Meu nome é Jeane Martins, a Jê (com jota!).Sou de Itajaí,Santa Catarina (e apaixonada pela Portela, a rainha do carnaval do Rio de Janeiro) :D
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domingo, 17 de dezembro de 2023
"10 Horas Para o Natal" (filme brasileiro de 2020)
"Aconteceu no Natal do Mickey" ( Walt Disney Pictures, 1999)
Diversão natalina para toda a família
*"Um Pedido de Natal" ("Donald Duck: Stuck on Christmas")
*"Papai Noel Existe ("A Very Goofy Christmas")
*"Um Presente Muito Especial" ("Mickey and Minnie's Gift of the Magi")
Finale
"Aconteceu no Natal do Mickey" se encerra com o pot-pourri de vários clássicos natalinos (com direção musical de Nil Bernardes na versão brasileira), como "Sino de Belém" ("Jingle Bells", de James Lord Pierpont, 1857, e versão de Evaldo Rui Barbosa, 1951), "O Natal É Um Lindo Dia" ("Deck The Halls" de Thomas Oliphant, 1862) e "Natal É Tempo de Festa" ("We Wish You a Merry Christmas", tradicional) com os personagens principais dos três episódios do filme.
"Tudo Bem No Natal Que Vem" ( Netflix, 2020)
"Crônicas de Natal: Parte Dois" (filme da Netflix, 2020)
Kurt Russell (Papai Noel) e Goldie Hawn (Mamãe Noel): a batalha para salvar o Natal já começou.
Na postagem que eu fiz sobre a primeira sequência do filme "Crônicas de Natal" ("The Christmas Chronicles", Netflix / 1492 Pictures / Wonder Worldwide, 2018) (clique aqui) eu tinha dito que a sua segunda sequência era razoável. Mas isso não impede de que "Crônicas de Natal: Parte Dois" ("The Christmas Chronicles 2", Netflix / 1492 Pictures / Wonder Worldwide, 2020) entre para a lista de filmes que eu vejo com prazer umas N vezes. O encontro da Kate Pierce (Darby Camp), transportada para o tempo em que não era nascida, com o falecido pai pré-adolescente no ano de 1990 e a razão pela qual o elfo Belsnickel (Julian Dennison) se transformou em humano malcriado são elementos que salvam o filme. Sem falar também no começo do longa-metragem com um grupo de mariachi na praia de Cancún, no México, cantando para os turistas "Feliz Navidad" (1970), música de Natal em espanglês escrita e gravada originalmente pelo cantor e compositor porto-riquenho José Feliciano (música pop latina é tudo!), enquanto Kate reclama para o irmão Teddy (Judah Lewis) que preferiria passar as festas em casa nos Estados Unidos assando biscoitos (ou "doces secos" como chamamos aqui no Brasil) e fazendo bonecos de neve de verdade, além de não admitir que sua mãe viúva tenha um novo namorado, também viúvo, e sentir inveja de seus amigos americanos ao vê-los em fotos no Instagram vivendo o Natal como ela queria (sinto muito, Kate, mas, pelo fato de eu ter grande sensibilidade ao frio, eu prefiro mil vezes o típico natal de verão brasileiro. Em Cancún, então, seria uma maravilha pra mim. Risos). Em seguida, Teddy, que curte as férias, lhe responde: "é melhor não fazer beicinho!" ("you better not pout!"), uma referência ao verso da canção natalina "Santa Claus Is Coming To Town" (de John Fred Coots e Haven Gillespie, 1934).
Dois anos se passaram desde os eventos do último filme. Kate Pierce (Darby Camp / dublada por Isa Cavalcante) é agora uma pré-adolescente ranzinza que está infeliz por passar o Natal em família em Cancún, no México, com sua mãe Claire (Kimberly Williams-Paisley / dublada por Eleonora Prado), seu irmão Teddy (Judah Lewis / dublado por Lipe Volpato), o novo namorado de sua mãe Bob (Tyrese Gibson / dublado por Duda Ribeiro) e seu filho Jack (Jahzir Bruno / dublado por Rodrigo Cagiano). Ela quer voltar para casa pois considera que um natal de verdade é quando tem neve. Kate decide fugir e pegar um voo mais cedo de volta para casa em Boston. Porém o duende de Natal nefasto Belsnickel (Julian Dennison / dublado por Renato Cavalcanti) que fugiu do Polo Norte e se transformou em humano oferece carona ao aeroporto na porta do hotel. Jack se esconde na parte de trás do carrinho, então Belsnickel abre um portal e eles são transportados inesperadamente para o Pólo Norte.
Kate e Jack são descobertos e salvos pelo Papai Noel (Kurt Russell / dublado por Luiz Antônio Lobue), que os traz de volta para sua casa, e pela Mamãe Noel (Goldie Hawn / dublada por Alessandra Merz). Eles oferecem às crianças um grande passeio por sua aldeia e tudo mais, enquanto Belsnickel e seu seguidor Speck (Debi Derryberry) iniciam uma tentativa de destruir a vila.
Texto : Wikipédia
https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Christmas_Chronicles_2
Goldie Hawn, Darby Camp e Jahzir Bruno
domingo, 10 de dezembro de 2023
John Travolta revivendo "Os Embalos de Sábado à Noite" em ritmo de Natal
Eu adoro o filme "Os Embalos de Sábado à Noite" e é um dos meus filmes preferidos do gênero drama musical. Só fiquei sabendo agora desse comercial em que o próprio John Travolta, o protagonista, vestido de Papai Noel, revive cenas do longa-metragem que foi o divisor de águas para sua carreira.
A empresa de serviços financeiros Capital One celebra o clássico filme "Os Embalos de Sábado à Noite" ("Saturday Night Fever", Paramount Pictures, 1977) em sua campanha de Natal, desenvolvida pela GSD&M.
Ao ritmo da icônica canção "Stayin' Alive" (de Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice Gibb, 1977) dos Bee Gees, o anúncio apresenta John Travolta, o protagonista do filme lançado no final dos anos 1970, atuando como um Papai Noel dançante que, com a ajuda de uma lata de glitter e seu cartão Capital One Quicksilver, espalha alegria por onde passa.
A peça publicitária também conta com a participação especial de Donna Pescow, conhecida por seu papel como Annette em "Os Embalos de Sábado à Noite".
Texto: página do programa Reclame do Multishou (@programareclame / Instagram)
https://www.instagram.com/p/CzHhMy7vGht/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
O single de bossa nova de natal da cantora Sonia Burnier
Sobrinha do cantor, compositor e violonista Luis Bonfá (1922-2001) e irmã do também cantor, compositor, arranjador e violonista Octavio Burnier (ou Tavynho Bonfá), Sonia Burnier é cantora, pianista, arquiteta e designer. Também foi intérprete da música "Te Contei?" (de Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1978) que foi o tema de abertura da novela homônima da Rede Globo e já trabalhou como corista em alguns discos de vários artistas.
Baú de Curiosidades #08 - Roberto Carlos cantor de jingles
O desconhecido Roberto Carlos com Cleide Alves (1946-2015) e George Freedman (1940-2023)
Por volta do ano de 1960, no começo de carreira, o desconhecido cantor vindo de Cachoeiro do Itapemirim já tinha gravado jingles para rádio: o meu mozinho Roberto Carlos. No vídeo abaixo, no primeiro jingle, o da Casas Rejane (distribuidora carioca de tecidos), o futuro rei da música brasileira cantou com Cleide Alves (1946-2015) que seria a sua colega de Jovem Guarda. O segundo é o da Lojas Citycol, uma loja de confecções do Rio de Janeiro existente até hoje.
Baú de Curiosidades #07 - o primeiro rap de Gabriel O Pensador
O pequeno Gabriel Contino
Eu sempre tive uma admiração pelos raps do Gabriel O Pensador desde quando ele começou a emplacar em 1993 (eu ainda era uma criancinha de 11 anos. Risos). O único CD que eu tenho dele é o ótimo "Quebra-Cabeça" (Sony Music, 1997) que eu ouço até hoje.
Lá no dia 15 de novembro de 1985, o pequeno Gabriel Contino, seu nome artístico, aos 11 anos, divulgou seu primeiro rap intitulado "Prefeito Vagabundo" no programa "Sexta-feira" apresentado pela sua mãe, a jornalista Belisa Ribeiro. Em plena época da chamada "Nova República" em razão do fim da Ditadura Militar, a música satirizava os políticos que faziam promessas surreais para atrair votos de eleitores. Veja:
Roberto Carlos - "Eu Ofereço Flores"
Em pleno dia de ação de graças (23 de novembro), o meu mozinho rei Roberto Carlos lançou a música de sua autoria, a mediana "Eu Ofereço Flores", na qual ele expressa sua gratidão aos seus fiéis súditos, sob arranjo e teclados de Artur Borba de Paula, o Tutuca Borba. A música foi apresentada pela primeira vez pelo próprio Roberto no dia do seu aniversário, 19 de abril, em seu show feito em sua cidade natal, Cachoeiro do Itapemirim (ES), para celebrar seus 82 anos.
https://youtu.be/tiyLr_1fYM8?si=5Yylz-jmf5_Jfp4P
Trailer de "Mamonas Assassinas - O Filme"
"Mamonas Assassinas - O Filme" (Imagem Filmes) parece que vai emocionar os noventistas de plantão. A partir do dia 28 deste mês, a cinebiografia da banda de Guarulhos que eu adoro muito até hoje estará em cartaz nos cinemas. O elenco é composto por Ruy Brissac dando vida a Dinho (1971-1996), Beto Hinoto interpretando seu tio Bento (1970-1996), Robson Lima (Júlio Rasec, 1968-1996), Adriano Tunes como Samuel (1973-1996) e Rener Freitas (Sergio Reoli, 1969-1996). Só pelo trailer dá pra sentir um gostinho de saudade dos anos 1990 e dessa banda irreverente.
domingo, 3 de dezembro de 2023
Baú de Curiosidades #06 - a cantora Karinah no programa "Ídolos" em 2006 (SBT)
Baú de Curiosidades #05 - Agnetha Fältskog antes do ABBA no musical "Jesus Cristo Superstar"
Em 1972, antes de ser famosa mundialmente como integrante do quarteto sueco ABBA, a cantora Agnetha Fältskog fazia parte do elenco da montagem sueca do opera rock "Jesus Cristo Superstar" (1970) (amo esse musical!!!) de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice com adaptação ao idioma pela poetisa, escitora de hinos e tradutora Britt Gerda Hallqvist (1914-1997). Agnetha fazia a personagem Maria Madalena e também gravou um compacto simples com duas músicas da peça: "Vart Ska Min Kärlek Föra" (versão de "I Don’t Know How To Love Him") e "Nu Ska Du Bli Stilla" ("Everything's Alright").
Agnetha Fältskog como Maria Madalena e Peter Winsnes como Jesus Cristo.
"Vart Ska Min Kärlek Föra" (versão de "I Don’t Know How To Love Him")
quinta-feira, 2 de novembro de 2023
Baú de Curiosidades #04 - "We Are The World of Carnaval" (1988)
"QUANTOS ANOS VOCÊ TINHA QUANDO DESCOBRIU QUE ESSA MÚSICA ERA UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA?" - @Soteropobretano
No meu caso agora, aos 41 anos, e com toda a razão, já que esse jingle tinha uma repercussão restritamente regional _e eu sou de Santa Catarina_ até virar sucesso nacional na voz de Netinho da Bahia em 1996.
VOCÊ SABIA? Em 1988, as Óticas Ernesto de Salvador, Bahia, idealizaram um projeto para arrecadar fundos para as Obras Sociais Irmã Dulce. O grupo convidou o publicitário Nizan Guanaes para planejar uma campanha, e ele compôs um jingle que seria cantado pelos principais artistas e personalidades da Bahia na época. E foi assim que nasceu "We Are the World of Carnaval", lançada em um videoclipe estrelado por artistas que comandavam o movimento do nascimento da axé music, alguns deles então desconhecidos nacionalmente como Margareth Menezes, Daniela Mercury quando ainda era vocalista da Companhia Clic, Ricardo Chaves e Durval Lelys, na época líder da banda Asa de Águia. A ideia foi inspirada na célebre "We Are The World" (de Michael Jackson e Lionel Richie, 1985) do projeto beneficente USA For Africa. O vídeo foi lançado no dia 28 de novembro de 1988 e gravado nos Estúdios WR sob a direção de Giovani Lima. Durval Lelys, Wilson Café, Jean Matos Toulier, Ricardo Ferraro e Otávio são os músicos da canção, com produção do renomado Wesley Rangel e Marco Aurélio.
"Rildo Hora, Realejo no Samba" de Paulino Neves
domingo, 17 de setembro de 2023
O segredo do sucesso do grupo ABBA (programa Camarote 21 - DW Brasil)
"O Deus que Destrói Sonhos" - livro de Rodrigo Bibo
"A verdade é que eu cansei. Eu cansei de tratarem Deus como psicólogo que tá toda hora ali pronto pra ouvir as minhas lamúrias, as minhas ziquiziras e os meus problemas. Eu cansei de tratarem Deus como garçom que toda hora me serve e cumpre os meus desejos. É só eu pedir em oração que ele tá pronto com a bandeja da bênção. Eu cansei de tratarem Deus como coach que me dá várias dicas de como alcançar o meu potencial, de como eu ser a melhor versão de mim mesmo. Eu cansei de instrumentalizarem o Evangelho para que a minha vida tenha o melhor desempenho aqui neste mundo, para os propósitos deste mundo, para a minha glória e para os desejos do meu coração. A verdade é que eu cansei e por isso eu precisei escrever sobre um Deus que destrói os meus sonhos, sobre um Deus que derruba o meu sorvete, sobre um Deus que me chama pra realidade e pra crueza que é o seu chamado e a vida nele. Então o Deus que destrói sonhos está aí entre nós.".
É com essa mensagem que o teólogo Rodrigo Bibo de Aquino começa o vídeo abaixo, no final da postagem (o vídeo tem 30 minutos, mas vale a pena assistir-lhe), ao lançar seu livro com um título bem assustador que parece obra de alta fantasia, mas que faz sentido se a gente abrir a mente: "O Deus que Destrói Sonhos" (Editora Thomas Nelson Brasil, 2021). Aqui ele desmistifica o Deus papai-noel que dá tudo o que o nosso coração quer em troca de boas ações ("Se for o bom menino durante o ano vai ganhar presentes no Natal". Risos) e o Deus gênio da lâmpada que realiza os nossos desejos, entre os outros tipos de Deus pregados por alguns pastores e cantores gospel, ambos da religião do autor, deixando o nosso Deus com a crise de identidade. Tanto que Rodrigo Bibo batiza essas pregações com nomes bem irônicos: a "teologia good vibes" que é a teologia que só transmite bons pensamentos e boas sensações e a "teologia da Xuxa" baseada no filme "Lua de Cristal" (Xuxa Produções / Ponto Filmes / Art Films, 1990) que ele curtia na sua infância cujo final a protagonista vivida pela Xuxa canta a música homônima (escrita e produzida por Michael Sullivan e Paulo Massadas) com uma parte em que ela dizia: "tudo que eu quiser o cara lá de cima vai me dar". Ou seja, a "teologia da Xuxa" é quando a gente acha que se tiver fé, boas intenções, acreditar muito e não fizer mal a ninguém, posso receber muitas bênçãos de Deus. "Sonhar é permitido, almejar lugares mais altos é possível, eu posso ser o que eu quiser". Essa frase é o slogan da Barbie que o teólogo citou no livro, na página 33 (aproveitando a febre do filme da boneca. Risos). Me lembrei daquela música da Janis Joplin (1943-1970), "Mercedes Benz" (de Janis Joplin, Bob Neuwirth, Michael McClure, 1970), em que ela fala de alguém na primeira pessoa que pede a Deus para que lhe desse um automóvel da Mercedes-Benz, uma TV em cores e uma noitada na cidade, e o conceito dela era criticar o consumismo, uma das características do famigerado American Way of Life. "Trabalhei duro a minha vida toda sem ajuda de meus amigos / então, oh, Deus, você poderia me comprar uma Mercedes-Benz?", dizia um de seus versos.
Falando em Janis, eu me diverti um monte com a primeira página da introdução do livro em que há um desenho de um rosto de Jesus Cristo hippie com óculos escuros de lentes redondas e, na cabeça, uma coroa de flores no lugar de coroa de espinhos, uma referência à visão muito errônea de muita gente sobre o Nosso Senhor limitada ao cara legal que só fala de paz e amor. Como diria o teólogo e pastor presbiteriano americano Tim Keller (1950-2023): "Jesus não foi apenas um cara legal que fez o bem no mundo. Você não crucifica caras legais. Você crucifica ameaças".
Você acredita no Deus que "destrói sonhos e derruba o sorvete" como o autor diz? No Deus que nos elimina de qualquer concurso ou competição e diz não para os nossos desejos do coração? "Dizer não é dizer sim, saber o que é bom pra mim"*, como diria aquela música do grupo Kid Abelha. Só o nosso Deus sabe o que é melhor para nós e ele só quer chamar a nossa atenção para o caminho certo. Nós é que às vezes somos como filhos mimados com Deus e fizemos birra quando algo não sai como queremos e pedimos a ele. Nós é que pedimos errado e somos religiosos sanguessugas cujas nossas orações são só na base do "me dá, me dá, me dá". "A gente não pode ter tudo. Qual seria a graça do mundo se fosse assim?"**
Nesse livro, Rodrigo Bibo também explica qual é o real significado da Marcha Para Jesus, como é ser apaixonado por Jesus de forma verdadeira _nada ver com aquele sentimento romantizado, da mesma forma que você suspira por aquele(a) crush ou por aquela celebridade, pois "Jesus não busca fãs ou pessoas entusiasmadas com suas palavras, ele busca pessoas obedientes à sua missão" (página 72)_ , por que a oração do Pai Nosso é a oração que destrói sonhos _dá pra entender pelo verso "seja feita a VOSSA vontade assim na terra como no céu"_ e compara brilhantemente Deus ao leão do livro "As Crônicas de Nárnia - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa" ("The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe", 1950, que inspirou o filme da Disney de 2005), para conscientizar que Deus, assim como o leão da obra de C.S. Lewis (1898-1963), é um ser que não deve ser domesticado.
Eu adorei o livro, confesso que sublinhei com lápis alguns parágrafos mais marcantes e importantes (sei que não é pra rabiscar o livro, mas é por uma boa causa). Um livro para se ler repetidas vezes para transformar seu ego. Eu até agora li duas vezes. Infelizmente não há em nenhuma loja física, mas está à venda na Amazon e no Mercado Livre.
O Deus Que Derruba O Nosso Sorvete
No ano seguinte, em 2022, Rodrigo Bibo lançou uma versão fábula para o público infantil de "O Deus que Destrói Sonhos" que foi o livro "Quando O Meu Sorvete Cai" que conta a história de uma garotinha que tem uma vida limitada de muita sorte, só tirava notas altas na escola, só acontecia coisas de acordo com seus desejos e é talentosa demais, porém essa vida perfeita é interrompida no dia em que ela não foi escalada como protagonista de um musical da escola, que faz com que ela questionasse se Deus não a ama suficientemente e por que alguns de seus sonhos são frustrados uma vez que sempre faz tudo certo. E é aí que o tio (Rodrigo) Bibo, pai de sua melhor amiga, Milena, lhe ensina uma valiosa lição sobre humildade, misericórdia e o amor de Deus. (Amazon)
*"Dizer Não É Dizer Sim", de Paula Toller e George Israel, 1989**"Trem Bala", de Ana Vilela, 2017
O teólogo Rodrigo BiboUma das minhas partes preferidas do livro
Trecho das páginas 39 e 40: "Geralmente, somos convidados a ser como Moisés, Davi, Paulo ou outra grande personagem da Bíblia.
Temos que mirar alto. Ninguém quer ser o Zé da esquina. Mas, se Deus nos chamar para ser o Zé da esquina, isso é sinal de fracasso? Você lembra o nome da pessoa que fez a comida no último retiro do qual você participou? Pois é, ela foi tão importante quanto quem deu as palestras ou organizou o evento. Será que o ministério de Paulo teria o mesmo sucesso sem as pessoas citadas em Romanos 16? Você provavelmente deve estar tentando lembrar quem é citado lá, não é verdade?(Pare aqui e leia Romanos 16.)
Percebe o problema desses discursos motivacionais travestidos de pregação? Eles querem nos fazer buscar a glória dos homens, buscar sermos reconhecidos por aqueles que nos cercam. Quem nunca ouviu o jargão 'Deus vai te tirar do anonimatoooo'. Aí, eu pergunto: Qual o problema do anonimato? Aqueles irmãos e irmãs relacionados por Paulo em Romanos 16 (que você, aliás, leu) eram menos importantes que o apóstolo na obra de Deus? O que dizer dos heróis da fé de Hebreus 11 que nem tiveram seus nomes citados? Precisamos dissipar essa confusão no meio cristão. O alerta de (teólogo americano) Dave Harvey é sério: 'Em nossa superestimada perseguição de glória própria, colocamo-nos no caminho da ira de Deus'.
Por isso, estou cada vez mais convencido de que precisamos declarar a falência dos nossos sonhos, planos e projetos permeados pela cultura do self (meu eu).".
É isso mesmo. Dizer que anonimato é sinal de fracasso é uma infelicidade sem tamanho, além de ser um argumento impensável. Você, por exemplo, sabe o nome do produtor musical que fez o arranjo da sua música preferida? Pode citar pelo menos o nome de um dos músicos participantes dela? Você que era adolescente nos anos 1990 sabe quem era a cantora fantasma que cantava aquela dance music que você tanto curtia que, em alguns casos, a dona da voz estava bem escondida por trás de uma modelo que a dublava em apresentações de programas de TV, shows e videoclipes sem que a gente soubesse que se tratava de uma farsa? E olha que havia mentiras desse tipo na indústria musical a partir da metade do século 20, hein? (Inclusive eu fiz uma postagem sobre as farsas da dance music aqui no meu blog. Clique aqui) Isso é pra mostrar que as pessoas dos bastidores da música são bem mais importantes do que você imagina e tão importantes quanto o próprio cantor. E eu não falo isso como uma obcecada pela ficha técnica em contracapas e encartes de LP's, CD's e DVD's, e sim porque é justo. O que seria da música e do cantor sem os instrumentistas, produtores, pessoal da mixagem, etc. , não é verdade? Uma salva de palmas também para essa equipe!
"Na teologia good vibes você sempre é a vítima! A teologia bíblica vai dizer que você é um invejoso. É você que está puxando o tapete. É você que está conspirando contra o amiguinho e a amiguinha de trabalho. Entende? Na teologia bíblica você o problema. Na teologia coach os outros são. Na teologia coach tá todo mundo querendo passar a perna em você. Ninguém acredita nos seus sonhos. É sempre alguém que não sei o quê... Você sempre é a vítima e há uma conspiração do universo contra você."
Rodrigo Bibohttps://www.instagram.com/reel/CwP2Dy8NEOt/
SINOPSE
Uma tentação constante que cerca a vida cristã é a inversão do chamado: a presunção de que Deus precisa abençoar nosso caminho e seguir nossos planos e sonhos. Essa postura é enganosa e faz parecer que Deus só é fiel quando nos abençoa. Mas e se Deus derrubar o nosso sorvete, ele deixa de ser fiel? Claro que não! Ele continua sendo um Pai sábio e um Deus misericordioso mesmo em meio às nossas frustrações. Às vezes, ele só quer chamar nossa atenção para o caminho certo. Você já deve ter testemunhado gente adulta se comportando como criança por não ter a vida que pediu a Deus. É porque pediu errado!
Neste livro, Rodrigo Bibo, do podcast Bibotalk, apresenta o caminho do discipulado, o meio para “sonhar” o que Deus já planejou. Aprenda a enxergar e seguir a vontade soberana de Deus expressa em Sua Palavra, tendo uma vida de serviço dedicada a Cristo. (Amazon)
domingo, 3 de setembro de 2023
Naquela Mesa
Análise cristã de "Naquela Mesa" (1972), um clássico do choro gravado por Elizeth Cardoso (1920-1990) e Nelson Gonçalves (1919-1998). Consta que a música da autoria do jornalista e compositor Sérgio Bittencourt (1941-1979) em memória de seu pai Jacob do Bandolim (1918-1969 / foto acima) foi escrita em um guardanapo, no dia do falecimento do instrumentista, em 13 de agosto de 1969 (Saber Cultural).
por Frei Gustavo W. Medella, OFM
Este é o título da canção composta por Sérgio Bittencourt em homenagem póstuma a seu pai, Jacob do Bandolim . Versa sobre o lugar vazio à mesa deixado pelo pai após a sua partida. O posto vazio, para o autor, não se resume a uma cadeira sem ninguém, mas evoca saudade, afeto e carinho. E sinal da memória daquele que partiu e que deixou no coração do filho um tesouro de valiosas lembranças. Cadeira e mesa vazias são sacramento de uma presença real e significativa para a vida do autor da canção. Para o cristão católico, a Eucaristia é presença viva de Jesus que se faz pão e se reparte para todos os que em torno dele se reúnem: presença viva e real sobre a mesa do altar.
Frei Gustavo W. Medella, OFM gmedella@franciscanos.org.br
"Power of Five" - Spice Girls
A girl group mais colorida do Reino Unido é Spice Girls, claro!
"Power of Five" foi uma música promocional feita pelas Spice Girls e lançada no dia 30 de março de 1997 para o lançamento do Channel 5, a quinta emissora britânica gratuita de TV. É uma adaptação da música "5-4-3-2-1" (de Paul Jones, Mike Hugg e Manfred Mann, 1964) da banda Manfred Mann que leva o nome do tecladista e vocalista. O jingle gravado pelas das Spice Girls nunca foi lançado como single oficial.
domingo, 27 de agosto de 2023
Relembrando a adolescência #20 - Os CD's que apareceram no episódio dos anos 1990 no quadro dos 50 anos do Fantástico
Na tela o videoclipe de 1995 do grupo É o Tchan quando ainda se chamava Gera Samba.
Este ano o programa dominical Fantástico da Rede Globo comemora oa seus 50 anos de existência. No episódio do dia 20 de agosto foi a vez de relembrar as reportagens dos anos 1990 quando o Fantástico completava 3 décadas no ar. Logo na abertura do episódio aparecia uma sala de estar no estilo noventista com uma cômoda de madeira e sobre ela uma TV de tubo de 20 polegadas se eu não me engano, quando a resolução da tela era de 4:3 (um quadrado, mesmo) com o videogame Super Nintendo ao lado esquerdo e um pequeno porta- CD's ao lado direito. Como eu sou uma baita saudosista do meus tempos de adolescente e hiperfocada na mídia física (LP's CD's e DVD's), eu fui "brincando de adivinhar" quais CD's lançados nessa década estavam ali, alguns deles os mais vendidos. Eu só consegui reconhecer alguns. A qualidade da imagem dessa foto que eu capturei do celular está bem horrível, mas logo abaixo está link do vídeo do episódio de 45 minutos. Mas quais são esses CD's aí?
Bem ilegível a imagem, não é? Mas com o vídeo em movimento dá pra ver mais ou menosDe cima para baixo:
*O primeiro, pelo formato, eu acho que é dos Mamonas Assassinas (EMI/Universal Music, 1995) , o único do quinteto de Guarulhos (SP). Adoro! Saudades.
*O segundo, é claro: É o Tchan, "Na Cabeça e na Cintura" (PolyGram / Universal Music, 1996). Eu tenho esse, o da "Dança do Bumbum" (de Sinho Revolução e Gilmar do Samba) e "Dança da Cordinha" (de Dito, Jorge Zárath e Renato Fechine).
*O terceiro eu acho que é... o volume 1 da trilha sonora da novela " O Rei do Gado" ( Som Livre, 1996) que eu comprei no ano passado em um sebo.
*O quarto esta bem legível: Claudinho e Buchecha. Risos. Só não sei que álbum é.
*O sexto é do grupo Só Pra Contrariar. Também não sei qual é o álbum.
*O nono é bem legível também: do cantor Chico César. Pela cor vermelha eu acho que é do álbum "Aos Vivos" (Velas, 1995), gravado ao vivo.
*O décimo quinto é... ah, é claro! O meu mozinho Roberto Carlos (Sony Music), o de borda azul!!!! Eu não tenho certeza, mas pelo formato e pela tipografia menorzinha eu acho que é aquele de 1996, da música "Mulher de 40" (de Roberto e Erasmo Carlos)
*O décimo terceiro, esse eu tenho! "O Erê" (Sony Music, 1996) da banda Cidade Negra. A borda era laranja, mas o tempo a empalideceu, deixando-a aparentemente branca.
* o décimo quarto e último do porta-CD's, pela tipografia e margem preta eu acho que é "Novena" (Sony Music, 1994) do Djavan. Eu não tenho, mas eu investiguei com o site do Mercado Livre (clique aqui).
Os outros infelizmente não consegui identificar. A nitidez não me ajudou.
"Wandinha" ("Wednesday") - Netflix
https://mamaetagarela.com/sinais-de-autismo-da-wandinha-addams/
A origem da Família Addams
"A Família Addams na ilustração de Charles Addams
Wandinha é descrita como pálida, morena e sombria, sendo fascinada pela morte e por artefatos macabros. No piloto da série, esta personagem tem seis anos de idade.
Nos episódios da série então exibidos nos anos de 1960, ela parece ser mais doce, pois dança balé, cujo hobby pessoal é a criação de aranhas. Ela tem várias bonecas sem cabeça, sendo sua preferida uma de Maria Antonieta (em alemão: Maria Antonia / francês: Marie Antoinette, 1755 - 1793), guilhotinada pelo seu irmão Feioso Addams (no original em inglês: Pugsley Addams), sendo ele alvo constante das ações da irmã mais velha que o tortura de diferentes maneiras.
Gosta de pintar e escrever poemas. Wandinha é bastante amiga de Tropeço (no original em inglês: Lurch), o mordomo da família.
Antes da série da Netflix centrada na personagem estrelada por Jenna Ortega, no sitcom original da rede ABC esta personagem é interpretada por Lisa Loring (1958-2023). Nos filmes "A Família Addams" ("The Addams Family", Paramount Pictures e Columbia Pictures, 1991) e "A Família Addams 2" ("The Addams Family Values", Paramount Pictures, 1993), ela foi interpretada por Christina Ricci que também participa da série da Netflix como a Marilyn Thornhill (dublada no Brasil por Adriana Torres), a professora da escola Nunca Mais (Never More), a escola dos "excluídos, aberrações e monstros" na qual Wandinha é matriculada.
Por que Wednesday se chama "Wandinha" no Brasil?
Voltando ao Brasil, Wandinha Addams circula com esse nome por aqui desde 1965, quando a série "A Família Addams" (ABC, 1964-1966) estreou na TV Rio (O Globo). Não se sabe por que a equipe da extinta Dublasom Guanabara (1961-1976), estúdio responsável pela dublagem do sitcom no Brasil, escolheu este nome para substituir o original, Wednesday, mas naquela época era praxe adaptar para o português (ou "embrasileirar") estes estrangeirismos. Por aqui, "Monday's Child" não é uma cantiga conhecida, então a brincadeira não faria sentido, como também a pronúncia do nome da garotinha seria difícil.
domingo, 6 de agosto de 2023
É no Gol Contra Que Se Testa Alegria
Mauro Shampoo, a lenda do Ibis, o "pior time de futebol do mundo"
Mauro Teixeira Thorpe, mais conhecido como Mauro Shampoo, é um cabeleireiro e ex-futebolista pernambucano de Recife que atuava como meio-campista. É conhecido por ser o jogador-símbolo do Íbis Sport Club, conhecido como "o pior time do mundo" pela sua péssima qualidade nos gramados, chegando até a entrar no Guiness Book! Ele vestiu a camisa 10 do clube entre 1980 e 1990 e fez apenas um único gol em catorze anos de carreira. Mauro Shampoo foi homenageado por Oswaldo Montenegro através da música de sua autoria, "A incrível história de Mauro Shampoo" (2007) gravado por ele com a participação da cantora, atriz e apresentadora Mariana Rios. A música serviu de reflexão evangélica do Frei Gustavo W. Medella, OFM , publicada na Folhinha do Sagrado Coração de Jesus da Editora Vozes este ano. Veja: