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domingo, 20 de julho de 2025

"Um Broto Legal" (2022) - a cinebiografia da Celly Campello

Marianna Alexandre, a dubladora da Wandinha, interpreta a primeira popstar brasileira neste filme de Luiz Alberto Pereira.



Como acompanhante da programação da TV Aparecida, recentemente assisti à Tela de Sexta, sessão de filmes exibida pela emissora católica, com o filme brasileiro "Um Broto Legal" (Pandora Filmes, 2022), uma cinebiografia sobre a cantora Celly Campello (18 de junho de 1942 - 4 de março de 2003) e seu irmão, o também cantor Tony Campello que hoje tem 89 anos e colaborou com a produção do filme. Não perdi, já que sou fã das décadas de 1950 e 1960 e dos primórdios do rock and roll, como também eu já tenho um CD relançado do primeiro álbum da Celly Campello, o "Estúpido Cupido" (Odeon / hoje Universal Music, 1959) da coleção Odeon 100 Anos divulgada pela sua então sucessora EMI Music em 2003 com a supervisão de Charles Gavin, ex-baterista dos Titãs e colecionador de discos de vinil. O LP contou com o conjunto do acordeonista paulista Mário Gennari Filho (1929-1989), além do coro não creditado dos Titulares do Ritmo, formado por seis cantores com deficiência visual.



Capa do LP "Estúpido Cupido", o primeiro e mais bem sucedido da carreira da Celly Campello.


Cantora de clássicos juvenis como "Estúpido Cupido" (1959), versão em português de "Stupid Cupid" (de Neil Sedaka e Howard Greenfield, 1958) escrita por Fred Jorge (1928 - 1994), "Banho de Lua" ("Tintarella di Luna", de Bruno Defilippi e Francesco Migliacci, 1959, e versão de Fred Jorge, 1960), "Túnel do Amor" ("Have Lips Will Kiss in the Tunnel of Love", de Bob Roberts e Patty Fischer, 1958, e versão de Fred Jorge, 1959), "Lacinhos Cor-de-Rosa" ("Pink Shoe Laces", de Mickie Grant, 1959, e versão de Fred Jorge, 1959) e "Broto Legal" ("I'm In Love", de Hilda Earnhart, 1959, e versão de Renato Corte Real, 1960), a primeira rainha do rock 'n' roll neste filme dirigido por Luiz Alberto Pereira e divulgado em 16 de junho de 2022 é interpretada por Marianna Alexandre, cantora, compositora, atriz e dubladora de várias personagens de séries, desenhos animados e filmes, dentre elas, Wandinha/Wednesday, vivida por Jenna Ortega na série homônima da Netflix cuja primeira temporada foi lançada em 26 de novembro de 2022, o que se supõe que Marianna estaria gravando o longa-metragem e se preparando para a dublagem da série ao mesmo tempo. 

Nas partes musicais da cinebiografia, a voz cantada da Celly Campello é da também cantora e dubladora Luiza Caspary que também, como artista, trabalha com acessibilidade, inclusão e representatividade para pessoas com deficiência, e a do Tony Campello (Murilo Armacollo) é de Quirino Filho, locutor, ator, produtor musical, cantor que participou de vários álbuns de músicas católicas da gravadora Paulinas-COMEP e cover do Elton John. 



Marianna Alexandre como Celly Campello na cena em que grava o rock 'n' roll calipso em inglês "Handsome Boy" (1958) _da autoria do  Mário Gennari Filho (Petrônio Gontijo) e Celeste Novaes (Stella Abreu)_, lançado em 78 RPM (single no atual jargão fonográfico) que foi incluído em 1959 no LP "Estúpido Cupido".



Quirino Filho, a voz cantada de Tony Campello no filme.


Luiza Caspary, a voz da Celly Campello nas músicas do longa-metragem. 



Sinopse

"Um Broto Legal" conta a história da primeira cantora de rock nacional, Celly Campello (Marianna Alexandre). No final dos anos 1950, Célia Benelli Campello é uma jovem de 16 anos de Taubaté, interior de São Paulo. Uma espécie de celebridade local, ela canta na rádio da cidade, onde tem um público cativo. Seu irmão, Sergio Benelli Campello (Murilo Armacollo), aspirante a cantor, acaba se mudando para São Paulo, onde é descoberto por um caça-talentos. Depois, será a vez dela. E esse é só começo da carreira daquela que ficou conhecida como Celly Campello, precursora do rock no Brasil, e responsável por hits como "Banho de Lua" e "Estúpido Cupido". Ela, junto ao seu irmão Tony Campello como Sergio passou a se chamar popularmente, tem sua história e trajetória contada, desde Taubaté até conquistar todo o Brasil. 



Celly Campello (Marianna Alexandre) e Tony Campello  (Murilo Armacollo)


Celly largou a carreira no seu auge, em 1962, aos vinte anos, para se casar e morar em Campinas com José Eduardo (Edwards) Gomes Chacon (1938-2023) (no filme, vivido por Danillo Franccesco), o namorado desde a adolescência, com quem permaneceu casada até sua morte e teve dois filhos, Cristiane e Eduardo. Ela vinha sendo cogitada para apresentar o programa Jovem Guarda (Record TV, 1965-1968) ao lado de Roberto Carlos e Erasmo Carlos (1941-2022), mas recusou, sendo substituída por Wanderléa.

Em 1975 tentou relançar a carreira aparecendo no Hollywood Rock, pioneiro festival de rock no Rio de Janeiro, se apresentando com o irmão Tony Campello. O evento foi filmado para o documentário "Ritmo Alucinante" (Alfa Produções Artísticas/Embrafilme) lançado no mesmo ano. No ano seguinte foi trazida de novo ao sucesso graças à telenovela "Estúpido Cupido", homônimo do grande sucesso de 1959, na TV Globo, na qual gravou uma participação especial. Incentivada pelo sucesso da novela, tentaria retomar a carreira, chegando a gravar um disco e fazendo alguns espetáculos. Depois do término da novela, ainda gravou, nos três anos seguintes, uma série de compactos simples e duplos pela RCA Victor (hoje Sony Music), com versões de sucessos internacionais do fim dos anos 1970, muitas delas feitas por nomes secretos da música pop brasileira da época, como "A Saudade" ("It's a Heartache", de Ronnie Scott e Steve Wolfe, 1977, e versão de Carlinhos Borba Gato, 1978), sucesso da cantora galesa Bonnie Tyler, "Só Entre Dois Amores" ("Torn Between Two Lovers", de Peter Yarrow e Phillip Jarrell, 1976, e versão de Hamilton Di Giorgio, 1977) da Mary MacGregor, "Você Me Fez Brilhar" ("You Light Up My Life", de Joseph Brooks, 1977, e versão de João Walter Plinta, 1978), música apresentada ao mundo na voz de Debbie Boone e "Insisto, Amor" ("Isn't She Lovely", de Stevie Wonder, 1976, e versão de João Walter Plinta, 1977), além da regravação de "Don't Cry For Me Argentina" (música de Andrew Lloyd Webber e letra de Tim Rice, 1976) da ópera-rock "Evita".

Celly Campello morreu, vítima de câncer de mama, em uma terça-feira de carnaval, 4 de março de 2003.


Os irmãos Tony e Celly Campello na capa do LP lançado pela Continental (hoje Warner Music) em 1976. (Toque Musical)


Trailer do filme "Um Broto Legal"

 



domingo, 7 de julho de 2024

Oreo lança seus biscoitos recheados da Wandinha em edição limitada

A febre Wandinha / Wednesday fever




A Oreo Brasil se uniu a Amazon MGM Studios Consumer Products and Interactive Licensing e a Netflix, responsáveis pela produção da série de sucesso "Wandinha" ("Wednesday", 2022) para lançar seus biscoitos doces recheados inspirados no seriado que cativou milhões de fãs pelo mundo. Com o lançamento do produto em edição limitada, Oreo convida a todos a "ativarem o Modo Wandinha".




Os personagens estarão presentes na embalagem e no design dos biscoitos. Wandinha / Wednesday (Jenna Ortega / dublada por Marianna Alexandre que também é locutora da propaganda da Oreo) é destaque no sabor baunilha (do jeito que ela gosta, lógico, em preto e branco). A melhor amiga de Wandinha, Enid Sinclair (Emma Myers / dublada por Sofia Manso), em Oreo representa o sabor milk-shake de morango (bem a cara dela). E o Mãozinha / Thing (monitorado por Victor Dorobantu), simboliza o sabor chocolate. Também haverá biscoito com o brasão da Escola Nunca Mais (Never More Academy), onde a série se passa.

Gostei da ideia. Criativa, mesmo!🖤Eu que sou fã da Wandinha já garanti os meus três sabores de biscoitos.


*Sabor Baunilha (Wandinha)




*Sabor Milk-Shake de Morango (Enid)




*Sabor Chocolate (Mãozinha)


                                   
                       







 


Ficha Técnica da propaganda (Fonte: Site Marcas Pelo Mundo):

AGÊNCIA: LEO BURNETT
TÍTULO: OREO WANDINHA
PRODUTO: OREO
ANUNCIANTE: MONDELĒZ
CEO: FERNANDO DINIZ
CEO: MARCELO REIS
COO: FABIO BRITO
CCO: MARCELO REIS E VINICIUS STANZIONE
DIRETORES DE CRIAÇÃO: LUIZ FILIPIN E FELIPE MASSIS
DIRETORES DE ARTE: GUILHERME SERATO, RICARDO ALONSO, DANIELA MORERIA, ANDRÉ TEIXEIRA E LEONARDO CASSOL
ASSISTENTE DE ARTE: THAIS NEVES
REDATORES: LEONARDO TELLES, BRUNO GODINHO, RAFAEL ZOHELER, RAFAEL KLEIN, RENATO RAMALHO E LEANDRO SHIMIZU
ATENDIMENTO: LETÍCIA MEIRA, GUILHERME NOGUEIRA, LEANDRO GREGÓRIO, BIANCA URZEDO, DANIELLE RACHED CURTI, MELISSA CABRA, LUCIANA GIL, GUILHERME SOUZA E BIANCA BARROS
VP DE MÍDIA: ANA PAULA SANCHEZ
MÍDIA: RENATA CAOVILLA, JULIANA ROQUE, SHEILA UYEDA, DANIEL DAMI, TAIS FERREIRA, HENRIQUE LIMA, JULIANA SILVA, RAFAELA MARQUES, FERNANDA MORAIS E LUANE RIBEIRO
CSO: MARIE ALONSO
PLANEJAMENTO: MURILO FEDELE, LUISA LANCELLOTTI, JULIANA TOBISAWA, KAIQUE KENNEDY E PEDRO CARVALHO
CONTEÚDO: WAGNER XIMENES, FILIPE BORTOLOTTO E LEONARDO MAIA
ASSESSORIA DE IMPRENSA: PAULA GANEM, REJANE ROMANO E SAMARA OLIVEIRA
APROVAÇÃO DO CLIENTE: FLAVIA ARRUDA, JOÃO VICTOR MIGNOLI, MARIA VITORIA RABELO, BRUNO OLIANI, ROBSON OLIVEIRA, YGOR FEITOSA, ÁLVARO GARCIA, FELIPE PEDROLLI, MIRELLA MODELSKI, MARILIA NOCETTI, PAOLLA ROCHA, ANNA LUISA SALGADO, PEDRO STUDART, LARYSSA FARIAS E GABRIELA LIMA.
PRODUTORA: PXP STUDIOS
DIRETOR DE CONTA: DANI PISTONE
PRODUÇÃO EXECUTIVA: FILIPE ANDRADE
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: BRUNO CUSTODIO, CECILIA DACHERY E MARIANA MIKI
COPRODUÇÃO: PANCs
DIREÇÃO: CHICO PORTO
PRODUÇÃO EXECUTIVA: MARCIA BRANCO
ATENDIMENTO: ADRIANA PUTINI E CAROLINA POPOVISKI
COORDENAÇÃO DE SET: ALESSANDRA MEIRELLES
ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO: DAIANA MÜLLER
ASSISTENTE DE DIREÇÃO: KARINE DAMIANI
2º ASSISTENTE DE DIREÇÃO: GUSTAVO ARAÚJO MORAIS
DIRETORA DE PRODUÇÃO: TELMA FONSECA
PRODUTORA DE LOCAÇÃO: GABRIELA SALGADO
DIRETORA DE ARTE: DEBORA PASCOTTO
PRODUTORA DE OBJETOS: CAMILA CAMARGO
FIGURINISTA: HELOÍSA COBRA
PRODUTOR DE ELENCO: DANIELA VAIANO
FOTÓGRAFO: JOSÉ PEREIRA JÚNIOR
1º ASSISTENTE DE CÂMERA: KELLER DIAS
2º ASSISTENTE DE CÂMERA: ALLAN LESSA
PÓS-PRODUÇÃO: VIBE FILMS
COORDENADOR DE PÓS: MARCELO SADER E RAMON ABREU
COLORISTA: BRUNO DINIZ OVELHA
SUPERVISOR DE PÓS: SANDRO SABINO
SUPERVISOR DE EFEITOS VISUAIS: DANIEL MERMELSTEIN
MOTION: CELSO LOPES
MONTAGEM: TONY TIGER
FINALIZAÇÃO: EQUIPE VIBE FILMS
PRODUTORA SOM: A9 AUDIO
DIRETOR MUSICAL: APOLLO CARVALHO
PRODUTORA EXECUTIVA: KARINA AMABILE
ATENDIMENTO: NICOLE BONANI
FINALIZAÇÃO DE AUDIO: MARCOS MORETTO E ADAILTON MATOS
LOCUTORES DOS FILMES: MARIANNA ALEXANDRE (dubladora da Wandinha) E RAFAEL SILVESTRINI
COORDENAÇÃO: PALOMA SOL

NETFLIX:

MARKETING DE PARCERIAS:
ANA MARIA MARTINEZ CONDE VILLAR

domingo, 27 de agosto de 2023

"Wandinha" ("Wednesday") - Netflix

 


Eu me rendo! Eu também adorei a série "Wandinha" ("Wednesday", MGM/Netflix, 2022), a personagem mais apática da Família Addams. Alguns autistas que assistiram à série analisaram que a personagem vivida hoje por Jenna Ortega (na foto) tem várias características do TEA (Transtorno do Espectro Autista) ou se identificaram a ela e esse é um dos motivos pelos quais eu amei a série, embora ninguém, tampouco o diretor Tim Burton (que foi diagnosticado com autismo só depois de adulto) comprove se ela é ou não é. Vale lembrar que não é um diagnóstico de autismo à Wandinha e sim uma análise da personagem. Quem analisa melhor a personalidade dela é a paranaense Thaís Cardoso, fisioterapeuta, escritora e autista em seu site "Mamãe Tagarela", uma das páginas e canais do YouTube sobre autismo que eu adoro acompanhar. Para saber que sinais de autismo são esses que vemos em Wandinha, assista ao vídeo abaixo e acesse:

https://mamaetagarela.com/sinais-de-autismo-da-wandinha-addams/





A origem da Família Addams



"A Família Addams na ilustração de Charles Addams


"A Família Addams" ("The Addams Family") é uma família fictícia de senso de humor irônico e mórbido, uma inversão satírica da família americana ideal, originário das tiras de quadrinhos nos anos 1930, criado pelo cartunista norte-americano Charles Addams (1912-1988), passando pela televisão, pelo cinema, e teatro. "A Família Addams" apareceu originalmente num grupo de 150 painéis de cartoons, cerca de metade dos quais foi publicada na revista de elite The New Yorker entre a estreia em 1937 até à morte de Addams em 1988. Desde então a história foi adaptada para outras mídias, incluindo a série de televisão dos anos 1960 na rede ABC, animações, videogames, o filme de 1991 e sua continuação de 1993, um direto ao vídeo de 1998, musicais, uma animação 3D com uma continuação em 2021 e uma série da Netflix sobre a filha mais velha, Wandinha (Wikipédia). 
Os Addams são uma inversão satírica da família americana tradicional do século 20: um clã aristocrático rico e estranho que se delicia com o macabro e o sobrenatural e aparentemente não sabem ou não se preocupam com o fato das outras pessoas os acharem bizarros ou assustadores. Foi através da versão sitcom da rede ABC que foi ao ar entre 1964 e 1966 que, assim como a sua concorrente "Os Monstros" ("The Munsters", CBS, 1964-1966), a Famíla Addams se tornou modelo contracultural que questionava os valores, a moral e a ideologia do American Way of Life* com suas críticas ao ideal familiar que estava sendo construído e difundido desde o final da Segunda Guerra (1939-1945) (Universo Retrô).

*American Way of Life ou "estilo de vida americano" foi um modelo de comportamento surgido nos Estados Unidos após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Este modo de viver passava pelo consumismo, a padronização social e a crença nos valores democráticos liberais. A ideia de uma vida feliz, vitoriosa e onde há liberdade definem este jeito de vida americano. Esta felicidade alcançada pelos meios materiais tornou-se a válvula de escape para esquecer os horrores da Primeira e da Segunda Guerra. (Juliana Bezerra / Toda Matéria). O consumismo e a noção de que dinheiro compra felicidade esbarram na queda da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929. A Grande Depressão ou Crise de 1929, como ficou conhecida, gerou um período de recessão para os EUA, ao lado de uma grave crise econômica que afetou todo o mundo. (Notícias Concursos)



Wandinha, a primogênita da família


Wandinha é descrita como pálida, morena e sombria, sendo fascinada pela morte e por artefatos macabros. No piloto da série, esta personagem tem seis anos de idade.

Nos episódios da série então exibidos nos anos de 1960, ela parece ser mais doce, pois dança balé, cujo hobby pessoal é a criação de aranhas. Ela tem várias bonecas sem cabeça, sendo sua preferida uma de Maria Antonieta (em alemão: Maria Antonia / francês: Marie Antoinette, 1755 - 1793), guilhotinada pelo seu irmão Feioso Addams (no original em inglês: Pugsley Addams), sendo ele alvo constante das ações da irmã mais velha que o tortura de diferentes maneiras.
Gosta de pintar e escrever poemas. Wandinha é bastante amiga de Tropeço (no original em inglês: Lurch), o mordomo da família.
Antes da série da Netflix centrada na personagem estrelada por Jenna Ortega, no sitcom original da rede ABC esta personagem é interpretada por Lisa Loring (1958-2023). Nos filmes "A Família Addams" ("The Addams Family", Paramount Pictures e Columbia Pictures, 1991) e "A Família Addams 2" ("The Addams Family Values", Paramount Pictures, 1993), ela foi interpretada por Christina Ricci que também participa da série da Netflix como a Marilyn Thornhill (dublada no Brasil por Adriana Torres que deu sua voz à Christina nas duas sequências cinematográficas de "A Família Addams"), a professora da escola Nunca Mais (Never More), a escola dos "excluídos, aberrações e monstros" na qual Wandinha é matriculada. 


Por que Wednesday se chama "Wandinha" no Brasil?




Primeiro vamos saber por que o nome original da personagem é Wednesday (Quarta-Feira em português / pronuncia-se uenzdei). Segundo Mortícia (na série da Netflix vivida por Catherine Zeta-Jones), mãe da Wedneday/Wandinha (Jenna Ortega), a jovem leva esse nome por conta de um poema infantil chamado “Monday’s Child” ("Criança Nascida em Segunda-Feira", em tradução livre), publicado originalmente em 1838 de autoria desconhecida, e que define características da criança com base no dia da semana em que ela nasceu. Na cantiga original, o trecho “Wednesday’s child is full of woe” significa que "a criança nascida em uma quarta-feira é cheia de aflições e desgostos" (Techtudo). Porém, apesar do nome, Wednesday/Wandinha nasceu em uma sexta-feira 13.

  

Voltando ao Brasil, Wandinha Addams circula com esse nome por aqui desde 1965, quando a série "A Família Addams" (ABC, 1964-1966) estreou na TV Rio (O Globo). Não se sabe por que a equipe da extinta Dublasom Guanabara (1961-1976), estúdio responsável pela dublagem do sitcom no Brasil, escolheu este nome para substituir o original, Wednesday, mas naquela época era praxe adaptar para o português (ou "embrasileirar") estes estrangeirismos. Por aqui, "Monday's Child" não é uma cantiga conhecida, então a brincadeira não faria sentido, como também a pronúncia do nome da garotinha seria difícil. 
E não é só no Brasil que a personagem foi rebatizada. No Equador e no México, ela se chama Merlina.
Vários países não-anglófonos mantiveram o nome original da personagem de Jenna Ortega. Em outros o nome foi traduzido literalmente, como em França, Itália e Espanha, onde a protagonista é chamada de Mercredi, Mercoledi e Miércoles, respectivamente.


A piada que a Netflix Brasil fez com o nome da personagem. "É a Wednesday que nasceu na Friday", disse uma internauta nos comentários. Risos. E a própria página oficial lhe respondeu com outra anedota: "enfim, a hipocrisia". Afinal, Friday (sexta-feira em português) é o dia internacional da alegria e a personagem tá sempre com cara de Monday (segunda- feira).


Enredo


Gomez Addams (Luis Guzmán), Wandinha (Jenna Ortega) e Mortícia (Catherine Zeta-Jones)

A adolescente Wandinha (Jenna Ortega / dublada por Marianna Alexandre) vai para um internato do ensino médio após um incidente provocado por ela em seu antigo colégio. A Escola Nunca Mais é uma instituição para pessoas como a protagonista, jovens de dons sobrenaturais e dificilmente assimilados pelo restante da sociedade. O local é gerido por Larissa Weems (Gwendoline Christie / dublada por Carla Pompílio), aluna egressa e uma antiga colega de classe de seus pais, Mortícia (Catherine Zeta Jones / dublada por Mabel Cezar) e Gomez Addams (Luis Guzmán / dublado por Hélio Ribeiro). Após chegar ao local e conhecer as instalações, Wandinha desconfia que a escola esconda um segredo mortal.

Festa de Lançamento do "Clube do Samba" (Fantástico, 1979)

"Meninos da Mangueira" - Ataulpho Jr. e Diogo Nogueira no programa "Samba da Gamboa" na TV Brasil