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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Os 25 anos do filme "Forrest Gump - O Contador de Histórias" (1994)



"Forrest Gump - O Contador de Histórias" ("Forrest Gump", Paramount Pictures, 1994) que este ano completa um quarto de século de lançamento é um dos filmes dignos de um filme! Não foi à toa que venceu 6 Oscar's, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator para Tom Hanks e Melhores Efeitos Visuais, uma das coisas que chamou mais a minha atenção. Ken Ralston e sua equipe foram os responsáveis pelos efeitos. Usando técnicas de computação gráfica foi possível que Tom Hanks encontrasse presidentes mortos e até apertar suas mãos. Imagens de arquivo foram usadas e com a ajuda de técnicas como chroma key, Tom Hanks foi integrado a elas. E aquela linda música da abertura do filme intitulada "I'm Forrest...Forrest Gump" que a gente aqui no Brasil sempre ouve como fundo musical para "chororôs" de programas de TV e, recentemente, como tema da propaganda natalina do Banco Itaú foi composta pelo músico Alan Silvestri, o encarregado das canções instrumentais do filme.

Será que ele é?

Me interessei pelo filme em razão das especulações de que o personagem era autista. Porém nem Tom Hanks ou o diretor Robert Zemerickis confirmaram se o personagem é ou não é autista. Tampouco o Winston Groom, o autor do livro de 1986 que inspirou o filme, afirmou se Forrest tinha o transtorno. Afinal era a época na qual o autismo era pouco compreendido e não amplamente reconhecido pela maioria. Na obra, Forrest Gump é apresentado apenas como uma pessoa com baixo QI. Contudo, os profissionais de análise comportamental que trabalham com pessoas dentro do transtorno do espectro autista "diagnosticaram" o personagem ao assistirem ao filme, já que as atitudes do protagonista oferecem os sinais de autismo e, mesmo sem nenhuma certeza, as especulações correm pelo mundo. A mesma suspeita se levanta em volta dos personagens Sheldon Cooper do sitcom "Big Bang Theory" e do infantil Pocoyo dos criadores David Cantolla, Guillermo García e Luis Gallego.

Sinopse

A história de um rapaz, Forrest Gump (Tom Hanks / dublado por Ézio Ramos na primeira versão e Marco Ribeiro na segunda versão) com QI abaixo da média que consegue realizar grandes feitos. Sentado no ponto de ônibus esperando para ir ao encontro da sua amada Jenny Curran (Robin Wright /dublada por Eleonora Prado na primeira versão e Mônica Rossi na segunda versão) que conhece desde a infância, ele conta alguns dos maiores acontecimentos dos Estados Unidos, como a Guerra do Vietnã na qual Forrest serviu e o escândalo de Watergate.
Forrest mostra ter muito de sua vida ensinado por sua mãe (Sally Field / dublada por Patrícia Scalvi na primeira versão e Carmen Sheila na segunda versão). Ele frequentemente repete suas frases favoritas, incluindo "A vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar" e "Idiota é quem faz idiotice" (um dos vários sinais do suposto autismo de Forrest).
Enquanto o protagonista faz sua jornada pelo mundo em alguns eventos históricos mais notórios entre as décadas de 1960 e 1970, Jenny que na infância foi abusada sexualmente pelo pai e sonha em ser uma cantora de folk music se desvia ao longo de sua vida: é expulsa do colégio onde estudava por posar para a revista Playboy com o casaco do uniforme da escola e vira uma cantora nua em um inferninho, cobrindo o corpo apenas com o violão. No final dos anos 1960, Jenny se integra em um movimento hippie, mas essa fase não é nada de paz e amor para ela. É vítima de violência física do namorado que é presidente de uma organização nacional de ativistas estudantis. Na década seguinte, no auge da era disco, Jenny se prostitui, se sucumbe ao vício das drogas e vem tendo pensamentos de suicídio.
Outras pessoas que têm papéis importantes na vida de Forrest além da Jenny Curran são Benjamin Buford "Bubba" Blue (Mykelti Williamson /dublado por Tatá Guarnieri na primeira versão e Luiz Feier Motta na segunda versão), um jovem negro pescador de camarões que serve junto ao Forrest na Guerra do Vietnã e sabe "tudo que se pode saber sobre camarões"; e o Tenente Dan Taylor (Gary Sinise/dublado por Affonso Amajones na primeira versão e Marco Antônio Costa na segunda versão), que é o comandante da unidade onde Forrest e Bubba servem e perde a metade das duas pernas durante o confronto.

Fontes:
Adoro Cinema
Wikipédia

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