Brasil, "A Mais Querida do Mundo"). O arranjo na versão de Janis é do músico Gabriel Mekler (1942-1977) com a curiosa inclusão da orquestra de cordas em um dos discos da cantora. A canção já foi regravada por vários artistas, como Nina Simone, Frank Sinatra, The Carpenters, Diana Ross, Sarah Vaughan e Louis Armstrong.



Capa original do LP "I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again, Mama!"

Capa brasileira do LP "I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again, Mama!"


Little Girl Blue
Música: Richard Rodgers
Letra: Lorenz Hart
Intérprete: Janis Joplin
(P) 1969 Columbia Records/ CBS Records, Columbia Broadcasting System / Sony Music Entertainment Group



Sit there, count your fingers
What else, what else is there to do?
Oh, and I know how you feel
I know you feel that you're through
Oh ah-wah-ah sit there, hmm, count, ah, count your little fingers
My unhappy, oh, little girl, little girl blue, yeah

Oh sit there, oh count those raindrops
Oh, feel'em falling down, honey, all around youedor
Honey, don't you know it's time?
I feel it's time
Somebody told you, 'cause you got to know
That all you ever gonna have to count on
Or gonna wanna lean on
It's gonna feel just like those raindrops do
When they're falling down, honey, all around you
Oh, I know you're unhappy

Oh sit there, ah, go on, go on
And count your fingers
I don't know what else, what else
Honey, have you got to do
And I know how you feel
And I know you ain't got no reason to go on
And I know you feel that you must be through
Oh honey, go on and sit right back down
I want you to count, oh, count your fingers
Ah, my unhappy, my unlucky
And my little, oh, girl blue
I know you're unhappy
Ooh ah, honey, I know
Baby, I know, just how you feel



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

"Meu Refrigerador Não Funciona" - Os Mutantes



Capa do LP "A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado" de 1970.

O meu refrigerador não funciona
O meu refrigerador não funciona
Eu tentei tudo
Eu tentei de tudo
Não funciona
Não, não, não
O meu, o meu
O meu refrigerador não funciona


Eu sempre gostei dessa música d'Os Mutantes, muito mais por causa da Rita Lee representando a Janis Joplin (eu que adoro a Janis) no início dela, mas eu nunca entendi o sentido da letra, até que eu fui procurar no Google e encontrei um texto em um arquivo em PDF que por sinal é um trabalho universitário sobre a representação da juventude dos anos de 1968 a 1971. E esse texto também faz uma citação a canção bilíngue "Meu Refrigerador Não Funciona" dos Mutantes, uma crítica velada ao consumismo que "é realizada com gritos de lamento por conta de um aparelho eletrodoméstico quebrado. Aproveitando a fama da cantora Janis Joplin e do exagero tipicamente tropicalista, o trio compõe uma faixa, com duração de 6 minutos, para tratar de uma relação “doentia” com os bens de consumo. Tal grande febre consumista é resultante das relações estreitas com os Estados Unidos da América durante os chamados 'Anos Dourados' " (clique aqui para o texto na íntegra).
Para descontrair: hoje em dia, ao cantarolar a música, dá pra trocar o "refrigerador" da letra por smartphone , as coberturas 3G e 4G e aplicativos como Whatsapp.


Meu Refrigerador Não Funciona
escrita por Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias
interpretes:Os Mutantes
(P) 1970 Polydor Discos / Universal Music Brasil

Festa de Lançamento do "Clube do Samba" (Fantástico, 1979)

"Meninos da Mangueira" - Ataulpho Jr. e Diogo Nogueira no programa "Samba da Gamboa" na TV Brasil