"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

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quinta-feira, 3 de março de 2016

"Amy" vence o Oscar de Melhor Documentário



Não foi surpresa. Depois de ter recebido vários prêmios, como o Grammy, o  BAFTA (o Oscar do cinema britânico) e o Critics' Choice, o filme "Amy" dirigido por Asif Kapadia (de "Senna") venceu o Oscar de melhor documentário. O longa retrata a vida da cantora britânica Amy Winehouse, marcada pelo sucesso, pelos problemas de bulimia e pelo vício do álcool e das drogas.
O documentário abre com o vídeo caseiro com a Amy adolescente demonstrando acidentalmente o seu talento vocal cantarolando o "Happy Birthday" ("Parabéns Pra Você") para a amiga Lauren Gilbert. Aos 18, ela já fazia shows na Inglaterra e, com o tempo, passou a ganhar fama. Porém, o sucesso mundial aconteceu com o álbum "Back to Black" que recebeu vários Grammy's, incluindo de Melhor Álbum.
O filme foi produzido em 2015 pela Universal Music, Playmaker Films e Krishwerkz Entertainment, e distribuído pela Altitude Film Distribution no Reino Unido. A trilha sonora instrumental é assinada pelo músico brasileiro Antônio Pinto, filho do cartunista Ziraldo. "Amy" foi lançado primeiramente em julho do mesmo ano nos cinemas britânicos. No Brasil, estreou dois meses mais tarde em algumas capitais do país, incluindo Florianópolis em Santa Catarina, pela rede Cinemark.

Vídeo com Amy Winehouse aos 14 anos cantando "Happy Birthday to You" ("Parabéns Pra Você").  Mirou em Marilyn Monroe e acertou em Sarah Vaughan. De repente, o talento.



Controvérsias

Quem não gostou nada do documentário foi a família da cantora, em particular o Mitch Winehouse, o pai. O motivo é que, à exceção da avó, Cynthia Winehouse, a família é mal retratada na produção e Mitch é apontado como um pai imprudente e ausente. Outro motivo é que, segundo o Mitch, o longa era "um retrato unidimensional, miserável e enganador" da filha. Porém, ele disse que os fãs da cantora deveriam considerar assistir ao filme pelas raras e inéditas imagens e arquivos de sua filha, mas não prestar nenhuma atenção ao retrato geral do filme, que ele rotulou como "absurdo".
No domingo em que "Amy" ganhou o Oscar, Mitch voltou a alfinetar a obra. No Twitter ele publicou: "Sempre orgulhoso do meu bebê. Amy não vai ganhar um Oscar, contudo. Somente Asif Kapadia. Tudo isso é sobre ele... Asif. Ele tem enganado todo mundo. Eu não vou mudar minha posição só porque o filme ganhou o Oscar. Ele é um retrato negativo, rancoroso e enganoso. Nós vamos consertar isso.". O pai havia afirmado que ele mesmo produziria o filme sobre Amy ainda este ano.
Ao ganhar o prêmio, o diretor Asif Kapadia discursou:
"Este filme é sobre a Amy. Foi feito para mostrar ao mundo quem ela realmente era. Não uma pessoa de tablóides, mas uma garota linda, uma alma maravilhosa, engraçada, inteligente, graciosa... alguém especial, alguém que necessitava cuidado.".

Polêmicas à parte, eu tive a primeira oportunidade de assistir ao documentário pelo Multishow neste sábado (27/02). Eu, como fã da Amy, espero ver de novo. Foi um ótimo trabalho e os prêmios foram merecidos. Os videos raros, a cena da gravação de sua voz para "Back to Black" e a Amy citando ao longo do filme Tony Bennett, Carole King, James Taylor e Dinah Washington como suas influências, entre outros arquivos. Muito bacana!

fontes:
Site Zero Hora
Adoro Cinema
UOL







Festa de Lançamento do "Clube do Samba" (Fantástico, 1979)

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