"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

Elsa (Frozen) ♥

domingo, 31 de maio de 2009

Biógrafo do livro de Maysa critica a minissérie

Texto:Jornal Folha de São Paulo

Parece que Lira Neto (Fortaleza, Ceará, 1963), o autor do livro "Maysa - Só Numa Multidão de Amores" não gostou da minissérie. Veja por quê.


12/01/2009 - 12h29

Para biógrafo, série mostra complexidade de Maysa de forma "rasteira"


DAYANNE MIKEVIS
da Folha Online

Autor da biografia "Maysa - Só Numa Multidão de Amores" (editora Globo, 432 págs., R$ 32), base da minissérie global sobre a cantora, o jornalista Lira Neto se surpreendeu com o resultado.

"O principal ponto é transformar os assombros e a complexidade de Maysa em algo tão rasteiro", comentou Neto sobre o que mais lhe incomoda em "Maysa - Quando Fala o Coração". A minissérie, que começou na última segunda-feira (5), termina na próxima sexta-feira (16). Dois outros biógrafos, que tiveram seus livros relançados, comentaram "Maysa" com a Folha Online.

Divulgação
Dramas de Maysa foram muito simplificados, diz autor que serviu de base para série
Dramas de Maysa foram muito simplificados, diz autor que serviu de base para série

"A angústia existencial dela é que não está sendo mostrada", disse o biógrafo, que não chegou a ver a minissérie antes da exibição pela TV Globo. O programa tem rendido bons índices de audiência.

Apesar das críticas, Neto não é contrário à adaptação e exalta a interpretação de Larissa Maciel. "Ela está muito bem preparada, vê-se que ela fez um bom laboratório."

"É muito bom que Maysa esteja sendo reconhecida. A minissérie coloca Maysa no lugar que lhe é de direito na cultura brasileira, mas há fatos que até deseducam o público", comentou o autor.

Neto se referiu a questões históricas, como a aparição surpresa de André Matarazzo, ex-marido da cantora, com uma nova namorada na cerimônia de entrega de um prêmio. Matarazzo nunca foi ao ato e na época não estava envolvido com a mulher que aparece na série, segundo Neto.

O biógrafo discorda do roteirista da série, Manoel Carlos, que inseriu elementos de ficção no trabalho. "A vida de Maysa por si só é tão espetacular que não necessitaria de nenhuma ficção. A história em si tende a ser simplificada para efeitos de adaptação, de roteiro, mas acho que passou um pouco da medida."

Mas quando o assunto é o diretor Jayme Monjardim, filho de Maysa, o biógrafo demonstra apenas gratidão. "Eu sou eternamente grato ao Jayme pelo acesso irrestrito de arquivo. Sem a ajuda dele, meu livro não seria o mesmo", disse Neto.

Reprodução
Larissa Maciel foi elogiada pelo jornalista Lira Neto; biógrafo escreveu o livro "Maysa - Só Numa Multidão de Amores"
Larissa Maciel foi elogiada pelo jornalista Lira Neto; biógrafo escreveu o livro "Maysa - Só Numa Multidão de Amores"

Revirando no túmulo

"Por exemplo, chega às raias do humor involuntário um Bôscoli com escrúpulos de fidelidade", afirmou Neto, que também disse ter sentido falta de Nara Leão, que na época era a namorada de Ronaldo Bôscoli.

Sobre Bôscoli, que depois se casou com a cantora Elis Regina, Neto ainda diz: "Acho que o Ronaldo Bôscoli agora está se revirando no túmulo".

"A segurança de Maysa nunca descambou para um certo deslumbre por seu próprio talento como às vezes aparece na minissérie", disse Neto, que exemplificou um trecho no qual a personagem pergunta: "Quem não conhece Maysa?".

O autor também comentou uma cena na qual Maysa tentou cometer suicídio após ser repreendida por um escândalo. Uma revista de celebridades da época havia publicado fotos dela nadando nua em uma cachoeira. "A Maysa colecionava essas revistas. Ela ria delas. Ela nunca ia tentar se matar por uma coisa dessas."


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Outras curiosidades:

Se na vida real a cantora Nara Leão rompeu com Ronaldo Bôscoli ao saber que seu noivo estava tendo um caso com Maysa, na ficção ela foi renomeada, virou loura e atriz de teatro amador. A mudança foi pedida pela família. Outras alterações incluem a segunda mulher de André Matarazzo e a secretária de Maysa.
" Algumas identidades foram preservadas e/ou trocadas, pois são pessoas que estão vivas e preferem não aparecer. É o caso da segunda mulher de André, que era uma miss e não uma modelo", explicou o autor Manoel Carlos, que condensou várias pessoas na figura da secretária. "Maysa teve várias secretárias no decorrer de sua carreira, mas eu optei por juntar todas numa só, dando o nome de Ana.", justificou Maneco.


Texto: Teledramaturgia


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(...)

LN acentua que Ronaldo Bôscoli, “apresentado como conquistador abobalhado e, por vezes, patético, era um cafajeste assumido, devorador de mulheres e jamais teve pudores de levar Maysa para a cama pelo fato de ser comprometido com outra moça”.

E que não sabe por que “a simples atriz de teatro amador que aparece no roteiro, a então noiva de Bôscoli, atendia pelo nome de Nara Leão, musa da bossa nova, foi banida da história”.

Relata ainda que, num dos capítulos, “Bôscoli tenta convencer Maysa de que gravar um disco bossanovista seria algo importantíssimo para Tom e Vinícius, como se desde seu segundo disco de dez polegadas, de 1957, ela já não gravasse sistematicamente canções da dupla”.

Nega também que André Matarazzo tenha sentado na platéia da cerimônia de entrega de prêmio concedido à ex-mulher. “Ele não estava lá”.

E mais: que nas cenas da “histórica temporada de Maysa em Buenos Aires, ao lado de Bôscoli, Roberto Menescal e o célebre Tamba Trio, “ela não cantou bolerões rasgados, tornado-se, sim, a primeira cantora brasileira a cantar um repertório de bossa nova fora do Brasil”.
(...)

Contudo, Lira Neto elogia “o esmero da produção, a exuberância dos cenários, a assombrosa semelhança de Larissa Maciel com a diva, arrebatando o público e arrancando suspiros até mesmo de parcela da crítica especializada”.

Enfim, para o notável escritor cearense, Maysa está de novo na pauta do dia. Isso é ótimo para sua memória e faz justiça a seu talento. Mas se os telespectadores estão encantados com a Maysa da televisão, o que diriam se conhecessem a verdadeira Maysa, em carne e osso e amargura. Humana, demasiadamente humana”.


Texto:O Povo Online

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Maysa e Rildo Hora - Último Desejo (Noel Rosa)

Ah, mas esse video aqui não poderia faltar,nem ferrando:A divina Maysa ao lado de ninguém menos que o meu FAVORITO MAESTRO-GAITISTA RILDO HORA!!!Muitíssimo bem-acompanhada, Maysa canta "Último desejo" no especial Noel Rosa da Rede Globo em 1975. Video do colecionador Thiago Melo, de Floripa.

http://bossa-brasileira.blogspot.com/



http://www.youtube.com/watch?v=5u5WE4bYgNQ

Músicas que falam por mim - Parte II

Seria uma canção de tristeza pela revolta com os tititis que alguns conhecidos meus, inclusivem aqueles que se dizem meus admiradores, fazem aqui sobre mim. Mas quem desses sentiria pena de mim pelos meus (piores) defeitos?
(P.S.:Eu não bebo, nem fumo!)

"Meu Mundo Caiu"
Escrita e interpretada por Maysa

Meu mundo caiu
E me fez ficar assim
Você conseguiu!
E agora diz que tem pena de mim?
Não sei se me explico bem
Eu nada pedi
Nem a você nem a ninguém
Não fui eu que caí
Sei que você me entendeu
Sei também que não vai se importar
Se meu mundo caiu
Eu que aprenda a levantar

(P) 1958 Comercial Fonográfica RGE, Rádio Gravações Especializadas Ltda. (Som Livre)



http://www.youtube.com/watch?v=f_2MtwlnLg0

domingo, 24 de maio de 2009

Essa com certeza vou perder. Infelizmente =(


A minissérie de maior sucesso da TV Globo chega às lojas em DVD triplo: toda a vida e obra da cantora Maysa, interpretada pela atriz gaúcha Larissa Maciel (Larissa Maciel Kummer, Porto Alegre, 31 de outubro de 1977). Eu, com certeza, amei a minissérie e até considero a cantora Maysa uma das minhas divas preferidas. É uma pena que,por falta de grana, vou ficar querendo




Sucesso absoluto de audiência na programação da Tv Globo no mês de Janeiro, a minissérie " Maysa - Quando Fala o Coração " emocionou o público com a história de um dos maiores ícones da música Nacional. Intensa, Ousada, transgressora, mas também sensível, romântica e talentosa. Maysa não era uma só, mas muitas. E em tudo que fez, nos placos ou fora deles, seguiu apenas seu coração. Numa época em que tudo já estava decidido na vida de uma mulher, ela quebrou paradgmas, lutou pelos seus sonhos e ainda se tornou uma das maiores cantoras do Brasil.
Mas pagou um preço: foi duramente criticada pela imprensa, sofreu e fez sofrer.
O DVD Triplo " Maysa - Quando Fala o Coração" traz o registro dessa emocionante minissérie e nos reserva ainda um disco exclusivo só de extras.
Nele, encontarmos algumas relíquias inéditas da artista, como cenas do seu casamento com André Matarazzo, cenas de alguns shows internacionais e uma entrevista inédita.
O DVD " Maysa - Quando Fala o Coração" é um prato cheio para fãs e colecionadores!

(texto:Site Globo Marcas)

Trailer da Série : Maysa - Quando Fala o Coração



Video:Clipe final da minissérie Maysa - Quando Fala o Coração. "Resposta"




http://www.youtube.com/watch?v=7zJmKQGPWis

Fotos:Imagens encontradas pela net

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sons que marcaram a minha infância

Pra alguns, o texto pode ser tosco, mas, pra mim, é bem significativo


Eu diria que o meu interesse por música veio desde berço. Na verdade, quando eu era criança, eu ainda estava na dúvida se eu queria ser enfermeira, cantora ou estrela de novelas da TV Globo (ops, já estava sonhando alto demais!). Quando eu tinha um ano de idade, meu pai tinha comprado o primeiro aparelho de som da marca Polyvox/RCA, cujas caixas de som eram revestidas de madeira branca, coisas da época.Meu pai, de vez em quando, comprava LP's pra ele e pra mamãe e umas fitas cassete pra mim, gravadas por uma discolandia popular da cidade. Eu nunca tinha falado isso a ninguém, mas eu não gostava de fita cassete, porque, ao contrário dos discos de vinil, a capa era minúscula, não havia contracapa, não tinha etiqueta original da gravadora fixada no LP e nem tampouco a ficha tecnica completa do disco (como por exemplo, quem foi o compositor, o produtor...) E a sonoridade das fitas cassete era de som grave e de chiado contínuo que cobria todo o áudio , enquanto a do vinil era mais nítida e mais original do que se ouvia nas FM's. E eu sentia inveja da criançada da minha faixa etária que tinha discos de vinil dos quais eu tinha em fita.
Anos mais tarde,ganhei uma bola de vinil branca com manchas coloridas, dessas que, hoje em dia, custa R$ 1,99 cada. Eu adorava não só pra brincar, mas pra ouvir as batidinhas musicalizadasque eu dava.Eu gostava muito de brincar com a bola no quintal da casa até que, sem querer, tinha batido com a bola no espinho de uma das roseiras da mãe. O som do furo era do qual eu não gostava de ouvir, pois parecia "O som da perda de um objeto de coração":o som do esvaziamento de ar.
Apesar de a bola ser de custo barato, meus pais demoravam meses pra comprar outra pra mim e com toda a razão:a maior parte do dinheiro que papai guardava do trabalho ele investia pro nosso futuro, por isso que não dava pra comprar toda hora.
Me lembro também do violão que mamãe havia comprado pra mim. Um violãozinho de madeira, de brinquedo e com o preço equivalente a R$ 1,99 da época. Ironicamente, a cada cordinha que eu "puxava" só tocava uma nota só:o Lá maior

É porque eu sempre gostava quando meu tio vinha a nossa casa com o violão. Ele cantava bem e até hoje canta, mas não profissionalmente e sempre tocava os "hits" da época, entre eles, um que não saía da minha cabeça:a introdução da musica "Loiras Geladas" do grupo RPM, uma das bandas das quais ele gostava.
Segundo minha mãe, esse talento todo, tanto meu quanto do meu tio, o irmão dela, veio da minha avó, a mãe deles., que cantava bem, tinha uma linda voz, mas morreu três anos antes de eu nascer, sem um reconhecimento artístico sequer,pois não tinha condições pra isso.

domingo, 17 de maio de 2009

Uma certa pessoa canta no Youtube!

Olha, eu, no fundo, no fundo, não gostaria nem de botar esse videozinho aqui no blog, mas só botei porque eu gosto tanto da música e da sua intérprete original quanto do autor dela.



http://www.youtube.com/watch?v=ImJf_VvL_PY

Para Ficar

Composição:Rildo Hora
Intérprete:Juliana Diniz

Menino o seu amor foi-se embora
por amor que não demora
a gente não deve chorar

Menino o outro bem já vem chegando
se encontrar você chorando
pode não gostar

Tristeza de amor na sua idade
é uma coisa passageira
você pode acreditar

Porque primeiro amor é brincadeira
o segundo também passa
o terceiro vem pra ficar

Menino o outro bem já vem chegando
se encontrar você chorando
pode não gostar

Abre teu coração
pro amor verdadeiro
que já vai chegar

Tristeza de amor na sua idade
é uma coisa passageira
você pode acreditar

Porque primeiro amor é brincadeira
o segundo também passa
o terceiro vem pra ficar

Menino o outro bem já vem chegando
se encontrar você chorando
pode não gostar

Abre o teu coração
pro amor verdadeiro
que já vai chegar

Abre o teu coração
pro amor verdadeiro
que já vai chegar

(P) 2005 Universal Music

Giana Cervi canta "Do Lado de Dentro" de Los Hermanos

Giana Cervi, cantora itajaiense que hoje também é professora de canto no Conservatório de Música de Itajaí



De longa experiência em corais e grupos de manifestação popular, Giana Cervi lapidou seu talento graças a uma uma enorme sensibilidade para assimilar boas tendências e estilos.
Sempre envolvida em projetos e eventos culturais, destacou-se como solista, no musical "Lendas da Ilha", dirigido pelo cantor e compositor Oswaldo Montenegro, no ano de 2000. Posteriormente, participou da gravação do CD com a trilha sonora do mesmo espetáculo.
Em 2001 Giana Cervi fez a abertura do show de Renato Borghetti no 4º Festival de Música de Itajaí, evento em que toma parte anualmente.
Participou na gravação de CDs de outros musicais e de músicos da região, assim como de jingles comerciais.
Sua formação como Fonoaudióloga e pós graduação como Musicoterapeuta, lhe dão maiores subsídios para o desenvolvimento de seu trabalho como cantora e professora de canto, segmento no qual também vem atuando, desde 2002.

Texto: Site Oficial Giana Cervi




http://www.youtube.com/watch?v=3SIQae7NGNo

Do Lado de Dentro
(Marcelo Camelo)

Do Lado De Dentro Abre essa porta
Que direito você tem de me privar?
Desse castelo que eu construí
Pra te guardar de todo mal
Desse universo que eu desenhei
Pra nós, pra nós

Abre essa porta
Não se faz de morta
Diz o que é que foi
Já que eu larguei tudo pra ti
Já que eu cerquei tudo ao redor
Abre essa porta, vai, por favor,
Que eu sou teu homem viu
Que eu sou teu homem viu

Cala essa boca, que isso é coisa pouca
Perto do que passei
Eu que lavei os seus lençóis
Sujos de tantas outras paixões
E ignorei as outras muitas, muitas

Vai, depois liga
Diz pra sua irmã passar
Que eu vou mandar
Tudo que é seu, que tem aqui
Tudo que eu não quero guardar
Que é pra esquecer de uma só vez
Que este castelo só me prendeu, viu?
Mas o universo hoje se expandiu
E aqui de dentro a porta se abriu.

(P) 2003 BMG Brasil (Sony-BMG)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eu e o pandeiro (emprestado!)


Eu, como fã de samba e choro, batucando um pandeiro emprestado antes da aula de percussão:nessa aula, aprendemos a tocar chorinho, rss!!É, eu até que gostaria de ter um, mas não tenho coragem de comprá-lo agora, pois, devido a crise, prefiro poupar meu dinheirinho (deve custar cento e lá vai fumaça) e pagar pau por ele Essa foto vai ficar na lembrança, pois é a primeira vez que toco um pandeiro na minha vida!

Festa de Lançamento do "Clube do Samba" (Fantástico, 1979)

"Meninos da Mangueira" - Ataulpho Jr. e Diogo Nogueira no programa "Samba da Gamboa" na TV Brasil