"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

Elsa (Frozen) ♥

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Os 20 anos do primeiro álbum do Padre Marcelo Rossi, "Músicas Para Louvar Ao Senhor"

Postagem do dia de Corpus Christi 



Sim, o primeiro álbum do Padre Marcelo Rossi completa duas décadas este ano!
"Músicas para Louvar Ao Senhor" é o primeiro álbum ao vivo do Padre Marcelo Rossi lançado em Setembro de 1998 pela gravadora PolyGram (hoje Universal Music). Foi gravado nos dias 18 e 19 de Julho de 1998, durante as missas realizadas no Santuário Terço Bizantino (hoje Santuário Nossa Senhora Mãe de Deus), localizado em Interlagos, zona sul de São Paulo.
Padre Marcelo Rossi é conhecido por pregar a palavra de Deus com entusiasmo e adotar danças e coreografias típicas do movimento Renovação Carismática Católica, a RCC, em celebrações religiosas e até por incluir músicas evangélicas no repertório. Sua forma inovadora de conduzir uma missa superlotava paróquias, o que despertava interesse na mídia que transformou o sacerdote em um astro da noite para o dia. Para divulgar a mensagem de Jesus para o Brasil inteiro, decidiu registrar um desses eventos recordistas de público num disco:"Músicas para Louvar Ao Senhor". Por outro lado, muitos católicos tradicionalistas e seguidores de outras religiões cristãs o criticavam pela superexposição e por "desvirtuar as práticas católicas, transformando missa em megashow".
Querelas à parte, "Músicas Para Louvar Ao Senhor" vendeu mais de 3.300.000 cópias, conquistando o disco triplo de diamante, se tornando o mais vendido do país e o mais vendido da história da música brasileira desbancando o "Xou da Xuxa 3" (Som Livre, 1988) e também sendo responsável por repopularizar a RCC no Brasil. A renda obtida pelos discos vendidos foi destinada às dez obras carentes da Miltra Diocesana de Santa Amaro, como garantido na contracapa do CD. As canções que se destacaram nas rádios foram a dançante "Erguei As Mãos / O Senhor Tem Muitos Filhos" (domínio religioso), "Basta Querer" (de Jorge Guedes) que é uma regravação do cantor evangélico Carlinhos Felix e "Anjos de Deus" (de Eliseu Gomes).


"Músicas Para louvar Ao Senhor"
Padre Marcelo Rossi
(P) 1998 Mercury Records / PolyGram do Brasil (hoje Universal Music Brasil)
Ouça o álbum completo pelo Spotify (para o acesso gratuito, recomendado pelo computador ou notebook):
https://open.spotify.com/album/4FseweALZQYcjARS34QeuQ
Ficha técnica: Wikipédia
Discogs

1 Quero Mergulhar Nas Profundezas
Escrita por Timbó

2 Corsa
Escrita por  Benedito Carlos Gomes

3 Espírito
Escrita por  Julio Figueiró Jr.

4 Basta Querer
Escrita por  Jorge Guedes

5 Senhor, Põe Teus Anjos Aqui
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi

6 Mãe, Mãe, Mãe
Escrita por Célio Peres Esteves

7 Reunidos Aqui
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi

8 Anjos De Deus
Escrita por Eliseu Gomes

9 Quem É Esta Que Avança Como A Aurora
Escrita por Domingos Sávio de Oliveira

10 Palmas Para Jesus
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi

11 A Alegria (Aeróbica do Senhor)
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi

12 Pot-pourri - Festinha Para Jesus 
a) Eu Tenho Um Barco
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi

b) O Nome De Jesus E Doce
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi

c) Dê Um Sorriso Só
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi

d) Senhor Me Queima
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi

e) Desde O Nascer Ao Pôs-do-sol
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi

f)Quem É Este Povo
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi

13 Erguei As Mãos / Senhor Tem Muitos Filhos
domínio religioso
Arranjo e adaptação: Pe. Marcelo Rossi


Produzido por Newton D'Ávila
Gravado ao vivo no Santuário Terço Bizantino, São Paulo, nos dias 18 e 19 de julho de 1998.
Mixado na Unidade Móvel De Gravação Audiomobile

João de Freitas Coelho Neto – guitarra
Jésus Álbano de Souza – guitarra
Nelson Ricardo Quintal – baixo
Romeu José Corsi – baixo
Anderson Amaral Haro – bateria
Daniel Romagado – teclado
Antônio Carlos – vocal de apoio
Marcos Arthur – vocal de apoio e projeto gráfico
Maria Martha – vocal de apoio
Egídio Conde – supervisão técnica, engenheiro de gravação e masterização
Luiz Leme – engenheiro de gravação, edição e mixagem
Julian Conde e Fernando Conde – assistentes
Newton D'Ávila – mixagem e produção
Wagner Malagrine – fotografia

sábado, 26 de maio de 2018

"Flor da Idade" - Chico Buarque



"Flor da Idade" pra mim é uma das melhores músicas de Chico Buarque, inclusive pela parte melódica e pela inclusão da orquestra de cordas em massa. A canção fala sobre a descoberta do amor e da sexualidade na adolescência (flor da idade) de forma bem humorada. O final da música é uma intertextualidade do poema "Quadrilha" de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) que é uma ciranda de amores. Só que Chico Buarque teve que se explicar à Censura por incluir um casal homossexual ("Paulo que amava Juca...") no meio da tal quadrilha, o que causava um certo escândalo na época. Isso foi realizado através dos advogados da gravadora do cantor, já que o próprio, um dos nomes na lista dos mais perseguidos pela Ditadura Militar, se recusava a dialogar diretamente com a Censura (Site Oficial Chico Buarque)
Seu primeiro registro foi em 1973 para o filme "Vai Trabalhar, Vagabundo" de Hugo Carvana (1937-2014). Em seguida, foi gravado para o álbum "Chico Buarque & Maria Bethânia Ao Vivo" (Phonogram/Universal Music, 1975) e incluído em 1977 para a peça "Gota D'Água" de Chico e Paulo Pontes (1940-1976) estrelada por Bibi Ferreira.

"Flor da Idade"
Escrita e interpretada por Chico Buarque
©1973 Marola Edições Musicais
(P) 1975 Discos Philips/ Phonogram do Brasil (hoje Universal Music Brasil)
http://www.chicobuarque.com.br/letras/flordaid_75.htm

A gente faz hora, faz fila na vila do meio dia
Pra ver Maria
A gente almoça e só se coça e se roça e só se vicia
A porta dela não tem tramela
A janela é sem gelosia
Nem desconfia
Ai, a primeira festa, a primeira fresta, o primeiro amor

Na hora certa, a casa aberta, o pijama aberto, a família
A armadilha
A mesa posta de peixe, deixa um cheirinho da sua filha
Ela vive parada no sucesso do rádio de pilha
Que maravilha
Ai, o primeiro copo, o primeiro corpo, o primeiro amor

Vê passar ela, como dança, balança, avança e recua
A gente sua
A roupa suja da cuja se lava no meio da rua
Despudorada, dada, à danada agrada andar seminua
E continua
Ai, a primeira dama, o primeiro drama, o primeiro amor

Carlos amava Dora que amava Lia que amava Léa que amava Paulo
Que amava Juca que amava Dora que amava Carlos que amava Dora
Que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava
Carlos amava Dora que amava Pedro que amava tanto que amava
a filha que amava Carlos que amava Dora que amava toda a quadrilha.


"Flor da Idade" 
(de um programa de TV exibido em 1976 e incluído no DVD "Bastidores", EMI/Universal Music, 2005)

"Louvemos o Senhor" - o primeiro programa de 1995


Eu sempre ouço falar na premiação da música católica "Louvemos o Senhor" e nos álbuns homônimos com vários clássicos da música religiosa interpretados por vários cantores do gênero. Há pouco, em uma das minhas procuras no Google, descobri uma preciosidade em formato de vídeo disponibilizado pela própria Rede Século 21 no YouTube: o primeiríssimo episódio do programa "Louvemos o Senhor" exibido em 1995 pela RedeVida que só transmitia_e vem transmitindo_ livremente em poucas áreas do Brasil. Na época, antena parabólica ou TV a cabo era artigo de luxo pra nós da família Martins e, mesmo que houvesse, eu não teria interesse em assistir aos canais católicos, já que eu era uma adolescente totalmente desligada da religião, mas não transviada, e ia às missas empurrada pelos meus pais [risos]. TV a cabo na nossa família para ter acesso aos canais católicos, só a partir do final de 2011.
"Louvemos o Senhor" é o programa dominical televisivo de auditório produzido pela Associação do Senhor Jesus, esta fundada pelo Padre (e guerreiro de verdade) Eduardo Dougherty (registrado Edward John Dougherty), americano de Nova Orleans e radicado no Brasil na cidade de Valinhos, São Paulo. Ele vai ao ar todo domingo das 9 da manhã ao meio-dia e a segunda parte das 13 às 17 horas, sendo que às 16 horas a atração é encerrada com uma missa. O primeiro programa apresentado pelo teólogo, escritor e cantor Antônio Kater Filho foi transmitido no domingo de Assunção de Nossa Senhora, em 13 de agosto de 1995, pela RedeVida. Porém, a partir de 1999, "Louvemos o Senhor" passou a ser veiculado pela recém-nascida TV Século 21 (hoje Rede Século 21 que eu só posso assistir pela internet) e está ao ar até hoje. O objetivo do programa é evangelizar e entreter através da televisão com conteúdo cristão de louvor, adoração, palestras e música. Um dos momentos mais marcantes do programa aconteceu em 1999 (já na então TV Século 21) quando o rei Roberto Carlos marcou presença e cantou com os padres Antônio Maria e Eduardo Dougherty a canção "Cura, Senhor" (de Suely de Faria Teixeira) (clique aqui). Roberto Carlos foi um dos poucos artistas midiáticos a se apresentar no programa.
O primeiro episódio começa contando a história de como surgiu a Associação do Senhor Jesus em 1979 e, em seguida, demonstrou seus projetos televisivos, como o primeiro programa católico da TV brasileira, o "Anunciamos Jesus" inaugurado no dia 4 de junho de 1983 (clique aqui) e existente até hoje, "A Palavra de Deus", um programa diário matinal de cinco minutos (se eu não estou errada foi retransmitido pelo SBT ou pela Band, pois eu me lembro do jingle da abertura cantado por um coral: "a palavra de Deus, a palavra de Deus, a palavra de Deeeus...") e a minissérie "Ele Vive" produzida em 1994, exibida dois anos mais tarde pela CNT e estrelado pelo ator Denis Derkian (da novela "Sinhá Moça",  Rede Globo, 1986) no papel de Jesus Cristo (eu só passei a conhecer esta e outra minissérie, "A Última Semana", também protagonizado por Denis, na Semana Santa deste ano, assistindo-lhes pelo site da Rede Século 21). Outro fato curioso está nos intervalos comerciais: a chamada da minissérie "Irmã Catarina" protagonizada pela atriz Myrian Rios ("Irmã Catarina" foi exibida em 1996 pela CNT depois de algum tempo na gaveta da ASJ e reprisada em 2006 na TV Século 21/Rede Século 21) e as vendas de kits com uma fita de videocassete cristã e três fitas cassetes de palestras, orações ou novenas através do telefone... 011-1406 (zero-onze-quatorze-zero-meia), aquele conhecido pelos seus comerciais doidões e surreais de produtos internacionais [risos]. Mas neste caso, os produtos da Associação do Senhor Jesus vendidos pelo tal telefone, de surreais e doidões não tinham nada: eram belos projetos de evangelização. E na compra de cada kit, o cliente levaria gratuitamente os cinco livros de cânticos "Louvemos o Senhor" edição de 1995.
O evento inaugural foi animado pela banda Rainha da Paz que executou músicas que eu só passei a conhecê-las posteriormente nas vozes dos padres Marcelo Rossi e Fábio de Melo, como "A Alegria Está no Coração (Aeróbica do Senhor)" (domínio religioso), "Eis Que Faço Novas Todas As Coisas" (de Eugênio Jorge) e "Quem É Essa Que Avança Como Aurora" (de Domingos Sávio de Oliveira), esta executada durante a chegada da imagem de Nossa Senhora (em ocasião do dia de Assunção da Mãe de Jesus Cristo) acompanhada por crianças que hoje em dia certamente estão na faixa dos trinta anos de idade.
A Rede Século 21 disponibilizou os primeiros 86 minutos do programa. Assista ao vídeo abaixo e emocione-se. Como diria a personagem Raquel na novela "Vale Tudo" (Rede Globo, 1988): Sangue de Jesus tem poder!






quarta-feira, 16 de maio de 2018

"Perdendo Dentes" - Pato Fu

Capa do álbum "Isopor", BMG Brasil (hoje Sony Music, 1999)

A canção "Perdendo Dentes" faz parte do quinto álbum da banda mineira de rock alternativo Pato Fu, "Isopor". Ela fala de alguém presunçoso e enrustidamente frustrado em primeira pessoa que comete um sincericídio, ou seja, agride alguém, moral e psicologicamente, com excesso de sinceridade. Hoje em dia, em tempos de redes (anti)sociais é comum ver internautas revoltados e até alguns artistas decadentes expondo suas opiniões extremamente ofensivas, apontando somente os erros dos outros e minimizando qualquer coisa e qualquer um em suas páginas ou espaço para comentários em matérias de portais de notícias. No fim, tantas brigas gratuitas e infantis não valem nada, nem um troféu como lembrança quando "vence", mas quando perde, leva mágoas pelo resto da vida, ou seja, acaba metaforicamente "agredido com os dentes quebrados".


"Perdendo Dentes"
Escrita por Fernanda Takai e John Ulhoa
Interpretada por Pato Fu
(P) 1999 BMG Brasil (hoje Sony Music Entertainment Brasil)



Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão

Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém

Acho que eu fico mesmo diferente
Quando falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
E uso as palavras de um perdedor

As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei

As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Nos deixou aos 86 anos o cineasta Roberto Farias

O cineasta foi responsável por dirigir a trilogia de filmes estrelados pelo rei Roberto Carlos


Roberto Farias (1932-2018)


O cineasta Roberto Farias morreu na manhã desta segunda-feira, 14 de maio, aos 86 anos. Há cinco anos ele lutava contra o câncer de próstata.
Ele realizou clássicos do cinema brasileiro, como "Assalto ao Trem Pagador" (1962) e "Pra Frente Brasil" (1982), este estrelado pelo seu irmão, Reginaldo Faria, além de ter feito o primeiro registro jornalístico do carnaval carioca em 1965 pela Rede Globo em sua fase experimental, poucos dias antes da sua inauguração (clique aqui). Seu primeiro trabalho foi com a comédia musical "Rico Ri à Toa" em 1957 para a Brasil Vita Filmes.
Roberto Farias também foi responsável por três filmes estrelados por Roberto Carlos: "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura" (1967), "Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa" (1970) e "Roberto Carlos a 300 Quilômetros Por Hora" (1971). Em sua página oficial no Facebook e no Instagram, Roberto Carlos pronunciou sobre a morte do diretor: "Roberto Farias foi responsável pela direção dos três filmes em que atuei no final dos anos 60, começo dos anos 70. Desse convívio, nasceu uma amizade e um respeito muito grande entre nós. Além de grande diretor, era uma pessoa de muitas qualidades, amável, espirituoso, enfim, um cara muito bacana. Que nosso Deus de bondade te proteja e te abençoe".

Leia também minha postagem sobre os 50 anos do filme "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura"
http://jotadejeane.blogspot.com.br/2017/10/os-50-anos-do-filme-roberto-carlos-em.html

Roberto Carlos e Roberto Farias durante as gravações de  "Roberto Carlos a 300 Quilômetros Por Hora" em 1971.


Livros "Pollyanna" e "Pollyanna Moça"


No ano passado eu comprei os livros "Pollyanna" e "Pollyanna Moça" em novas edições (como na foto acima) lançados em 2016 pela Editora Autêntica e traduzidos por Márcia Soares Guimarães. Comprei por curiosidade, já que a vida inteira ouvi tanto falar neste livro e, nos tempos de escola, eu via meninas com o livro, aquele lançado pela Companhia Editora Nacional (edição de 1983) e traduzido por Monteiro Lobato (1882-1948).
Escrito por Eleanor Hodgman Porter (1868-1920), o livro sobre a menina que enxerga a vida com extremo otimismo foi publicado em 1913 e se tornou um dos clássicos da literatura infanto-juvenil. O livro vendeu um milhão de cópias naquele ano e desde então vem sendo um dos mais lidos em vários países.  O sucesso foi tanto que Eleanor H. Porter lançou dois anos mais tarde a sequência "Pollyanna Moça" ("Pollyanna Grows Up"), outro sucesso atemporal.
Órfã de pais, Pollyanna se muda para outra cidade para morar na casa de uma tia rica e ríspida que não havia conhecido sua sobrinha até então. No seu novo lar, ela ensina às pessoas o "jogo do contente" que havia aprendido com seu pai. A regra do jogo é extrair algo de bom e positivo em tudo, inclusive nas coisas aparentemente mais desagradáveis. Alguns leitores podem até torcer o nariz para o livro pelo fato de a protagonista ser piegas e preferir estar sempre "com a cabeça nas nuvens".
Na continuação  ("Pollyanna Moça"), Pollyanna já é uma adolescente amada por todos que conviveram com ela e aprenderam com ela o jogo do contente. Sua fama vai além da cidade onde mora e quando é convidada para passar uma temporada fora,ela fica cada vez mais solidária. É também nesta sequência que Pollyanna encontra o amor e experimenta as sensações boas e ruins, tradicionais de quem se apaixona profundamente por alguém. Sem falar também em outros problemas que entristeceram a Pollyanna, agora aos 20 anos, e sua tia Polly, o que faz parecer com que o jogo do contente fosse para o vinagre. Será?
"Pollyanna" ganhou várias adaptações. Em 1916 ganhou uma peça na Broadway. Sua primeira versão cinematográfica foi em 1920, o ano da morte de Eleanor H. Porter, sob a direção de Paul Powell (1881-1944), porém a mais popular foi a de 1960 produzida pelos Estúdios Disney e dirigida por David Swift (1919-2001). No Brasil, a extinta TV Tupi produziu uma telenovela em 1956 que seria a primeira no país destinada ao público infantil inspirada no livro e, agora em 2018, o SBT vai estrear "As Aventuras de Poliana" a partir desta quarta-feira, 16 de maio.

domingo, 13 de maio de 2018

"A Fraternidade e o Negro: Ouvi o Clamor Deste Povo" - Hino da Campanha da Fraternidade 1988


Hoje, dia 13 de maio, dia da Abolição da Escravatura, eu gostaria de relembrar o hino da Campanha da Fraternidade de 1988 cujo tema era "A Fraternidade E O Negro"  com o lema "Ouvi O Clamor Deste Povo" lançada pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB. Era o ano do centenário da Abolição da Escravatura. Embora fosse assinada a Lei Áurea pela Princesa Isabel (Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bourbon e Bragança, 1846-1921) para que nós negros sejamos livres, a desigualdade racial infelizmente existe até hoje. O objetivo geral da Campanha era "assumir com redobrado empenho a nobre luta pela justiça e contra qualquer tipo de preconceito, racismo e ou discriminação" (site da CNBB).
Com o arranjo influenciado nos ritmos afrodescendentes e letra que fala do negro rigidamente escravizado, mas com fé e esperança pela liberdade, este belo hino da Campanha da Fraternidade de 30 anos atrás foi composta por Padre Cireneu Kuhn na parte melódica e por José Thomaz Filho na parte lírica.

"Introito" (Canto de Entrada)
(hino da Campanha da Fraternidade 1988)
Tema: "A Fraternidade E O Negro" / lema : "Ouvi O Clamor Deste Povo" 
Música de Padre Cireneu Kuhn, SVD (São Paulo)
Letra de José Thomaz Filho (Petrópolis, RJ)
Interpretada por CANTAFRO da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de São Paulo, com a colaboração de Wilma Maria Tereza, Edmir e Ricardo.
Regência de Estevão Maya
Técnicos de gravação e mixagem: Diogo Ávila e Tano
Gravado nos Estúdios COMEP, Comunicação Edições Paulinas, São Paulo.
(P) 1987 CNBB, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil
sob a fabricação de GEL, Gravações Elétricas S.A/ Discos Continental (hoje Warner Music - Divisão Continental)




1- Olha, que eu vim lá de longe
Perdendo raízes, enchendo porões
Olha, cruzei tantos mares
Pisei novas terras, sofrendo grilhões

[refrão]
Mas meu canto bonito
Mas meu canto bonito
Nem dor, nem corrente jamais abafou, ô ô ô
Nem dor, nem corrente jamais abafou, ô ô ô
Pois ser livre eu queria
Pois ser livre eu queria
Meu Deus, és a força de quem confiou, ô ô ô
Meu Deus, és a força de quem confiou, ô ô ô

2- Olha, vendido em leilão
Moído em engenhos, plantei meu suor
Olha, nos campos roçados
Reguei com meu sangue, meu sonho maior

3- Olha, eu venho sofrido
Com todo oprimido cantar sem temor
Olha, que vem tempo novo
Trazer para o povo um dia melhor

4- Olha, rompendo correntes
Pra nós, liberdade enfim vai chegar
Olha, trazendo esperança
O Deus da aliança nós vamos cantar

sábado, 5 de maio de 2018

Chamada de Elenco de "As Aventuras de Poliana" do SBT


Já está disponível o vídeo da chamada de elenco da novela "As Aventuras de Poliana" que  vai estrear no dia 16 de maio às 21 horas no SBT. A chamada vem sendo exibida pela emissora desde quinta-feira, 3 de maio, com a música de fundo que possivelmente será o tema de abertura da novela infantil escrita por Iris Abravanel.
Segundo o site RD1 - Audiência da TV (clique aqui), "As Aventuras de Poliana" já acumula mais 2 milhões de visualizações em seu canal oficial no YouTube antes mesmo de estrear. O número surpreende, já que até agora apenas as chamadas foram disponibilizadas no canal.

Festa de Lançamento do "Clube do Samba" (Fantástico, 1979)

"Meninos da Mangueira" - Ataulpho Jr. e Diogo Nogueira no programa "Samba da Gamboa" na TV Brasil