"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

Elsa (Frozen) ♥

domingo, 17 de dezembro de 2023

"10 Horas Para o Natal" (filme brasileiro de 2020)

 Diversão natalina brasileira para a toda a família




Só agora que eu tomei conhecimento do filme "10 Horas Para o Natal" (Paris Filmes),  lançado em 2020 e estrelado pela Giulia Benite que fez a Mônica da Turma da Mônica em versão live-action para o cinema [no filme, inclusive, houve uma breve propaganda com o trecho do filme "Turma da Mônica - Laços" (Biônica Filmes e Quintal Digital, 2019)] e Lorena Queiroz que foi a protagonista da versão brasileira da novela "Carinha de Anjo" (SBT, 2016-2018). Os adultos podem até torcer o nariz para o longa pelos elementos considerados bizarros, mas também pode ser mais divertido para a criançada e eu achei bem agradável e saudável de se ver. O estranho é o figurino invernal do elenco em época de Natal brasileiro. É lógico que têm anos em que os dias 24 e 25 de dezembro faz um friozinho em pleno verão em alguns lugares do Brasil, até as crianças discutem na cena do ônibus esse fato meteorológico inusitado ocorrente em São Paulo, mas o volume de roupas que os personagens vestem é um exagero, parece até que estão em meio à neve no Hemisfério Norte. Eu me diverti com aquela parte em que Júlia (Giulia Benite) e seu pai Marcos Henrique (Luis Lobianco) se sacrificam para comprar o "pa-pa-pa-patins" que a irmã Bia (Lorena Queiroz) quer no Natal. Esse trecho faz parecer uma referência ao filme "Um Heroi de Brinquedo" ("Jingle All The Way", Twentieth Century Fox, 1996) (clique aqui
 para ver a postagem sobre o filme) de tão hilária que é, sem falar na inclusão da versão rockabilly do cantor e músico americano Brian Setzer para clássico "Jingle Bells" (de James Lord Pierpont, 1857), que também esteve na trilha sonora do longa-metragem natalino estrelado por Arnold Schwarzenegger.


Sinopse

Com a separação dos pais Marcos Henrique (Luis Lobianco) e Sônia (Karina Ramil), os irmãos Júlia (Giulia Benite), Miguel (Pedro Miranda) e Bia (Lorena Queiroz) tiveram de se acostumar a passar o Natal com a família incompleta. Porém, quando a mãe tem um imprevisto de trabalho, os três são deixados sozinhos na véspera da festividade. É nesse momento que a trinca tem uma grande ideia: surpreender os pais com uma ceia organizada por eles e, com isso, tentar reaproximar os dois. Em pleno caos das festas de fim de ano, os irmãos percorrem a cidade para conseguir todos os itens que precisam (presentes, decoração, ingredientes para a ceia).



Giulia Benite como Júlia


A fofa Lorena Queiroz como Bia




🎶"Sinto frio, sinto frio, sinto frio na barriga...", Giulia, Lorena e Pedro Miranda cantando o tema do filme ("Sinto Um Frio") digno de um hit composto por Fábio Góes, também responsável pela trilha sonora dos filmes live-action da Turma da Mônica. (Clique aqui para ouvir na íntegra)



Pedro Miranda, Lorena Queiroz e Giulia Benite, o trio parada dura na rua 25 de Março em São Paulo: tudo para reunir a família no Natal.

 

"Aconteceu no Natal do Mickey" ( Walt Disney Pictures, 1999)

Diversão natalina para toda a família



Amo!❤


"Aconteceu no Natal do Mickey" ("Mickey's Once Upon a Christmas", Walt Disney Pictures, 1999) é um filme de animação lançado diretamente em home video e ganhou o prêmio de Melhor Filme de Animação no 5º Festival de Cinema de Animação Kecskemét (Kecskemét Animation Film Festival ou KAFF) na Hungria. O filme é composto por três segmentos distintos, com narração de Kelsey Grammer (na dublagem brasileira, por Sérgio Moreno que também deu a voz ao Mickey Mouse). Sua sequência, intitulada "Mickey's Twice Upon a Christmas" ("Aconteceu de Novo no Natal do Mickey", no Brasil), foi lançado em 2004.


Sinopse dos três episódios
 

*"Um Pedido de Natal" ("Donald Duck: Stuck on Christmas")

Inspirado no conto "Natal Todo Dia" ("Christmas Every Day", 1892) de William Dean Howells (1837-1920), Huguinho/Huey, Luizinho/Louie e Zezinho/Dewey (original: Russi Taylor / no Brasil: Márcia Regina de Lima) acordam numa manhã de Natal e abrem com empolgação os seus presentes, mesmo que eles deveriam esperar primeiro a tia Margarida/Daisy Duck (original: Diane Michelle / no Brasil: Silvia Suzy), Tio Patinhas/Uncle Scrooge McDuck (original: Allan Young/ no Brasil: Jorge Pires) e tia Gertie/Aunt Gertie (original: Tress McNeille/ no Brasil: Isaura Gomes) chegarem para as festas. Os três sobrinhos do Pato Donald/Donald Duck (original: Tony Anselmo / no Brasil: Cláudio Galvan) apreciam o dia com muita euforia. Mais tarde, é tempo para os meninos irem à cama e, tendo desfrutado o momento, fazem o pedido à estrela para que todos os dias sejam Natal. Seu desejo é atendido e os três ficam mais alegres ainda, já que todo dia é dia 25 de dezembro. No entanto, depois de muito tempo, eles começam a se enjoar do Natal e logo percebem que cada dia será exatamente a mesma sequência que o dia em que fizeram o seu pedido.


*"Papai Noel Existe ("A Very Goofy Christmas")

Pateta/Goofy (original: Bill Farmer / no Brasil: Tatá Guarnieri - diálogo e Nil Bernardes - canções) e seu filho Max Pateta/Max Goof (original: Shawn Fleming / no Brasil: Diego Marques) levam uma carta ao Papai Noel em meio às confusões pelo caminho (bem típico do Pateta. Risos.). Porém, assim que voltam pra casa, o vizinho João Bafo de Onça/Black Pete (Jim Cummings / no Brasil: Antônio Moreno) diz ao Max que Papai Noel não existe, alertando-lhe que o "bom velhinho" não pode voar pelo mundo inteiro em uma só noite, o que fez com que o garoto ficasse frustrado. A crença de Max só piora quando Pateta se disfarça de Papai Noel e ele descobre a fraude armada pelo pai, que em seguida se esforça para convencê-lo de que Papai Noel realmente existe


*"Um Presente Muito Especial" ("Mickey and Minnie's Gift of the Magi")

Baseado no conto "O Presente dos Magos" ("The Gift of the Magi", 1905) de O. Henry (1862-1910), Mickey Mouse (original: Wayne Allwine / no Brasil: Sérgio Moreno) e Minnie Mouse (original: Russi Taylor / no Brasil: Marli Bortoletto), o casal mais fofo da Disney, pretendem comprar presente de Natal um para o outro, mas ambos têm dificuldades financeiras e fazem o possível para que não passem o Natal em branco.


Finale

"Aconteceu no Natal do Mickey" se encerra com o pot-pourri de vários clássicos natalinos (com direção musical de Nil Bernardes na versão brasileira), como "Sino de Belém" ("Jingle Bells", de James Lord Pierpont, 1857, e versão de Evaldo Rui Barbosa, 1951), "O Natal É Um Lindo Dia" ("Deck The Halls" de Thomas Oliphant, 1862) e "Natal É Tempo de Festa" ("We Wish You a Merry Christmas", tradicional) com os personagens principais dos três episódios do filme. 


Canções

"Sino de Belém" ("Jingle Bells"): com Sérgio Moreno (Mickey Mouse) e Marli Bortoletto (Minnie Mouse)

"O Natal é Um Lindo Dia" ("Deck the Halls"): com Diego Marques (Max Pateta) e Nil Bernardes (Pateta - canções)

"Natal é Tempo de Festa" ("We Wish You a Merry Christmas"): com Sérgio Moreno, Marli Bortoletto, Cláudio Galvan (Pato Donald), Diego Marques, Tatá Guarnieri (Pateta - diálogos), Nil Bernardes, Marion Porchat Camargo, Luan e Soraya.

Fontes:
*Disney /Fandom

*Wiki Dublagem

"Tudo Bem No Natal Que Vem" ( Netflix, 2020)

 

Imagine acordar e todo dia ser Natal!


Você certamente já ouviu aquela música, "Natal Todo Dia" (de Maurício Gaetani, 2004) que já foi gravada por Sérgio Reis, Xuxa, Ivete Sangalo e grupo Roupa Nova, não é? Literalmente falando, é disso que se trata o filme "Tudo Bem no Natal Que Vem" (Netflix / Camisa Listrada, 2020) estrelado por Leandro Hassum. Risos.
Trocadilhos à parte, esse foi o longa-metragem com o qual eu me matei de tanto rir e me divertiu pra caramba, mas também me emocionou por algumas partes mais comoventes. "Tudo Bem no Natal Que Vem" é um daqueles filmes para "chorrir". Recomendo.

"Just Another Christmas" _como o filme brasileiro é chamado no mercado internacional_ fala sobre Jorge (Leandro Hassum) que não suporta mais o Natal. Filas, shoppings lotados, uva passa no arroz e por aí vai. Mas o motivo principal pelo seu ódio à data é porque também é o dia do seu aniversário, evento este que acaba ficando em segundo plano nas comemorações familiares. Ao despencar do telhado vestido de Papai Noel, é condenado a acordar na véspera de Natal, ano após ano, tendo de lidar com as consequências do que seu outro “eu” fez nos demais 364 dias. 
Além disso, esses momentos que costumam agrupar parentes que há muito não se viam também tendem a ser maçantes pela repetição de situações – as piadas sem graça (tem até o tio do pavê. Aff, né? Risos), as discussões sem sentido, as implicâncias gratuitas, o cunhado que tá sempre pedindo dinheiro, etc (e a menção ao especial do Roberto Carlos, também. Mais risos). Uma vez isso estabelecido, quando está prestes a se rebelar contra mais uma dessas noites que costuma atravessar rezando para que logo termine, Jorge acaba sendo condenado a reviver aqueles mesmos encontros até aprender “o verdadeiro significado do Natal”.
No elenco também estão Louise Cardoso, Danielle Winits, Elisa Pinheiro, Rodrigo Fagundes (do extinto "Zorra Total" da Rede Globo), Arianne Botelho,  Miguel Rômulo, José Rubens Chachá, Levi Ferreira e Daniel Filho.

Fonte: 
*Papo de Cinema


"Crônicas de Natal: Parte Dois" (filme da Netflix, 2020)

Kurt Russell (Papai Noel) e Goldie Hawn (Mamãe Noel): a batalha para salvar o Natal já começou.

Na postagem que eu fiz sobre a primeira sequência do filme "Crônicas de Natal" ("The Christmas Chronicles", Netflix / 1492 Pictures / Wonder Worldwide, 2018) (clique aqui) eu tinha dito que a sua segunda sequência era razoável. Mas isso não impede de que "Crônicas de Natal: Parte Dois" ("The Christmas Chronicles 2", Netflix / 1492 Pictures / Wonder Worldwide, 2020) entre para a lista de filmes que eu vejo com prazer umas N vezes. O encontro da Kate Pierce (Darby Camp), transportada para o tempo em que não era nascida, com o falecido pai pré-adolescente no ano de 1990 e a razão pela qual o elfo Belsnickel (Julian Dennison) se transformou em humano malcriado são elementos que salvam o filme. Sem falar também no começo do longa-metragem com um grupo de mariachi na praia de Cancún, no México, cantando para os turistas "Feliz Navidad" (1970), música de Natal em espanglês escrita e gravada originalmente pelo cantor e compositor porto-riquenho José Feliciano (música pop latina é tudo!), enquanto Kate reclama para o irmão Teddy (Judah Lewis) que preferiria passar as festas em casa nos Estados Unidos assando biscoitos (ou "doces secos" como chamamos aqui no Brasil) e fazendo bonecos de neve de verdade, além de não admitir que sua mãe viúva tenha um novo namorado, também viúvo, e sentir inveja de seus amigos americanos ao vê-los em fotos no Instagram vivendo o Natal como ela queria (sinto muito, Kate, mas, pelo fato de eu ter grande sensibilidade ao frio, eu prefiro mil vezes o típico natal de verão brasileiro. Em Cancún, então, seria uma maravilha pra mim. Risos). Em seguida, Teddy, que curte as férias, lhe responde: "é melhor não fazer beicinho!" ("you better not pout!"), uma referência ao verso da canção natalina "Santa Claus Is Coming To Town" (de John Fred Coots e Haven Gillespie, 1934).


Sinopse (sem spoilers)

Dois anos se passaram desde os eventos do último filme. Kate Pierce (Darby Camp / dublada por Isa Cavalcante) é agora uma pré-adolescente ranzinza que está infeliz por passar o Natal em família em Cancún, no México, com sua mãe Claire (Kimberly Williams-Paisley / dublada por Eleonora Prado), seu irmão Teddy (Judah Lewis / dublado por Lipe Volpato), o novo namorado de sua mãe Bob (Tyrese Gibson / dublado por Duda Ribeiro) e seu filho Jack (Jahzir Bruno / dublado por Rodrigo Cagiano). Ela quer voltar para casa pois considera que um natal de verdade é quando tem neve. Kate decide fugir e pegar um voo mais cedo de volta para casa em Boston. Porém o duende de Natal nefasto Belsnickel (Julian Dennison / dublado por Renato Cavalcanti) que fugiu do Polo Norte e se transformou em humano oferece carona ao aeroporto na porta do hotel. Jack se esconde na parte de trás do carrinho, então Belsnickel abre um portal e eles são transportados inesperadamente para o Pólo Norte.
Kate e Jack são descobertos e salvos pelo Papai Noel (Kurt Russell / dublado por Luiz Antônio Lobue), que os traz de volta para sua casa, e pela Mamãe Noel (Goldie Hawn / dublada por Alessandra Merz). Eles oferecem às crianças um grande passeio por sua aldeia e tudo mais, enquanto Belsnickel e seu seguidor Speck (Debi Derryberry) iniciam uma tentativa de destruir a vila.

Texto : Wikipédia
https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Christmas_Chronicles_2




 Goldie Hawn, Darby Camp e Jahzir Bruno

domingo, 10 de dezembro de 2023

John Travolta revivendo "Os Embalos de Sábado à Noite" em ritmo de Natal



Eu adoro o filme "Os Embalos de Sábado à Noite" e é um dos meus filmes preferidos do gênero drama musical. Só fiquei sabendo agora desse comercial em que o próprio John Travolta, o protagonista, vestido de Papai Noel, revive cenas do longa-metragem que foi o divisor de águas para sua carreira.


A empresa de serviços financeiros Capital One celebra o clássico filme "Os Embalos de Sábado à Noite" ("Saturday Night Fever", Paramount Pictures, 1977) em sua campanha de Natal, desenvolvida pela GSD&M.
Ao ritmo da icônica canção "Stayin' Alive" (de Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice Gibb, 1977) dos Bee Gees, o anúncio apresenta John Travolta, o protagonista do filme lançado no final dos anos 1970, atuando como um Papai Noel dançante que, com a ajuda de uma lata de glitter e seu cartão Capital One Quicksilver, espalha alegria por onde passa.
A peça publicitária também conta com a participação especial de Donna Pescow, conhecida por seu papel como Annette em "Os Embalos de Sábado à Noite".

Texto: página do programa Reclame do Multishou (@programareclame / Instagram)

https://www.instagram.com/p/CzHhMy7vGht/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==

O single de bossa nova de natal da cantora Sonia Burnier


Sobrinha do cantor, compositor e violonista Luis Bonfá (1922-2001) e irmã do também cantor, compositor, arranjador e violonista Octavio Burnier (ou Tavynho Bonfá), Sonia Burnier é cantora, pianista, arquiteta e designer. Também foi intérprete da música "Te Contei?" (de Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1978) que foi o tema de abertura da novela homônima da Rede Globo e já trabalhou como corista em alguns discos de vários artistas. 
No final do ano passado, Sonia Burnier lançou um single com duas músicas natalinas internacionais com levada de bossa nova: "Have Yourself a Merry Christmas" (de Hugh Martin e Ralph Blane, 1943) gravada primeiramente por Judy Garland (1922-1969) para o filme musical "Agora Seremos Felizes" ("Meet Me In St. Louis", Metro-Goldwyn-Mayer 1944) e "White Christmas" (de Irving Berlin, 1942) do filme "Duas Semanas de Prazer" ("Holiday Inn", Paramount Pictures, 1942). O single é do canal do YouTube Brasil Bossa Studio, canal oficial dos selos Bossa Nova 58 e Studio R Produções.





Baú de Curiosidades #08 - Roberto Carlos cantor de jingles

 

O desconhecido Roberto Carlos com Cleide Alves (1946-2015) e George Freedman (1940-2023)


Por volta do ano de 1960, no começo de carreira, o desconhecido cantor vindo de Cachoeiro do Itapemirim já tinha gravado jingles para rádio: o meu mozinho Roberto Carlos. No vídeo abaixo, no primeiro jingle, o da Casas Rejane (distribuidora carioca de tecidos), o futuro rei da música brasileira cantou com Cleide Alves (1946-2015) que seria a sua colega de Jovem Guarda. O segundo é o da Lojas Citycol, uma loja de confecções do Rio de Janeiro existente até hoje.

Baú de Curiosidades #07 - o primeiro rap de Gabriel O Pensador

 

O pequeno Gabriel Contino

Eu sempre tive uma admiração pelos raps do Gabriel O Pensador desde quando ele começou a emplacar em 1993 (eu ainda era uma criancinha de 11 anos. Risos). O único CD que eu tenho dele é o ótimo "Quebra-Cabeça" (Sony Music, 1997) que eu ouço até hoje. 

Lá no dia 15 de novembro de 1985, o pequeno Gabriel Contino, seu nome artístico, aos 11 anos, divulgou seu primeiro rap intitulado "Prefeito Vagabundo" no programa "Sexta-feira" apresentado pela sua mãe, a jornalista Belisa Ribeiro. Em plena época da chamada "Nova República" em razão do fim da Ditadura Militar, a música satirizava os políticos que faziam promessas surreais para atrair votos de eleitores. Veja:



Roberto Carlos - "Eu Ofereço Flores"

 


Em pleno dia de ação de graças (23 de novembro), o meu mozinho rei Roberto Carlos lançou a música de sua autoria, a mediana "Eu Ofereço Flores", na qual ele expressa sua gratidão aos seus fiéis súditos, sob arranjo e teclados de Artur Borba de Paula, o Tutuca Borba. A música foi apresentada pela primeira vez pelo próprio Roberto no dia do seu aniversário, 19 de abril, em seu show feito em sua cidade natal, Cachoeiro do Itapemirim (ES), para celebrar seus 82 anos. 


https://youtu.be/tiyLr_1fYM8?si=5Yylz-jmf5_Jfp4P

Trailer de "Mamonas Assassinas - O Filme"


"Mamonas Assassinas - O Filme" (Imagem Filmes) parece que vai emocionar os noventistas de plantão. A partir do dia 28 deste mês, a cinebiografia da banda de Guarulhos que eu adoro muito até hoje estará em cartaz nos cinemas. O elenco é composto por Ruy Brissac dando vida a Dinho (1971-1996), Beto Hinoto interpretando seu tio Bento (1970-1996), Robson Lima (Júlio Rasec, 1968-1996), Adriano Tunes como Samuel (1973-1996) e Rener Freitas (Sergio Reoli, 1969-1996). Só pelo trailer dá pra sentir um gostinho de saudade dos anos 1990 e dessa banda irreverente. 


domingo, 3 de dezembro de 2023

Baú de Curiosidades #06 - a cantora Karinah no programa "Ídolos" em 2006 (SBT)

 



Quem acompanha a carreira da Karinah, cantora paranaense criada em Santa Catarina, sabe que hoje é apelidada de "Rainha do Pagode", tem o propósito de valorizar e defender a mulher no samba e é madrinha do Programa Social da Estação Primeira de Mangueira, escola de samba do Rio de Janeiro, além de ser coautora do samba-enredo concorrente em homenagem à amiga Alcione, "A Negra Voz do Amanhã" (com Moacyr Luz, Pedro Terra, Gustavo Louzada, Compadre Xico e Valtinho Botafogo / clique aqui), já que a Marrom será o enredo da escola no ano que vem. É casada com Diether Werninghaus, herdeiro de Geraldo Werninghaus (1932-1999), um dos fundadores da fabricante de motores WEG de Jaraguá do Sul, Santa Catarina. O casal tem dois filhos gêmeos Gerd e Lilian. Karinah também é mãe de Carlos Eduardo e Sarah, de relacionamentos anteriores. Recentemente, lançou o álbum "Aglomerou" (K2D Produções / Liga Entretenimento) nas plataformas digitais com várias participações especiais de grandes nomes do samba, como Neguinho da Beija-Flor, Grupo Fundo de Quintal, Dudu Nobre, Martinho da Vila e, é claro, a Alcione.

Revirando o baú, ou melhor, o YouTube, a gente vê que a cantora já foi candidata da primeira temporada do extinto programa "Ídolos" em 2006, quando o reality show de novos talentos da música era transmitido primeiramente no SBT com Arnaldo Saccomani (1949-2020), Carlos Eduardo Miranda (1962-2018), Thomas Roth e Cynthia "Cyz" Zamorano como jurados. Nesses vídeos, Karina Silva como a cantora assinava, logo após passar por várias fases do programa, nas semifinais ela interpretou as músicas "Meu Ébano" (de Paulinho Rezende e Nenéo, 2005) da Alcione e, na repescagem, "A Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)" (de Lauro Farias, Marcelo Lobato, Xandão, Marcelo Yuka e Falcão, 1999) do grupo O Rappa. A cantora pode não ter ganhado a competição, mas ganhou o Brasil (e o mundo) com seu talento e carisma.



Fontes: 

*Wikipédia

Baú de Curiosidades #05 - Agnetha Fältskog antes do ABBA no musical "Jesus Cristo Superstar"

 


Em 1972, antes de ser famosa mundialmente como integrante do quarteto sueco ABBA, a cantora Agnetha Fältskog fazia parte do elenco da montagem sueca do opera rock "Jesus Cristo Superstar" (1970) (amo esse musical!!!) de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice com adaptação ao idioma pela poetisa, escitora de hinos e tradutora Britt Gerda Hallqvist (1914-1997). Agnetha fazia a personagem Maria Madalena e também gravou um compacto simples com duas músicas da peça: "Vart Ska Min Kärlek Föra" (versão de "I Don’t Know How To Love Him") e "Nu Ska Du Bli Stilla" ("Everything's Alright").

Agnetha Fältskog como Maria Madalena e Peter Winsnes como Jesus Cristo.


 "Vart Ska Min Kärlek Föra" (versão de "I Don’t Know How To Love Him") 





"Nu Ska Du Bli Stilla" ("Everything's Alright")

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Baú de Curiosidades #04 - "We Are The World of Carnaval" (1988)


"We Are The World of Carnaval": de jingle despretensioso ao maior hino da folia baiana.


"QUANTOS ANOS VOCÊ TINHA QUANDO DESCOBRIU QUE ESSA MÚSICA ERA UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA?" - @Soteropobretano

No meu caso agora, aos 41 anos, e com toda a razão, já que esse jingle tinha uma repercussão restritamente regional _e eu sou de Santa Catarina_ até virar sucesso nacional na voz de Netinho da Bahia em 1996.


VOCÊ SABIA? Em 1988, as Óticas Ernesto de Salvador, Bahia, idealizaram um projeto para arrecadar fundos para as Obras Sociais Irmã Dulce. O grupo convidou o publicitário Nizan Guanaes para planejar uma campanha, e ele compôs um jingle que seria cantado pelos principais artistas e personalidades da Bahia na época. E foi assim que nasceu "We Are the World of Carnaval", lançada em um videoclipe estrelado por artistas que comandavam o movimento do nascimento da axé music, alguns deles então desconhecidos nacionalmente como Margareth Menezes, Daniela Mercury quando ainda era vocalista da Companhia Clic, Ricardo Chaves e Durval Lelys, na época líder da banda Asa de Águia. A ideia foi inspirada na célebre "We Are The World" (de Michael Jackson e Lionel Richie, 1985) do projeto beneficente USA For Africa. O vídeo foi lançado no dia 28 de novembro de 1988 e gravado nos Estúdios WR sob a direção de Giovani Lima. Durval Lelys, Wilson Café, Jean Matos Toulier, Ricardo Ferraro e Otávio são os músicos da canção, com produção do renomado Wesley Rangel e Marco Aurélio. 
Anos depois, o jingle foi incorporado no repertório de várias bandas e se tornou um dos maiores hinos do carnaval baiano. Em 1991 Ricardo Chaves, um dos participantes do jingle, gravou uma versão solo para o seu álbum "Via Principal" (Stalo / PolyGram, hoje Universal Music). Cinco anos depois, em 1996, Netinho (hoje Netinho da Bahia) regravou a canção no álbum "Netinho Ao Vivo" (PolyGram, hoje Universal Music), o projeto que impulsionou a carreira do ex-vocalista da Banda Beijo. Em 2005, a Banda Eva ainda com o Saulo Fernandes como líder do conjunto, cantou a faixa ao vivo no álbum "25 Anos Ao Vivo" (Universal Music) em colaboração com Ivete Sangalo, Emanuelle Araújo, Ricardo Chaves, Durval Lelys, Luiz Caldas e Marcionílio.


O publicitário e empresário Nizan Guanaes, o compositor de "We Are The World of Carnaval".


"We Are The World Of Carnaval"
Escrita por Nizan Guanaes
℗ 1988 Independente

Solistas (em ordem de aparição):
Lazzo Matumbi, Margareth Menezes, Silvinha Torres, Daniela Mercury (Companhia Clic), Ricardo Chaves, Missinho (ex-vocalista do Chiclete com Banana), Durval Lélys (Asa de Águia), Jorge Zarath, Jussara Silveira, Paquito (Flores do Mal), Ângela Lopo, Laurinha Arantes (Pimenta de Cheiro), Ademar Andrade (1958-2021, da banda Furtacor), Marilda Santana e Sueli Sodré

Coro:
Ana Cláudia, Beto Pellegrino, Bobó, Fátima Marcella, Liz Ferraz, Osmar Macedo e Sergynho

 


 Letra:

Ah, que bom você chegou
Bem-vindo a Salvador
Coração do Brasil
Vem, você vai conhecer
A cidade de luz e prazer
Correndo atrás do trio
Vai compreender que o baiano é
Um povo a mais de mil
Ele tem Deus no seu coração
E o Diabo no quadril

We are Carnaval
We are, we are folia
We are, we are the world of Carnaval
We are Bahia



FONTES: 
*@soteropobretano / Instagram
*Wikipédia





"Rildo Hora, Realejo no Samba" de Paulino Neves

 


Rildo Alexandre Barreto da Hora ou só Rildo Hora como é conhecido recebeu _e produziu_ a merecida homenagem de Paulino Neves, cantor e compositor de Campinas, São Paulo. Confira!!❤



domingo, 17 de setembro de 2023

O segredo do sucesso do grupo ABBA (programa Camarote 21 - DW Brasil)

 


Por que todo mundo ama o ABBA? o programa Camarote 21 responde.


Qual é o segredo do sucesso deste quarteto fantástico sueco? A música? Um bom marketing? O figurino? Além de despertar lembranças da infância e adolescência de muita gente, a cada geração o ABBA ganha novas legiões de fãs, mas saiba que a banda nem sempre foi amada como é hoje. O programa Camarote 21 do canal pago Deutsche Welle Brasil (DW Brasil), filial brasileira da rede pública de televisão alemã, foi ao encontro de músicos, compositores e especialistas para saber qual é a fórmula mágica para que as músicas do ABBA permaneçam vivas no imaginário popular por tanto tempo.

Mamma mia, here i go!

A primeira vez que eu ouvi falar no ABBA foi aos 6 anos de idade, em 1988, quando meus pais compraram um LP de compilação de grandes sucessos do grupo sueco _o "álbum azul"_ lançado na época pela Som Livre, e confesso que eu já achava contagiante, não me pergunte a razão (risos). Mais tarde, em 2004, é que eu ganhei de aniversário o DVD "ABBA - The Definitive Collection" (Polar Music / Universal Music, 2002) que reúne 35 videoclipes de sucessos de entre os anos de 1974 e 1982.


You can dance, you can jive

E tem mais. As músicas do grupo sueco nos dias de hoje viraram até temas para as famosas dancinhas do TikTok , como mostra o programa. Assista-lhe!


"O Deus que Destrói Sonhos" - livro de Rodrigo Bibo


 

"A verdade é que eu cansei. Eu cansei de tratarem Deus como psicólogo que tá toda hora ali pronto pra ouvir as minhas lamúrias, as minhas ziquiziras e os meus problemas. Eu cansei de tratarem Deus como garçom que toda hora me serve e cumpre os meus desejos. É só eu pedir em oração que ele tá pronto com a bandeja da bênção. Eu cansei de tratarem Deus como coach que me dá várias dicas de como alcançar o meu potencial, de como eu ser a melhor versão de mim mesmo. Eu cansei de instrumentalizarem o Evangelho para que a minha vida tenha o melhor desempenho aqui neste mundo, para os propósitos deste mundo, para a minha glória e para os desejos do meu coração. A verdade é que eu cansei e por isso eu precisei escrever sobre um Deus que destrói os meus sonhos, sobre um Deus que derruba o meu sorvete, sobre um Deus que me chama pra realidade e pra crueza que é o seu chamado e a vida nele. Então o Deus que destrói sonhos está aí entre nós.".


É com essa mensagem que o teólogo Rodrigo Bibo de Aquino começa o vídeo abaixo, no final da postagem (o vídeo tem 30 minutos, mas vale a pena assistir-lhe), ao lançar seu livro com um título bem assustador que parece obra de alta fantasia, mas que faz sentido se a gente abrir a mente: "O Deus que Destrói Sonhos" (Editora Thomas Nelson Brasil, 2021). Aqui ele desmistifica o Deus papai-noel que dá tudo o que o nosso coração quer em troca de boas ações ("Se for o bom menino durante o ano vai ganhar presentes no Natal". Risos) e o Deus gênio da lâmpada que realiza os nossos desejos, entre os outros tipos de Deus pregados por alguns pastores e cantores gospel, ambos da religião do autor, deixando o nosso Deus com a crise de identidade. Tanto que Rodrigo Bibo batiza essas pregações com nomes bem irônicos: a "teologia good vibes" que é a teologia que só transmite bons pensamentos e boas sensações e a "teologia da Xuxa" baseada no filme "Lua de Cristal" (Xuxa Produções / Ponto Filmes / Art Films, 1990)  que ele curtia na sua infância cujo final a protagonista vivida pela Xuxa canta a música homônima (escrita e produzida por Michael Sullivan e Paulo Massadas) com uma parte em que ela dizia: "tudo que eu quiser o cara lá de cima vai me dar". Ou seja, a "teologia da Xuxa" é quando a gente acha que se tiver fé, boas intenções, acreditar muito e não fizer mal a ninguém, posso receber muitas bênçãos de Deus. "Sonhar é permitido, almejar lugares mais altos é possível, eu posso ser o que eu quiser". Essa frase é o slogan da Barbie que o teólogo citou no livro, na página 33 (aproveitando a febre do filme da boneca. Risos). Me lembrei daquela música da Janis Joplin (1943-1970), "Mercedes Benz" (de Janis Joplin, Bob Neuwirth, Michael McClure, 1970), em que ela fala de alguém na primeira pessoa que pede a Deus para que lhe desse um automóvel da Mercedes-Benz, uma TV em cores e uma noitada na cidade, e o conceito dela era criticar o consumismo, uma das características do famigerado American Way of Life. "Trabalhei duro a minha vida toda sem ajuda de meus amigos / então, oh, Deus, você poderia me comprar uma Mercedes-Benz?", dizia um de seus versos. 

Falando em Janis, eu me diverti um monte com a primeira página da introdução do livro em que há um desenho de um rosto de Jesus Cristo hippie com óculos escuros de lentes redondas e, na cabeça, uma coroa de flores no lugar de coroa de espinhos, uma referência à visão muito errônea de muita gente sobre o Nosso Senhor limitada ao cara legal que só fala de paz e amor. Como diria o teólogo e pastor presbiteriano americano Tim Keller (1950-2023): "Jesus não foi apenas um cara legal que fez o bem no mundo. Você não crucifica caras legais. Você crucifica ameaças".

Você acredita no Deus que "destrói sonhos e derruba o sorvete" como o autor diz? No Deus que nos elimina de qualquer concurso ou competição e diz não para os nossos desejos do coração? "Dizer não é dizer sim, saber o que é bom pra mim"*, como diria aquela música do grupo Kid Abelha. Só o nosso Deus sabe o que é melhor para nós e ele só quer chamar a nossa atenção para o caminho certo. Nós é que às vezes somos como filhos mimados com Deus e fizemos birra quando algo não sai como queremos e pedimos a ele. Nós é que pedimos errado e somos religiosos sanguessugas cujas nossas orações são só na base do "me dá, me dá, me dá". "A gente não pode ter tudo. Qual seria a graça do mundo se fosse assim?"**

Nesse livro, Rodrigo Bibo também explica qual é o real significado da Marcha Para Jesus, como é ser apaixonado por Jesus de forma verdadeira _nada ver com aquele sentimento romantizado, da mesma forma que você suspira por aquele(a) crush ou por aquela celebridade, pois "Jesus não busca fãs ou pessoas entusiasmadas com suas palavras, ele busca pessoas obedientes à sua missão" (página 72)_ , por que a oração do Pai Nosso é a oração que destrói sonhos _dá pra entender pelo verso "seja feita a VOSSA vontade assim na terra como no céu"_ e compara brilhantemente Deus ao leão do livro "As Crônicas de Nárnia - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa" ("The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe", 1950, que inspirou o filme da Disney de 2005), para conscientizar que Deus, assim como o leão da obra de C.S. Lewis (1898-1963), é um ser que não deve ser domesticado. 

Eu adorei o livro, confesso que sublinhei com lápis alguns parágrafos mais marcantes e importantes (sei que não é pra rabiscar o livro, mas é por uma boa causa). Um livro para se ler repetidas vezes para transformar seu ego. Eu até agora li duas vezes. Infelizmente não há em nenhuma loja física, mas está à venda na Amazon e no Mercado Livre.



O Deus Que Derruba O Nosso Sorvete

No ano seguinte, em 2022, Rodrigo Bibo lançou uma versão fábula para o público infantil de "O Deus que Destrói Sonhos" que foi o livro "Quando O Meu Sorvete Cai" que conta a história de uma garotinha que tem uma vida limitada de muita sorte, só tirava notas altas na escola, só acontecia coisas de acordo com seus desejos e é talentosa demais, porém essa vida perfeita é interrompida no dia em que ela não foi escalada como protagonista de um musical da escola, que faz com que ela questionasse se Deus não a ama suficientemente e por que alguns de seus sonhos são frustrados uma vez que sempre faz tudo certo. E é aí que o tio (Rodrigo) Bibo, pai de sua melhor amiga, Milena, lhe ensina uma valiosa lição sobre humildade, misericórdia e o amor de Deus. (Amazon)

*"Dizer Não É Dizer Sim", de Paula Toller e George Israel, 1989

**"Trem Bala", de Ana Vilela, 2017

O teólogo Rodrigo Bibo 


Uma das minhas partes preferidas do livro


Trecho das páginas 39 e 40: "Geralmente, somos convidados a ser como Moisés, Davi, Paulo ou outra grande personagem da Bíblia.

Temos que mirar alto. Ninguém quer ser o Zé da esquina. Mas, se Deus nos chamar para ser o Zé da esquina, isso é sinal de fracasso? Você lembra o nome da pessoa que fez a comida no último retiro do qual você participou? Pois é, ela foi tão importante quanto quem deu as palestras ou organizou o evento. Será que o ministério de Paulo teria o mesmo sucesso sem as pessoas citadas em Romanos 16? Você provavelmente deve estar tentando lembrar quem é citado lá, não é verdade?

(Pare aqui e leia Romanos 16.)

Percebe o problema desses discursos motivacionais travestidos de pregação? Eles querem nos fazer buscar a glória dos homens, buscar sermos reconhecidos por aqueles que nos cercam. Quem nunca ouviu o jargão 'Deus vai te tirar do anonimatoooo'. Aí, eu pergunto: Qual o problema do anonimato? Aqueles irmãos e irmãs relacionados por Paulo em Romanos 16 (que você, aliás, leu) eram menos importantes que o apóstolo na obra de Deus? O que dizer dos heróis da fé de Hebreus 11 que nem tiveram seus nomes citados? Precisamos dissipar essa confusão no meio cristão. O alerta de (teólogo americano) Dave Harvey é sério: 'Em nossa superestimada perseguição de glória própria, colocamo-nos no caminho da ira de Deus'.
Por isso, estou cada vez mais convencido de que precisamos declarar a falência dos nossos sonhos, planos e projetos permeados pela cultura do self (meu eu).".

É isso mesmo. Dizer que anonimato é sinal de fracasso é uma infelicidade sem tamanho, além de ser um argumento impensável. Você, por exemplo, sabe o nome do produtor musical que fez o arranjo da sua música preferida? Pode citar pelo menos o nome de um dos músicos participantes dela? Você que era adolescente nos anos 1990 sabe quem era a cantora fantasma que cantava aquela dance music que você tanto curtia que, em alguns casos, a dona da voz estava bem escondida por trás de uma modelo que a dublava em apresentações de programas de TV, shows e videoclipes sem que a gente soubesse que se tratava de uma farsa? E olha que havia mentiras desse tipo na indústria musical a partir da metade do século 20, hein? (Inclusive eu fiz uma postagem sobre as farsas da dance music aqui no meu blog. Clique aqui) Isso é pra mostrar que as pessoas dos bastidores da música são bem mais importantes do que você imagina e tão importantes quanto o próprio cantor. E eu não falo isso como uma obcecada pela ficha técnica em contracapas e encartes de LP's, CD's e DVD's, e sim porque é justo. O que seria da música e do cantor sem os instrumentistas, produtores, pessoal da mixagem, etc. , não é verdade? Uma salva de palmas também para essa equipe!



"Na teologia good vibes você sempre é a vítima! A teologia bíblica vai dizer que você é um invejoso. É você que está puxando o tapete. É você que está conspirando contra o amiguinho e a amiguinha de trabalho. Entende? Na teologia bíblica você o problema. Na teologia coach os outros são. Na teologia coach tá todo mundo querendo passar a perna em você. Ninguém acredita nos seus sonhos. É sempre alguém que não sei o quê... Você sempre é a vítima e há uma conspiração do universo contra você."   

Rodrigo Bibo
https://www.instagram.com/reel/CwP2Dy8NEOt/




SINOPSE 

O Deus cristão não pode ser domesticado.

Uma tentação constante que cerca a vida cristã é a inversão do chamado: a presunção de que Deus precisa abençoar nosso caminho e seguir nossos planos e sonhos. Essa postura é enganosa e faz parecer que Deus só é fiel quando nos abençoa. Mas e se Deus derrubar o nosso sorvete, ele deixa de ser fiel? Claro que não! Ele continua sendo um Pai sábio e um Deus misericordioso mesmo em meio às nossas frustrações. Às vezes, ele só quer chamar nossa atenção para o caminho certo. Você já deve ter testemunhado gente adulta se comportando como criança por não ter a vida que pediu a Deus. É porque pediu errado!
Neste livro, Rodrigo Bibo, do podcast Bibotalk, apresenta o caminho do discipulado, o meio para “sonhar” o que Deus já planejou. Aprenda a enxergar e seguir a vontade soberana de Deus expressa em Sua Palavra, tendo uma vida de serviço dedicada a Cristo. (Amazon)

 

domingo, 3 de setembro de 2023

Naquela Mesa

                                                      

Análise cristã de "Naquela Mesa" (1972), um clássico do choro gravado por Elizeth Cardoso (1920-1990) e Nelson Gonçalves (1919-1998). Consta que a música da autoria do jornalista e compositor Sérgio Bittencourt (1941-1979) em memória de seu pai Jacob do Bandolim (1918-1969 / foto acima) foi escrita em um guardanapo, no dia do falecimento do instrumentista, em 13 de agosto de 1969 (Saber Cultural).

O jornalista e compositor Sérgio Bittencourt


NAQUELA MESA 
por Frei Gustavo W. Medella, OFM

Este é o título da canção composta por Sérgio Bittencourt em homenagem póstuma a seu pai, Jacob do Bandolim . Versa sobre o lugar vazio à mesa deixado pelo pai após a sua partida. O posto vazio, para o autor, não se resume a uma cadeira sem ninguém, mas evoca saudade, afeto e carinho. E sinal da memória daquele que partiu e que deixou no coração do filho um tesouro de valiosas lembranças. Cadeira e mesa vazias são sacramento de uma presença real e significativa para a vida do autor da canção. Para o cristão católico, a Eucaristia é presença viva de Jesus que se faz pão e se reparte para todos os que em torno dele se reúnem: presença viva e real sobre a mesa do altar.

Frei Gustavo W. Medella, OFM gmedella@franciscanos.org.br

Verso da página do dia 15 de agosto de 2023 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Editora Vozes


NAQUELA MESA
de Sérgio Bittencourt, 1972

Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã

Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele 'tá doendo em mim
Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim

"Power of Five" - Spice Girls

                                       

A girl group mais colorida do Reino Unido é Spice Girls, claro!

"Power of Five" foi uma música promocional feita pelas Spice Girls e lançada no dia 30 de março de 1997 para o lançamento do Channel 5, a quinta emissora britânica gratuita de TV. É uma adaptação da música "5-4-3-2-1" (de Paul Jones, Mike Hugg e Manfred Mann, 1964) da banda Manfred Mann que leva o nome do tecladista e vocalista. O jingle gravado pelas das Spice Girls nunca foi lançado como single oficial.

domingo, 27 de agosto de 2023

Relembrando a adolescência #20 - Os CD's que apareceram no episódio dos anos 1990 no quadro dos 50 anos do Fantástico


Na tela o videoclipe de 1995 do grupo É o Tchan quando ainda se chamava Gera Samba.


Este ano o programa dominical Fantástico da Rede Globo comemora oa seus 50 anos de existência. No episódio do dia 20 de agosto foi a vez de relembrar as reportagens dos anos 1990 quando o Fantástico completava 3 décadas no ar. Logo na abertura do episódio aparecia uma sala de estar no estilo noventista com uma cômoda de madeira e sobre ela uma TV de tubo de 20 polegadas se eu não me engano, quando a resolução da tela era de 4:3 (um quadrado, mesmo) com o videogame Super Nintendo ao lado esquerdo e um pequeno porta- CD's ao lado direito. Como eu sou uma baita saudosista do meus tempos de adolescente e hiperfocada na mídia física (LP's CD's e DVD's), eu fui "brincando de adivinhar" quais CD's lançados nessa década estavam ali, alguns deles os mais vendidos. Eu só consegui reconhecer alguns. A qualidade da imagem dessa foto que eu capturei do celular está bem horrível, mas logo abaixo está link do vídeo do episódio de 45 minutos. Mas quais são esses CD's aí?

https://g1.globo.com/fantastico/aniversario-50-anos/playlist/fantastico-50-anos-veja-os-episodios-e-bastidores-da-serie.ghtml#video-11879989-id

Bem ilegível a imagem, não é? Mas com o vídeo em movimento dá pra ver mais ou menos


De cima para baixo:

*O primeiro, pelo formato, eu acho que é dos Mamonas Assassinas (EMI/Universal Music, 1995) , o único do quinteto de Guarulhos (SP). Adoro! Saudades.



*O segundo, é claro: É o Tchan, "Na Cabeça e na Cintura" (PolyGram / Universal Music, 1996). Eu tenho esse, o da "Dança do Bumbum" (de Sinho Revolução e Gilmar do Samba) e "Dança da Cordinha" (de Dito, Jorge Zárath e Renato Fechine).



*O terceiro eu acho que é... o volume 1 da trilha sonora da novela " O Rei do Gado" ( Som Livre, 1996) que eu comprei no ano passado em um sebo.


*O quarto esta bem legível: Claudinho e Buchecha. Risos. Só não sei que álbum é.

*O sexto é do grupo Só Pra Contrariar. Também não sei qual é o álbum.

*O nono é bem legível também: do cantor Chico César. Pela cor vermelha eu acho que é do álbum "Aos Vivos" (Velas, 1995), gravado ao vivo.

*O décimo quinto é... ah, é claro! O meu mozinho Roberto Carlos (Sony Music), o de borda azul!!!! Eu não tenho certeza, mas pelo formato e pela tipografia menorzinha eu acho que é aquele de 1996, da música "Mulher de 40" (de Roberto e Erasmo Carlos)



*O décimo terceiro, esse eu tenho! "O Erê" (Sony Music, 1996) da banda Cidade Negra. A borda era laranja, mas o tempo a empalideceu, deixando-a aparentemente branca.


* o décimo quarto e último do porta-CD's, pela tipografia e margem preta eu acho que é "Novena" (Sony Music, 1994) do Djavan. Eu não tenho, mas eu investiguei com o site do Mercado Livre (clique aqui). 

Os outros infelizmente não consegui identificar. A nitidez não me ajudou. 



"Wandinha" ("Wednesday") - Netflix

 


Eu me rendo! Eu também adorei a série "Wandinha" ("Wednesday", MGM/Netflix, 2022), a personagem mais apática da Família Addams. Alguns autistas que assistiram à série analisaram que a personagem vivida hoje por Jenna Ortega (na foto) tem várias características do TEA (Transtorno do Espectro Autista) ou se identificaram a ela e esse é um dos motivos pelos quais eu amei a série, embora ninguém, tampouco o diretor Tim Burton (que foi diagnosticado com autismo só depois de adulto) comprove se ela é ou não é. Vale lembrar que não é um diagnóstico de autismo à Wandinha e sim uma análise da personagem. Quem analisa melhor a personalidade dela é a paranaense Thaís Cardoso, fisioterapeuta, escritora e autista em seu site "Mamãe Tagarela", uma das páginas e canais do YouTube sobre autismo que eu adoro acompanhar. Para saber que sinais de autismo são esses que vemos em Wandinha, assista ao vídeo abaixo e acesse:

https://mamaetagarela.com/sinais-de-autismo-da-wandinha-addams/





A origem da Família Addams



"A Família Addams na ilustração de Charles Addams


"A Família Addams" ("The Addams Family") é uma família fictícia de senso de humor irônico e mórbido, uma inversão satírica da família americana ideal, originário das tiras de quadrinhos nos anos 1930, criado pelo cartunista norte-americano Charles Addams (1912-1988), passando pela televisão, pelo cinema, e teatro. "A Família Addams" apareceu originalmente num grupo de 150 painéis de cartoons, cerca de metade dos quais foi publicada na revista de elite The New Yorker entre a estreia em 1937 até à morte de Addams em 1988. Desde então a história foi adaptada para outras mídias, incluindo a série de televisão dos anos 1960 na rede ABC, animações, videogames, o filme de 1991 e sua continuação de 1993, um direto ao vídeo de 1998, musicais, uma animação 3D com uma continuação em 2021 e uma série da Netflix sobre a filha mais velha, Wandinha (Wikipédia). 
Os Addams são uma inversão satírica da família americana tradicional do século 20: um clã aristocrático rico e estranho que se delicia com o macabro e o sobrenatural e aparentemente não sabem ou não se preocupam com o fato das outras pessoas os acharem bizarros ou assustadores. Foi através da versão sitcom da rede ABC que foi ao ar entre 1964 e 1966 que, assim como a sua concorrente "Os Monstros" ("The Munsters", CBS, 1964-1966), a Famíla Addams se tornou modelo contracultural que questionava os valores, a moral e a ideologia do American Way of Life* com suas críticas ao ideal familiar que estava sendo construído e difundido desde o final da Segunda Guerra (1939-1945) (Universo Retrô).

*American Way of Life ou "estilo de vida americano" foi um modelo de comportamento surgido nos Estados Unidos após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Este modo de viver passava pelo consumismo, a padronização social e a crença nos valores democráticos liberais. A ideia de uma vida feliz, vitoriosa e onde há liberdade definem este jeito de vida americano. Esta felicidade alcançada pelos meios materiais tornou-se a válvula de escape para esquecer os horrores da Primeira e da Segunda Guerra. (Juliana Bezerra / Toda Matéria). O consumismo e a noção de que dinheiro compra felicidade esbarram na queda da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929. A Grande Depressão ou Crise de 1929, como ficou conhecida, gerou um período de recessão para os EUA, ao lado de uma grave crise econômica que afetou todo o mundo. (Notícias Concursos)



Wandinha, a primogênita da família


Wandinha é descrita como pálida, morena e sombria, sendo fascinada pela morte e por artefatos macabros. No piloto da série, esta personagem tem seis anos de idade.

Nos episódios da série então exibidos nos anos de 1960, ela parece ser mais doce, pois dança balé, cujo hobby pessoal é a criação de aranhas. Ela tem várias bonecas sem cabeça, sendo sua preferida uma de Maria Antonieta (em alemão: Maria Antonia / francês: Marie Antoinette, 1755 - 1793), guilhotinada pelo seu irmão Feioso Addams (no original em inglês: Pugsley Addams), sendo ele alvo constante das ações da irmã mais velha que o tortura de diferentes maneiras.
Gosta de pintar e escrever poemas. Wandinha é bastante amiga de Tropeço (no original em inglês: Lurch), o mordomo da família.
Antes da série da Netflix centrada na personagem estrelada por Jenna Ortega, no sitcom original da rede ABC esta personagem é interpretada por Lisa Loring (1958-2023). Nos filmes "A Família Addams" ("The Addams Family", Paramount Pictures e Columbia Pictures, 1991) e "A Família Addams 2" ("The Addams Family Values", Paramount Pictures, 1993), ela foi interpretada por Christina Ricci que também participa da série da Netflix como a Marilyn Thornhill (dublada no Brasil por Adriana Torres), a professora da escola Nunca Mais (Never More), a escola dos "excluídos, aberrações e monstros" na qual Wandinha é matriculada. 


Por que Wednesday se chama "Wandinha" no Brasil?




Primeiro vamos saber por que o nome original da personagem é Wednesday (Quarta-Feira em português / pronuncia-se uenzdei). Segundo Mortícia (na série da Netflix vivida por Catherine Zeta-Jones), mãe da Wedneday/Wandinha (Jenna Ortega), a jovem leva esse nome por conta de um poema infantil chamado “Monday’s Child” ("Criança Nascida em Segunda-Feira", em tradução livre), publicado originalmente em 1838 de autoria desconhecida, e que define características da criança com base no dia da semana em que ela nasceu. Na cantiga original, o trecho “Wednesday’s child is full of woe” significa que "a criança nascida em uma quarta-feira é cheia de aflições e desgostos" (Techtudo). Porém, apesar do nome, Wednesday/Wandinha nasceu em uma sexta-feira 13.

  

Voltando ao Brasil, Wandinha Addams circula com esse nome por aqui desde 1965, quando a série "A Família Addams" (ABC, 1964-1966) estreou na TV Rio (O Globo). Não se sabe por que a equipe da extinta Dublasom Guanabara (1961-1976), estúdio responsável pela dublagem do sitcom no Brasil, escolheu este nome para substituir o original, Wednesday, mas naquela época era praxe adaptar para o português (ou "embrasileirar") estes estrangeirismos. Por aqui, "Monday's Child" não é uma cantiga conhecida, então a brincadeira não faria sentido, como também a pronúncia do nome da garotinha seria difícil. 
E não é só no Brasil que a personagem foi rebatizada. No Equador e no México, ela se chama Merlina.
Vários países não-anglófonos mantiveram o nome original da personagem de Jenna Ortega. Em outros o nome foi traduzido literalmente, como em França, Itália e Espanha, onde a protagonista é chamada de Mercredi, Mercoledi e Miércoles, respectivamente.


A piada que a Netflix Brasil fez com o nome da personagem. "É a Wednesday que nasceu na Friday", disse uma internauta nos comentários. Risos. E a própria página oficial lhe respondeu com outra anedota: "enfim, a hipocrisia". Afinal, Friday (sexta-feira em português) é o dia internacional da alegria e a personagem tá sempre com cara de Monday (segunda- feira).


Enredo


Gomez Addams (Luis Guzmán), Wandinha (Jenna Ortega) e Mortícia (Catherine Zeta-Jones)

A adolescente Wandinha (Jenna Ortega / dublada por Marianna Alexandre) vai para um internato do ensino médio após um incidente provocado por ela em seu antigo colégio. A Escola Nunca Mais é uma instituição para pessoas como a protagonista, jovens de dons sobrenaturais e dificilmente assimilados pelo restante da sociedade. O local é gerido por Larissa Weems (Gwendoline Christie / dublada por Carla Pompílio), aluna egressa e uma antiga colega de classe de seus pais, Mortícia (Catherine Zeta Jones / dublada por Mabel Cezar) e Gomez Addams (Luis Guzmán / dublado por Hélio Ribeiro). Após chegar ao local e conhecer as instalações, Wandinha desconfia que a escola esconda um segredo mortal.

domingo, 6 de agosto de 2023

É no Gol Contra Que Se Testa Alegria

                               
Mauro Shampoo, a lenda do Ibis, o "pior time de futebol do mundo"

Mauro Teixeira Thorpe, mais conhecido como Mauro Shampoo, é um cabeleireiro e ex-futebolista pernambucano de Recife que atuava como meio-campista. É conhecido por ser o jogador-símbolo do Íbis Sport Club, conhecido como "o pior time do mundo" pela sua péssima qualidade nos gramados, chegando até a entrar no Guiness Book! Ele vestiu a camisa 10 do clube entre 1980 e 1990 e fez apenas um único gol em catorze anos de carreira. Mauro Shampoo foi homenageado por Oswaldo Montenegro através da música de sua autoria, "A incrível história de Mauro Shampoo" (2007) gravado por ele com a participação da cantora, atriz e apresentadora Mariana Rios. A música serviu de reflexão evangélica do Frei Gustavo W. Medella, OFM , publicada na Folhinha do Sagrado Coração de Jesus da Editora Vozes este ano. Veja:


É NO GOL CONTRA QUE SE TESTA ALEGRIA

Este verso é da música de Oswaldo Montenegro intitulada "A incrível história de Mauro Shampoo", cabeleireiro e ex-jogador de futebol pernambucano que, em 14 anos de carreira, assinalou apenas um gol. A composição possui um tom bem-humorado e nos ensina a encarar as contrariedades da vida de forma corajosa e otimista. Os limites e dificuldades não deixam de ser momentos nos quais a pessoa tem a chance de se superar e de se tornar mais firme em seus propósitos. A ressurreição de Jesus Cristo depois de uma dura experiência de dor e morte é a lição máxima de que mesmo as situações mais complicadas podem dar origem a um belo horizonte de esperança e renovação. 
Frei Gustavo W. Medella, OFM 
gmedella@franciscanos.org.br

Verso da página do dia 12 de junho de 2023 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Editora Vozes





Festa de Lançamento do "Clube do Samba" (Fantástico, 1979)

"Meninos da Mangueira" - Ataulpho Jr. e Diogo Nogueira no programa "Samba da Gamboa" na TV Brasil