(de Milton Nascimento e Fernando Brant, 1976*)
"Maria, Maria". A célebre canção de Milton Nascimento e Fernando Brant (1946-2015) retrata a força de uma mulher simples, anônima e batalhadora. Apresenta sua valentia diante das dificuldades e a maturidade de quem aprendeu a superar obstáculos e adquiriu uma "estranha mania de ter fé na vida". Maria é aquela que mistura "dor e alegria". Dor e alegria que convivem na alma de Maria, Mãe de Jesus, a quem o povo aprendeu a venerar como Nossa Senhora das Dores e também das Alegrias. Nos mistérios do terço, muitas Marias aprendem a contemplar os episódios alegres e doloridos daquela mulher simples, batalhadora e anônima com quem aprenderam a se identificar. "Doravante todas as gerações me chamarão
bem-aventurada" (Lc 1,48b).
Texto de Frei Gustavo Wayand Medella, OFM
gmedella@gmail.com
Verso da página do dia 16 de novembro de 2022 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Editora Vozes
*"Maria, Maria" foi composta para o espetáculo homônimo da estreia do Grupo Corpo de 1976 e tinha roteiro de Fernando Brant, música de Milton Nascimento e coreografia do argentino Oscar Araiz. Inicialmente não havia letra, apenas vocalizes em cima da melodia criada por Milton. Dois anos depois, em 1978, o clássico dos compositores mineiros com a letra foi lançada oficialmente no disco "Clube da Esquina 2" (EMI-Odeon, hoje Universal Music).
Fontes:
Goma Gringa
Veja Rio
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