"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

Elsa (Frozen) ♥

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Alencastro - "Interpreta Padre Zezinho, scj" (Paulinas-COMEP, 2018)


Tenho que confessar que a cada vez que eu ouço a música do Padre Zezinho, seja na voz dele ou de outros cantores, me lembro com prazer a década de 1990 na minha transição entre a infância e a adolescência: quando uma catequista nos fazia cantar as músicas católicas nos tempos da catequese, quando eu ouvia pelo menos uma música dele por dia na antiga Rádio Clube de Itajaí (hoje Rádio Bandeirantes) 1350kHz, quando eu ia (vou) à missa com meus pais em uma singela comunidade daqui de Itajaí (SC) onde fiz minha primeira comunhão... A mesma sensação eu tive quando eu ouvi pelo Spotify o álbum "Interpreta Padre Zezinho" (Paulinas-COMEP, 2018) do talentosíssimo cantor Alencastro.
Pra quem não conhece, Alencastro é cantor e compositor católico mato-grossense de Cuiabá. Neto de avô materno maestro e da avó paterna pianista e violinista, aos 7 anos de idade, ele começou seus estudos em um conservatório de música e, aos 18, graças a uma apresentação sua como músico em um casamento, o padre da paróquia o convidou para outros eventos. Alencastro Alves Neto começou a participar de eventos sociais, audições, concertos e  ganhou inúmeros troféus e medalhas em festivais. Toca e canta na Igreja São José e também nas novenas do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde reside. Seu primeiro LP independente só foi gravado em 1991, "Arquiteto do Mundo". No ano seguinte, participou do álbum "Louvemos o Senhor Volume 7" (1992)  pela Paulinas-COMEP e, três anos mais tarde, em 1995 gravou o CD "Cor do Amor", também pela gravadora Paulinas-COMEP. Nesse período, Alencastro participou dos shows de ninguém menos que Padre Zezinho, scj em todo o Brasil. Também cantou para o Papa João Paulo II (Karol Józef Wojtyła, 1920-2005) em sua visita ao Campo Grande.
E por falar em Padre Zezinho, em 2018, em comemoração aos 40 anos de carreira, Alencastro lançou o CD "Alencastro Interpreta Padre Zezinho, scj" (Paulinas/COMEP) no qual ele canta 10 grandes sucessos do sacerdote mineiro de Machado. No encarte do CD, o próprio José Fernandes de Oliveira (nome de batismo do padre) faz uma breve apresentação sobre o cantor: "Alencastro é um dos primeiros cantores a cantar comigo. Continua inspirando e comunicando, como sempre, e evangelizando tranquilo e sereno.". Dentre os grandes sucessos relidos por Alencastro neste projeto, estão "Vocação" (1973), "Um Coração Para Amar" (1992), "Cantiga Para Matrimônio" (1990), "Utopia" (1975) e "Estou Pensando em Deus" (1972). O álbum contou com a participação de Cantores de Deus, grupo vocal apadrinhado pelo Padre Zezinho integrado atualmente por Andréia Zanardi, Dalva Tenório e Karla Fioravante, e com arranjo de Tutuca Borba, músico de Roberto Carlos.
Alencastro também é conhecido por ser o primeiro leigo da Igreja Católica a gravar canções do Roberto Carlos (na foto abaixo publicada em sua página no Instagram, Alencastro presenteando seu CD "Interpreta Padre Zezinho" ao rei da MPB). Em 2018, gravou com a cantora Ghislaine Cantini o CD "Estou Aqui" no qual estão a faixa-título (1983) e "Coração de Jesus" (1997), ambas da autoria de Roberto Carlos e Erasmo Carlos."É um momento de muita felicidade e realização. Sempre fui muito fã do Rei Roberto Carlos, então ter o seu maestro nessa participação é algo inesquecível. Assim como foi maravilhoso interpretar as canções do nosso querido padre Zezinho", disse o cantor para o site Campo Grande News.



Fontes:
Campo Grande News
A crítica


"Alencastro Interpreta Padre Zezinho, scj"
Alencastro
(P) 2018 Paulinas-COMEP

todas as músicas são da autoria de José Fernandes de Oliveira (Pe. Zezinho, scj)

1. Vocação (1973)
2. Um coração para amar (1992)
3. Uma folha que caiu (2004)
4. Cantiga do matrimônio (1990)
5. Utopia (1975)
6. Maria da minha infância (1972)
7. Cantiga de paz na terra (1976)
8. Já não sou eu quem vive (1998)
9. Alô meu Deus (1975)
10. Estou pensando em Deus (1972)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

"As Aventuras de Poliana" - divulgada a lista dos atores que sairão da novela



Larissa Manoela (primeira foto acima como Mirela) e Bela Fernandes (Filipa): despedidas confirmadas.


Espichada pelo SBT até o ano de 2021 mesmo sofrendo desgaste com a ideia da extensão, "As Aventuras de Poliana" passará por mudanças radicais a partir da segunda temporada que acontecerá no ano que vem. Sem falar que houve uma ironia através de um vídeo no YouTube de que o nome da novela se converterá em "As Aventuras de Poliana Moça", em referência a segunda sequência da obra literária de Eleanor Hodgman Porter (1868-1920) que inspirou a novela infanto-juvenil. A boa parte do elenco se despedirá de "Poliana" em razão do término do contrato com o SBT na última semana de 2019.
O jornalista Paulo Pacheco em sua coluna do portal UOL (clique aqui) divulgou nesta quinta-feira (26/12) quem são os atores que darão adeus à novela escrita por Íris Abravanel.
Larissa Manoela que faz a Mirela já foi confirmada há meses. Depois de 8 anos na emissora de Sílvio Santos, a atriz e cantora estreará em produções da Netflix e foi contratada pela Rede Globo.

A despedida da Lari do SBT.


Outros atores que darão tchau à "Poliana" são Victor Pecoraro que faz o narcisista Afonso, a Raquel Bertani que faz a Nadine e a Gabriela Petry que faz a enigmática Sophie e que, assim como a Larissa Manoela, já anunciou seu contrato com a Globo. Segundo o Flávio Ricco, também colunista do UOL, Lisandra Cortez que faz a fútil Débora e Ivan Parente que encarna o Lindomar também estarão fora. Outra despedida confirmada é a Letícia Tomazella (Arlete) que faz o par romântico com Ivan Parente.
E não pára por aí. Quem também deixará a novela são Lawrran Couto, o Guilherme (a semente boa da família Pessoa) , Bela Fernandes (a vilã xarope Filipa Pessoa), Manuela Kfouri (Ester, androide de criação de Sr. Pendleton vivido por Dalton Vigh), Bia Lanutti (a ingênua Yasmin) e Mylla Christie (a desmiolada Verônica Pessoa, esposa do mau caráter Roger, vivido por Otávio Martins que permanecerá na trama). Até os cachorros não estarão mais em "Poliana": o Urso que faz a Vida (cachorra de estimação da Verônica), Allure (Bob, do Sr. Pendleton) e Feijão (amigo fiel do João, vivido por Igor Jansen).
Sem falar que desde o seu primeiro ano a novela sofreu desfalques. A atriz Milena Toscano que fez a Luísa, tia da protagonista Poliana (Sophia Valverde), engravidou e foi substituída pela Thaís Melchior. Para o papel do pai de Éric (Lucas Burgatti), foi chamado Willian Mello, porém este tinha o contrato com a Record e foi trocado por Tatsu Carvalho, que também sairá da novela. O que resta saber é se "As Aventuras de Poliana" que está no ar desde maio de 2018 manterá o equilíbrio no ibope até 2021. É tempo demais, não é?

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Turma da Mônica Especial de Natal 🎅🎁⛄🎄


Na semana de Natal, o cartunista Maurício de Sousa presenteou aos fãs da Turma da Mônica através das redes sociais a intertextualidade de vários clássicos natalinos vivida pela turminha. Vejam que bacana!


Da esquerda para direita: Mônica, a blogueirinha Denise, Milena e Magali encenando o clássico Show de Talentos do filme "Meninas Malvadas" ("Mean Girls", Paramount Pictures, 2004)



"All I want for Christmas is... watermelon!". A Magali vivendo a Mariah Carey na capa do álbum "Merry Christmas" (Sony Music, 1994) que completa 25 anos! E foi graças a esse álbum que Mariah virou a rainha do Natal. E, para os brasileiros, a Simone americana.


E por falar em Simone... olha a cantora baiana ganhando o tributo da Mônica. Ou melhor, "SIMÔNica" parodiando a capa do álbum "25 de Dezembro" (PolyGram, hoje Univeral Music, 1995) cuja canção é a atemporal "Então É Natal" ["Happy Xmas (War Is Over)", de John Lennon e Yoko Ono, 1971, e versão de Cláudio Rabello, 1995].



Coitado do Xaveco, ele anda mesmo esquecido nos quadrinhos da Turma... Por isso que no especial de Natal ele é o Macaulay Culkin no filme "Esqueceram de Mim" ("Home Alone, Twentieth Century Fox, 1990")



E olha o rei... Roberto Carlos, o cantor dos especiais de fim de ano desde 1974 sendo homenageado pelo Cebolinha metido a rei da rua (ou "lei da lua", como ele diz) cantando em sua famosa dislalia o clássico "Emoções" (de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1981).

E um feliz e abençoado Natal a todos nós!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

"O Homem de Nazareth" - Chitãozinho & Xororó

Post especial de Natal



Dois anos depois de a cantora Simone ter lançado o álbum "25 de Dezembro" (PolyGram - hoje Universal Music, 1995) com o clássico "Então É Natal" ["Happy Xmas (War Is Over)", de John Lennon e Yoko Ono, 1971, e versão de Cláudio Rabello, 1995], a dupla Chitãozinho e Xororó havia resolvido lhe dar sequência fonográfica natalina com o álbum "Em Família" (PolyGram - hoje Universal Music, 1997) com a produção de Guto Graça Mello e Júlio Teixeira. O carro-chefe do projeto é a linda e bem produzida releitura de "O Homem de Nazareth" (de Cláudio Fontana, 1973) originalmente gravada por Antônio Marcos (1945-1992). Para a regravação, tiveram que adaptar o primeiro verso da canção "mil novecentos de setenta e três", referente ao ano do lançamento da gravação original, para "ei, está chegando o ano 2000".
O videoclipe foi gravado em Nova Jerusalém, Pernambuco, onde todo ano acontece a encenação da Paixão de Cristo sempre na Sexta-Feira Santa e idéia de comparar os momentos da vida de Jesus Cristo com a modernidade é ótima, mais ou menos como Andrew Lloyd Webber e Tim Rice fizeram no musical "Jesus Cristo Superstar". Se atualizasse para 2019, não iria faltar excesso de smartphones filmando passagens de Cristo pelas ruas, seja no Domingo de Ramos, seja no caminho ao Gólgota onde foi crucificado.

Um Feliz e Abençoado Natal a todos nós!

"O Homem de Nazareth"
escrita por Cláudio Fontana
(P) 1997 Mercury Records / PolyGram do Brasil (hoje Universal Music Brasil)

Ei, está chegando o ano 2000
Tanto tempo faz que Ele morreu
O mundo se modificou
Mas ninguém jamais o esqueceu

E eu sou ligado no que Ele falou
Sou parado no que Ele deixou
O mundo só será feliz
Se a gente cultivar o amor

Ei, irmão
Vamos seguir com fé
Tudo o que ensinou
O Homem de Nazaré

Ei, irmão
Vamos seguir com fé
Tudo o que ensinou
O Homem de Nazaré

Reis e rainhas que este mundo viu
Todo povo sempre dirigiu
Caminhando em busca de uma luz
Sob o símbolo de sua cruz

E eu sou ligado no que ele falou
Sou parado no que ele deixou
O mundo só será feliz
Se a gente cultivar o amor

Ei, irmão
Vamos seguir com fé
Tudo o que ensinou
O Homem de Nazaré

Ei, irmão
Vamos seguir com fé
Tudo que ensinou
O Homem de Nazaré

Ele era o Rei
Mas foi humilde o tempo inteiro
Ele foi Filho de Carpinteiro
E nasceu em uma manjedoura

Não saiu jamais
Muito longe de sua cidade
Não cursou nenhuma faculdade
Mas na vida ele foi doutor

Ele modificou o mundo inteiro
Ele modificou o mundo inteiro
Ele modificou o mundo inteiro
Ele revolucionou o mundo inteiro

Ei, irmão
Vamos seguir com fé
Tudo o que ensinou
O homem de Nazaré

domingo, 22 de dezembro de 2019

ConVerso com Rildo Hora (Instituto Jacob do Bandolim)



Relembrando os 50 anos sem Jacob do Bandolim (1918-1969), o Instituto que leva o nome do instrumentista lança uma série de entrevistas com personalidades da arte cuja carreira foi influenciada ou teve convivência com o gênio do bandolim. Dentre essas personalidades, Rildo Hora. Vejam!







Rildo Hora - "Pickles" (1966)


Mais uma raridade de Rildo Hora vaza no YouTube, que é o compacto simples "Pickles" (escrito, arranjado e interpretado pelo próprio Rildo Hora) lançado pela RCA Victor (hoje Sony Music) em 1966. O título do sambalanço refere-se ao nome do cachorro que devolveu a Taça Jules Rimet que foi roubada durante a Copa do Mundo daquele ano na Inglaterra. O dono do cãozinho faturou três mil Libras de recompensa. Segundo a descrição do vídeo, o compacto vendeu bem e foi através dele que o músico de Caruaru, Pernambuco, foi finalmente revelado ao público. Na letra, há um verso bem curioso: "agora que pegaram o ladrão, já pode o canarinho se tornar tricampeão". No fim, como todos nós sabemos, esse tricampeonato só aconteceu na Copa seguinte, em 1970 no México e o campeão de 1966 foram os donos da casa.




Clipe da versão natalina de "Melodia e Rima" de "As Aventuras de Poliana"


No capítulo do dia 20 de dezembro (terça-feira), a novela "As Aventuras de Poliana" lançou o videoclipe especial de Natal com a adaptação natalina da música "Melodia e Rima" (de Arnaldo Saccomani, Thaís Nascimento, J. Nascimento e M. Eduarda, 2018). O vídeo foi gravado com o elenco infanto-juvenil em um cenário com efeito de chroma-key (foto acima) mostrando os lugares do mundo com belas iluminações de Natal, como a avenida Champs-Élysées em Paris.



terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Os 25 anos do filme "Forrest Gump - O Contador de Histórias" (1994)



"Forrest Gump - O Contador de Histórias" ("Forrest Gump", Paramount Pictures, 1994) que este ano completa um quarto de século de lançamento é um dos filmes dignos de um filme! Não foi à toa que venceu 6 Oscar's, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator para Tom Hanks e Melhores Efeitos Visuais, uma das coisas que chamou mais a minha atenção. Ken Ralston e sua equipe foram os responsáveis pelos efeitos. Usando técnicas de computação gráfica foi possível que Tom Hanks encontrasse presidentes mortos e até apertar suas mãos. Imagens de arquivo foram usadas e com a ajuda de técnicas como chroma key, Tom Hanks foi integrado a elas. E aquela linda música da abertura do filme intitulada "I'm Forrest...Forrest Gump" que a gente aqui no Brasil sempre ouve como fundo musical para "chororôs" de programas de TV e, recentemente, como tema da propaganda natalina do Banco Itaú foi composta pelo músico Alan Silvestri, o encarregado das canções instrumentais do filme.

Será que ele é?

Me interessei pelo filme em razão das especulações de que o personagem era autista. Porém nem Tom Hanks ou o diretor Robert Zemerickis confirmaram se o personagem é ou não é autista. Tampouco o Winston Groom, o autor do livro de 1986 que inspirou o filme, afirmou se Forrest tinha o transtorno. Afinal era a época na qual o autismo era pouco compreendido e não amplamente reconhecido pela maioria. Na obra, Forrest Gump é apresentado apenas como uma pessoa com baixo QI. Contudo, os profissionais de análise comportamental que trabalham com pessoas dentro do transtorno do espectro autista "diagnosticaram" o personagem ao assistirem ao filme, já que as atitudes do protagonista oferecem os sinais de autismo e, mesmo sem nenhuma certeza, as especulações correm pelo mundo. A mesma suspeita se levanta em volta dos personagens Sheldon Cooper do sitcom "Big Bang Theory" e do infantil Pocoyo dos criadores David Cantolla, Guillermo García e Luis Gallego.

Sinopse

A história de um rapaz, Forrest Gump (Tom Hanks / dublado por Ézio Ramos na primeira versão e Marco Ribeiro na segunda versão) com QI abaixo da média que consegue realizar grandes feitos. Sentado no ponto de ônibus esperando para ir ao encontro da sua amada Jenny Curran (Robin Wright /dublada por Eleonora Prado na primeira versão e Mônica Rossi na segunda versão) que conhece desde a infância, ele conta alguns dos maiores acontecimentos dos Estados Unidos, como a Guerra do Vietnã na qual Forrest serviu e o escândalo de Watergate.
Forrest mostra ter muito de sua vida ensinado por sua mãe (Sally Field / dublada por Patrícia Scalvi na primeira versão e Carmen Sheila na segunda versão). Ele frequentemente repete suas frases favoritas, incluindo "A vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar" e "Idiota é quem faz idiotice" (um dos vários sinais do suposto autismo de Forrest).
Enquanto o protagonista faz sua jornada pelo mundo em alguns eventos históricos mais notórios entre as décadas de 1960 e 1970, Jenny que na infância foi abusada sexualmente pelo pai e sonha em ser uma cantora de folk music se desvia ao longo de sua vida: é expulsa do colégio onde estudava por posar para a revista Playboy com o casaco do uniforme da escola e vira uma cantora nua em um inferninho, cobrindo o corpo apenas com o violão. No final dos anos 1960, Jenny se integra em um movimento hippie, mas essa fase não é nada de paz e amor para ela. É vítima de violência física do namorado que é presidente de uma organização nacional de ativistas estudantis. Na década seguinte, no auge da era disco, Jenny se prostitui, se sucumbe ao vício das drogas e vem tendo pensamentos de suicídio.
Outras pessoas que têm papéis importantes na vida de Forrest além da Jenny Curran são Benjamin Buford "Bubba" Blue (Mykelti Williamson /dublado por Tatá Guarnieri na primeira versão e Luiz Feier Motta na segunda versão), um jovem negro pescador de camarões que serve junto ao Forrest na Guerra do Vietnã e sabe "tudo que se pode saber sobre camarões"; e o Tenente Dan Taylor (Gary Sinise/dublado por Affonso Amajones na primeira versão e Marco Antônio Costa na segunda versão), que é o comandante da unidade onde Forrest e Bubba servem e perde a metade das duas pernas durante o confronto.

Fontes:
Adoro Cinema
Wikipédia

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Leo Russo - Garota da Barra




No início deste mês, Leo Russo lançou mais um sucesso em todas as plataformas digitais, "Garota da Barra", sob o arranjo de ninguém menos que Rildo Hora. Uma curiosidade: a música é da autoria do Leo com o amigo Stepan Nercessian. É a primeira vez que o ator e político de 66 anos exerce como compositor em 59 anos de carreira. O videoclipe de "Garota da Barra" que lembra o clássico "Garota de Ipanema" (de Vinícius de Morais e Tom Jobim, 1962) foi gravado na praia e na avenida Olegário Maciel, lugares preferidos da dupla no bairro Barra da Tijuca na Zona Oeste do Rio de Janeiro. No video dirigido por Pietro Grassia participam a modelo Bruna Salvatori (a garota), Eduardo Galvão, Stepan Nercessian e seu sobrinho, o também ator Pedro Nercessian



domingo, 15 de dezembro de 2019

Relembrando a adolescência 10 - CD "Amigos" (Som Livre, 1996) - Com Leandro & Leonardo, Chitãozinho & Xororó e Zezé Di Camargo & Luciano

Capa do álbum "Amigos" (na foto, formato em LP)


Os Amigos estão de volta! E o espetáculo que reúne as duplas sertanejas Chitãozinho & Xororó e Zezé di Camargo & Luciano e o cantor Leonardo será exibido como especial de fim de ano na TV Globo, como houve em meados da década de 1990. Em memória disso, vou relembrar a primeira das quatro edições anuais realizada em 1995.
O show Amigos foi uma série de especiais musicais com as duplas sertanejas Chitãozinho & Xororó, Zezé di Camargo & Luciano e Leandro (1961-1998) & Leonardo, exibidas de 1995 a 1998 na programação de fim de ano da Rede Globo. Porém, em 1998, os Amigos fizeram o especial sem o Leandro em razão da morte deste em 23 de junho, vítima de câncer de pulmão. Em maio de 2019, os integrantes anunciaram o retorno do projeto em uma turnê por todo Brasil. O especial que marcará o retorno de Amigos será exibido nesta quarta-feira, 18 de dezembro de 2019. O sucesso da primeira edição foi tanto que, alguns meses depois, a Som Livre resolveu lançar o álbum da gravação do show em long-play (pra quem não sabe é LP ou disco de vinil), cassete e CD. Eu lembro que eu peguei o CD emprestado de uma amiga da família na época e o gravei na fita cassete. Essa fita infelizmente eu não tenho mais. Aqui em Itajaí não há mais sebo para comprar o disco ou o CD antigo. Fui pesquisar na internet para ver se eu conseguiria a ficha técnica completa do álbum além dos compositores e produtores e só consegui a ficha técnica do programa através de um vídeo do especial de 1995 no YouTube. No meio dessa procura toda, em um desses sites dos classificados, vi através de uma foto que na etiqueta do LP houve um erro gráfico constrangedor em que um dos cantores do projeto foi escrito insistentemente como "Chororó".
Para mim, os pontos mais altos do show foram a releitura da canção "Disparada" (de Geraldo Vandré e Théo de Barros, 1966) com o arranjo de arrepiar a pele, a natalina "Noite Feliz" ("Stille Nacht, Heilige Nacht", de Franz Gruber, 1818 e versão de Vicente Aricó Júnior) e a clássica "Ave Maria" de Charles Gounod  (1818-1893) e Sebastian Bach (1685 - 1750).
O álbum foi inspirado no primeiro dos quatro programas anuais _sempre exibidos como especiais de fim de ano_ com a direção de Aloysio Legey e Paulo Netto, roteiro e direção geral de Legey e exibido na televisão na antevéspera do Natal (23 de dezembro) de 1995. A base do especial de fim de ano da Rede Globo foi um show gravado ao vivo no dia 24 de outubro de 1995 no Espaço Verde Chico Mendes em São Caetano do Sul (SP) durante as comemorações dos 57 anos de emancipação de São Caetano do Sul desde julho de 1877 (ano de fundação), então com 118 anos da cidade. Cerca de 100 mil pessoas assistiram à gravação do espetáculo em que os músicos trocaram de parceiros e cantaram canções uns dos outros. O cenógrafo Mauro Monteiro trabalhou com um palco de 70 metros de largura e 30 metros de profundidade. Tratores imensos davam a impressão de sustentar o palco e soltavam uma fumaça que se integrava aos efeitos de luz projetados por Henrique Leiner. A apresentação dos músicos foi acompanhada por bailarinos selecionados e coreografados por Beth Oliosi e Silvio Dufrayer. Os dois montaram coreografias que buscavam valorizar as características da música sertaneja. Os figurinos foram criados por Lulu Areal. Foram apresentadas 30 canções no show, entre elas o sucesso "É o Amor" (de Zezé Di Camargo, 1991). Ao final do espetáculo, as três duplas cantaram juntas o clássico sertanejo "Menino da Porteira" (de Teddy Vieira e Luizinho, 1955) a canção natalina "Noite Feliz" (versão de Vicente Aricó Júnior da canção de Franz Gruber, 1818) e ainda "Marcas do Que se Foi" (de Produtora  Zurana - Ruy Maurity, Tavito e Paulo Sérgio Valle , 1976). Foi o primeiro especial de fim de ano da Rede Globo a ser reapresentado duas vezes, em março e junho de 1996.

Fontes:
Wikipédia
Memória Globo

"Amigos"
Leandro & Leonardo (gentilmente cedidos pela Warner Music / Divisa Continental)
Chitãozinho & Xororó (gentilmente cedidos pela PolyGram - hoje Universal Music)
Zezé di Camargo & Luciano (gentilmente cedidos pela Sony Music)
(P) 1996 Som Livre /SIGLA, Sistema Globo de Gravações Audiovisuais Ltda. (hoje Globo Comunicação e Participações S.A.)
(C) 1995 TV Globo

Direção Artística: Aramis Barros
Produção Executiva: Aloysio Legey
Produção Artística: Homero Bettio, Franco Scornavacca (1948-2018) e César Augusto
Arranjos e regências: Júlio Teixeira

1 -  Disparada 
Escrita por Geraldo Vandré e Théo de Barros (1966)
Interpretes:Leandro e Leonardo/Chitãozinho e Xororó/Zezé Di Camargo e Luciano

2 - Menina Veneno
Escrita por Ritchie e Bernardo Vilhena (1983)
Interpretes: Zezé Di Camargo e Luciano

3 - Bailão de Peão 
Escrita por Maria Da Paz e Nino (1995)
Interpretes: Chitãozinho e Xororó

4 - Eu Juro 
(I Swear) 
Música de Frank Joseph Myers e Gary Baker (1994)
Versão em português: Demian
Interpretes: Leandro e Leonardo

5 - Noite Feliz 
(Silent Night) (Stille Nacht, Heilige Nacht)
Música de Franz Gruber (1818)
Versão em português: Vicente Aricó Júnior
Interpretes: Leandro e Leonardo/Zezé Di Camargo e Luciano/Chitãozinho e Xororó

6 - Ave-Maria 
Escrita por Charles-François Gounod
Melodia religiosa adaptada sobre "Prelúdio e Fuga Número 1 em Dó Maior (BWV 846)", do livro I de "O Cravo Bem Temperado" (1722) de Johann Sebastian Bach
Interpretes: Zezé Di Camargo e Luciano/Chitãozinho e Xororó/Leandro e Leonardo

7 - Fio de Cabelo 
Escrita por Darci Rossi e Marciano (1982)
Interpretes: Zezé Di Camargo e Chitãozinho

8 - É O Amor 
Escrita por Zezé Di Camargo (1991)
Interpretes: Luciano e Leonardo

9 - Temporal de Amor 
Escrita por Cecílio Nena (1992)
Interpretes: Leandro e Xororó

10 - Um Homem Quando Ama 
(Have You Ever Really Loved A Woman)
Escrita por Bryan Adams, Michael Kamen e Robert John Lange (1995)
Versão em português de  Darci Rossi e Maulívio Pereira
Interpretes: Chitãozinho e Xororó

11 - Pão de Mel 
Escrita por Zezé Di Camargo (1995)
Interpretes: Zezé Di Camargo e Luciano

12 - Festa de Rodeio 
Escrita por César Augusto, César Rossini e Reinaldo Barriga (1991)
Interpretes: Leandro e Leonardo

Músicas não incluídas no álbum:

''Faz Mais Uma Vez Comigo'' 
Escrita por César Augusto (1993)
Intérpetes: Zezé Di Camargo & Luciano

''Evidências''
Escrita por José Augusto e Paulo Sérgio Valle (1989)
Intérpretes:Chitãozinho & Xororó

''Mexe Mexe'' 
Escrita por Nazildo e Altair Menezes (1993)
Intérpretes:Leandro & Leonardo

"Marcas do Que Se Foi" 
Escrita por Produtora Zurana (Ruy Maurity, Tavito e Paulo Sérgio Valle, 1976)
Interpretes: Zezé Di Camargo e Luciano/Chitãozinho e Xororó/Leandro e Leonardo

"Menino da Porteira" 
Escrita por Teddy Vieira e Luís Raimundo (1955)
Intérpretes: Leandro & Leonardo / Chitãozinho & Xororó / Zezé Di Camargo & Luciano



FICHA TÉCNICA DO ESPECIAL DE TV

Um programa núcleo de
Aloysio Legey

Roteiro e direção geral
Aloysio Legey

Direção
Aloysio Legey e Paulo Netto

Apoio
Sunshine Eventos (Leandro & Leonardo)
Homero Produções Artísticas (Chitãozinho & Xororó)
Brazil Business Eventos (Zezé di Camrgo & Luciano)

Equipe de produção
Solange Miranda
Simone Lamosa
Marcelo Romano
Maria do Rosário
Luís Henrique Bobadilla
Renata Ferraz
Sérgio Santos Ferreira

Colaboração
Johnson Gouveia

Edição
Beto Mariano
Ivo Alves

Cenografia
Mauro Monteiro
Jeanine Marques

Figurino
Lulu Areal
Malu Marinho
Beth Poletto

Maquiagem
Dilma Alonso

Balé
Balé Sertanejo
Pisa na Fulô (Recife, Pernambuco)

Coral
CUCA Coral do TUCA

Coreografia
Silvio Dufrayer

Supervisão de Balé
Beth Oliosi

Câmeras
André Fernandes
Edilson Giachetto
Evandson Pimentel
João Nascimento
João Ricardo
Jorge Gabi
Júlio Santos
Márcio Torres
Marco Galvão
Walter Bezerra

Iluminação, abertura e plateia
Henrique Leiner

Desenho de Luz (show)
Danny Milan
Césio Lima

Áudio
Carlos Ronconi
Manoel Tavares
Roberto Marques
Francisco Russo
Santiago Ferraz

Sonoplastia
Octávio Lacerda

Produção Musical
José Edon Henriques

Direção Musical
Mariozinho Rocha

Direção de Imagens
Sérgio Cunha
Marcelo Legey

Assistente de Direção
Emília Silveira

Gerência de Produção
Veronica Esteves

Direção de Produção
Pedro Paulo Couto

Agradecimentos a
Prefeitura de São Caetano do Sul
Unicor

Gravado ao vivo em São Caetano do Sul, no Parque Ecológico Chico Mendes no dia 24 de outubro de 1995.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Em um comercial de Natal, E.T. reencontra Elliott 37 anos depois

Henry Thomas, aos 48 anos, revivendo o personagem Elliott com o E.T.

"E.T. - O Extraterrestre" (Universal Pictures, 1982) é certamente um dos filmes mais memoráveis da história do cinema. Trinta e sete anos depois, o longa dirigido por Steven Spielberg se tornou o tema de um comercial de Natal de quatro minutos da XFinity, empresa de telecomunicação que opera nos Estados Unidos e pertence ao grupo Comcast, dono da produtora Universal, responsável pelo lançamento de "E.T." em 25 de dezembro de 1982 no Brasil.
Aqui o Elliott (revivido pelo Henry Thomas, hoje aos 48 anos) écasado e tem um casal de filhos. Em época de Natal, as crianças brincam no quintal. As luzes começam a piscar e a famíla de Elliott sai pra ver o que aconteceu. Os filhos seguem as pegadas estranhas na neve, encontram o E.T. atrás de um boneco de neve e gritam assustadas, mas se estranham quando o extraterrestre pergunta pelo Elliott, o pai. Este se surpreende com a presença do seu amigo interplanetário de infância, corre emocionado pra ele e o abraça antes de apresentá-lo à família:"você voltou!". O garotinho, filho de Elliott, apresenta ao visitante novidades tecnológicas como a internet, o tablet, smart TV e óculos de realidade virtual. E não poderiam faltar aquela clássica trilha sonora composta pelo maestro John Williams e a cena da bicicleta voando, desta vez com os filhos. Não tem como não se emocinar!

E.T. e Elliott (Henry Thomas) no filme original de 1982

Festa de Lançamento do "Clube do Samba" (Fantástico, 1979)

"Meninos da Mangueira" - Ataulpho Jr. e Diogo Nogueira no programa "Samba da Gamboa" na TV Brasil