Ei, psiu! Tá sentindo que o tempo passa rápido, que estamos quase chegando na segunda metade do ano? Que medo, não é?
Brincadeiras à parte, na mesma semana do dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (27 de junho) e a 9 dias para a metade do ano, relembro uma música do Gilberto Gil lançado em 1984 (quando eu era "bebê" de dois anos de idade) que tem a ver com tudo isso: "Tempo Rei", da autoria do próprio e com a participação não creditada do cantor anglo-brasileiro Richie nos vocais. A música faz parte do álbum "Raça Humana" (WEA / hoje Warner Music, 1984), o décimo quinto da carreira de Gil. O título da música hoje em dia serve de nome para a última turnê do cantor e compositor baiano que fará 83 anos na quinta-feira (26 de junho, na véspera do dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro).
Gil compôs a música como uma resposta à canção "Oração ao Tempo" (1979) de Caetano Veloso. O refrão "Tempo rei, ó, tempo rei" personifica o tempo como uma entidade soberana, capaz de alterar as "velhas formas do viver". A música também faz um apelo a figuras de autoridade espiritual, como o "Pai" e a "Mãe Senhora do Perpétuo" _referência à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro_, pedindo orientação e socorro diante da constante mudança. A menção a "gregos e baianos" simboliza a universalidade da experiência humana, transcendendo culturas e épocas. "Tempo Rei" é um lembrete de que a vida é transitória e que devemos buscar sabedoria e adaptação diante das forças do tempo.
(Letras.Mus.Br). E aproveitar o tempo antes que seja tarde.
Que Deus Pai nos ensine o que não sabemos e a Nossa Senhora do Perpétuo nos socorra.
"Tempo Rei"
Escrita e interpretada por Gilberto Gil
Participação especial de Richie (gentilmente cedido pela Discos CBS / hoje Sony Music)
℗ 1984 Warner Bros. Records / WEA Discos (hoje Warner Music Brasil)
Músicos:
• Marçal (Nilton Delfino Marçal) : Percussão
• Téo Lima : Bateria
• Liminha (Arnolpho Lima Filho) : Guitarra, baixo elétrico e teclados
• Gilberto Gil : Guitarra
Arranjadores:
• Liminha
• Músicos participantes: Gilberto Gil
LETRA:
Não me iludo
Tudo permanecerá do jeito
Que tem sido
Transcorrendo
Transformando
Tempo e espaço navegando todos os sentidos
Pães de Açúcar
Corcovados
Fustigados pela chuva
Pelo eterno vento
Água mole
Pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, Pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
Pensamento
Mesmo o fundamento singular do ser humano
De um momento para o outro
Poderá não mais fundar nem gregos, nem baianos
Mães zelosas
Pais corujas
Vejam como as águas de repente ficam sujas
Não se iludam
Não me iludo
Tudo agora mesmo pode estar por um segundo
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, Pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, Pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
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