A musicista Francisca Edviges Neves Gonzaga, a famosa Chiquinha Gonzaga, nome inspirador para o dia da música popular brasileira.
17/10: DIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
A comemoração foi criada pela Lei n°12.624, de 9/05/2012. Também conhecida como o Dia Nacional da MPB, esta data homenageia uma das precursoras da nossa música, Chiquinha Gonzaga (1847-1935), nascida em 17/10/1847. Carioca, ela foi a primeira compositora oficial da Música Popular Brasileira, além de maestrina, pianista e maxixeira. Serviu de inspiração para grandes nomes da nossa música. A MPB é uma das mais ricas do mundo, abrangendo ritmos e variações com infiuência de vários gêneros musicais, desde os típicos da Europa até os africanos e indígenas. Suas raízes surgem ainda no período colonial. A partir dos séculos XVIII e XIX se desenvolve nas grandes cidades. No começo do século XX surge o samba e na década de 1960, a bossa nova. Depois, a MPB envolveu o rock e o soul. Hoje é referência no mundo todo.
Frei Edrian Josué Pasini, OFM
Petrópolis/RJ
Verso da página do dia 15 de outubro de 2024 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Editora Vozes.
Os filmes "Divertida Mente" e "Divertida Mente 2" ("Inside Out" / "Inside Out 2", Walt Disney Pictures e Pixar Animation Studios, 2015/2024) indubitavelmente viraram uma sensação entre a garotada (e o público adulto, também). A primeira sequência havia passado várias vezes na Sessão da Tarde, mas eu nunca tive tempo de assistir-lhe. Até que acessei várias páginas do Instagram sobre autismo, meu transtorno, que fizeram postagens sobre o longa-metragem de animação e só depois que eu consegui ver o filme de animação na íntegra que entendi por que ele é um ótimo auxílio para que os autistas compreendem melhor as emoções, já que uma das dificuldades do transtorno é de identificação de sentimentos. E "Divertida Mente", cuja primeira sequência é vencedor do Oscar® de Melhor Filme de Animação, personifica brilhantemente as tais emoções como a Alegria (Joy), Tristeza (Sadness), Medo (Fear), Raiva (Anger), Nojinho (Disgust) e, na segunda sequência, Ansiedade (Anxiety), Inveja (Envy), Tédio (Ennui), Nostalgia (Nostalgia) e Vergonha (Embarrassment).
As duas sequências de "Divertida Mente" realmente divertem. Amei de cara. Tanto que eu fiz questão de comprar a coleção inteira dos esmaltes Colorama "Divertida Mente 2" de 9 cores, cada uma representando um personagem, ou melhor, emoção (com exceção à Nostalgia).
Dirigido e escrito por Pete Docter e Ronnie del Carmen e produzido por Jonas Rivera, "Divertida Mente" 1 e 2 contam com a trilha sonora encantadora composta por Michael Giacchino.
®OSCAR é a marca registrada e marca de serviço da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
O que inspirou "Divertida Mente"?
Quando tinha 11 anos de idade, o diretor Pete Docter se mudou com sua família para Dinamarca, onde teve que fazer novos amigos, frequentar uma nova escola e lidar com um novo idioma. Enquanto outras crianças estavam interessadas em esportes, Docter sentindo-se sozinho, se refugiava em desenhos, hobby que eventualmente o levou a animação. Seu mau rendimento social terminou no ensino médio.
No final de 2009, Docter notou que sua filha pré-adolescente, Elie, exibiu uma timidez semelhante. "Quando era uma criancinha, ela era bem engraçada e animada, mas com 11 anos começou a mudar muito. Essas ideias se complementaram para eu pensar e fazer o filme", disse ele. Ele imaginou o que acontece na mente humana, quando as emoções assumem. Vendo isso, começou a pesquisar informações sobre a mente, juntamente com o produtor Jonas Rivera e Ronnie del Carmen, um diretor secundário. Eles consultaram Paul Ekman, um notório psicólogo americano que estuda as emoções, e Dacher Keltner, professor de psicologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Desde o início de sua carreira, Ekman tinha identificado seis emoções principais: raiva, medo, tristeza, nojo, alegria e surpresa. Docter considerou surpresa e medo muito semelhante, o que o deixou com cinco emoções para construir o enredo. (Wikipédia)
"Divertida Mente 1" (2015)
Cartaz da primeira sequência do filme "Divertida Mente" .
*dublagem original
**dublagem brasileira
O filme se passa na mente de uma menina, Riley Andersen (*Kaitlyn Dias / **Isabella Guarnieri), onde cinco emoções — Alegria / Joy (*Amy Poehler/**Miá Mello), Tristeza / Sadness (*Phyllis Smith /** Katiuscia Canoro), Medo / Fear (*Bill Hader/**Otaviano Costa), Raiva / Anger (*Lewis Black/**Leo Jaime) e Nojinho / Disgust (*Mindy Kaling/**Dani Calabresa) — tentam conduzir sua vida quando ela se muda com seus pais (*Diane Lane/**Silvia Goiabeira e *Kyle MacLachlan /**Luiz Laffey) para uma nova cidade.
CURIOSIDADE: Tem personagem brasileiro no filme! O "Brazilian Helicopter Pilot" (em português, "Piloto de Helicóptero Brasileiro", dublado originalmente por Carlos Alazraqui, ator e comediante americano descendente de argentinos), o flerte das emoções da mãe de Riley, na dublagem brasileira teve seu nome adaptado para "Piloto de Helicóptero Carioca" e a voz é de ninguém menos que o cantor Sidney Magal.
A garotinha Riley Andersen (Kaitlyn Dias / Isabella Guarnieri) , aos 11 anos.
O que se passa na cabeça da Riley? Da esquerda para a direita: Medo (Bill Hader/Otaviano Costa), Raiva (Lewis Black/Leo Jaime), Nojinho (Mindy Kaling/Dani Calabresa), Tristeza (Phyllis Smith / Katiuscia Canoro) e Alegria (Amy Poehler/Miá Mello).
Dois anos depois do filme original, Riley (*Kensington Tallman/ **Isabella Guarnieri) está passando pela tão temida adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle também está passando por uma adaptação para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções: Ansiedade/Anxiety (*Maya Hawke/**Tatá Werneck), Inveja/Envy (*Ayo Edebiri/**Gaby Milani), Tédio/Ennui (*Adèle Exarchopoulos/**Eli Ferreira), Nostalgia /Nostalgia (*June Squibb/**Sylvia Salustti) e Vergonha/Embarrassment (*Paul Walter Hauser /**Fernando Mendonça). As já conhecidas Alegria, Raiva, Medo (*Tony Hale/**Otaviano Costa), Nojinho (*Liza Lapira/**Dani Calabresa) e Tristeza não têm certeza de como se sentir quando novos inquilinos chegam ao local.
Riley (Kensington Tallman/ Isabella Guarnieri) aos 13 anos.
Uma curiosidade sobre a Turma da Mônica, minha turminha preferida: foi lançado o primeiro LP da trilha sonora dos personagens de Maurício de Sousa em 1971, com a orquestração bem bonita, bem trabalhada e digna de uma trilha sonora de filmes infantis de antigamente. Afinal, os arranjos são de ninguém menos que Hector Lagna Fietta (1913-1994), maestro argentino conhecido por produzir a trilha sonora de filmes do Mazzaropi (1912-1981).
"A Bandinha da Turma da Mônica" é um álbum infantil inspirado nos personagens da Turma Da Mônica criado pelo próprio cartunista Maurício de Sousa e pelo maestro Odmar Amaral "Gaó" Gurgel (1909-1992) em parceria com a letrista Wilma Camargo (1928-2011)*. Foi lançado no dia 1 de fevereiro de 1971 pela gravadora Fermata / RGE (hoje Som Livre) e relançado no dia 20 de agosto de 2013 com a colaboração da Inovashow e ONErpm no iTunes, junto a remasterização da Turbo Mastering em comemoração aos 50 Anos da Mônica. Os arranjos e regências são do músico argentino Hector Lagna Fietta e a produção é de Juvenal Fernandes.
*Wilma Porchat Bueno de Camargo foi cantora, compositora, atriz e maestrina. É mãe de Marion Camargo, cantora e dubladora que participou de vários álbuns do Padre Zezinho na década de 1970, e avó de Vanessa, ex-integrante do grupo infantil Trem da Alegria nos anos 1980, parceira de dupla musical romântica de Luan (Luan & Vanessa) com quem é casada e, com o marido, foi membro do grupo vocal católico Cantores de Deus criado pelo Padre Zezinho.
Cada faixa é uma caracterização de um personagem da turminha. A primeira e a mais famosa é "Mônica" que, com o tempo, o título foi mudando para "Sou a Mônica". As demais faixas também levam o nome do personagem: a "Magali" fala da sua famosa compulsão alimentar, "Cebolinha" com a sua dislalia, "Cascão" e a sua ablutofobia, o cãozinho "Bidu" e a "Tina", a personagem juvenil da turma que é uma hippie que luta pelos direitos da mulher. A "moda caipira" "Chico Bento" foi resgatada recentemente para a cena extra pós-créditos do filme "Turma da Mônica - Lições" (Biônica Filmes / Maurício de Sousa Produções / Paris Filmes / Paramount Pictures / Globo Filmes, 2021) como anúncio do lançamento do filme em live-action "Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa" que só aconteceria em 2025.
Criação
Com a popularização crescente da Turma da Mônica desde o lançamento da revista da Mônica em 1970 pela Editora Abril, o cartunista Maurício de Sousa aproveitou a vinda do famoso compositor brasileiro, Gaó Gurgel, que voltou dos Estados Unidos em 1945 e radicou-se em Mogi das Cruzes (SP) no início dos anos 1970, para iniciar uma parceria e, no mesmo ano, criaram a trilha sonora original. A melodia e arranjos, realizadas pelo compositor argentino Hector Lagna Fietta, foram introduzidas e a gravação das músicas foram desempenhadas pelos dubladores e cantores dos personagens naquela época, na sede da gravadora Fermata, Avenida Ipiranga, São Paulo. O álbum, lançado originalmente em 1971, também foi distribuído pela Turminha Peralta no ano seguinte.
"A Bandinha da Turma da Mônica"
℗1971 Fermata do Brasil / RGE Discos, Rádio Gravações Especializadas ℗1972 (relançamento) Peralta / Fermata do Brasil / RGE Discos, Rádio Gravações Especializadas ℗2013 (relançamento digital) Inovashow Produzido por Juvenal Fernandes Arranjo e regência de Hector Lagna Fietta
Todas as músicas são da autoria de Maurício de Sousa, Gaó Gurgel e Wilma Camargo
Deus me proteja de mim. "Deus me proteja de mim. E da maldade de gente boa. Da bondade da pessoa ruim, Deus me governe e guarde, ilumine e zele assim." Estes são versos do forró composto por Chico César. Expressam a contradição humana diante da perfeição de Deus. Recordam, inclusive, um drama relatado por São Paulo, na Carta aos Romanos: "Com efeito, não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero" (Rm 7,19). Iluminado pela graça divina, o ser humano encontra na luz da humildade a oportunidade para reconhecer e superar os próprios pecados e limites. Perceber a contradição que habita dentro de si é o primeiro passo para uma pessoa se tornar um ser humano melhor.
Frei Gustavo W. Medella, OFM
@freigustavomedella
Verso da página do dia 12 de setembro de 2024 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Editora Vozes
"Deus Me Proteja"
escrita e interpretada por Chico César Participação especial de Dominguinhos (1941-2013) (gentilmente cedido pela Biscoito Fino)
"Torre de Babel" (1963). O clássico, autoria do gaúcho Lupicínio Rodrigues (1914-1974), gravado por ele e por diversos artistas [dentre eles, Jamelão (1913-2008)], faz referência à narração do Gênesis (Gn 11,1-9). No livro bíblico, uma torre imensa seria construída pelo povo como sinal de poder e força. Diante do gesto de prepotência, Deus confunde a língua dos cidadãos, que deixam de se entender. O povo se dispersa e o projeto fracassa. Na canção, um homem, desiludido com a proximidade do fim de seu relacionamento, recorda-se do relato bíblico e desabafa: "Por um capricho seu não há de ser que essa amizade vá ter esse desfecho tão cruel, que tiveram, porque se desentenderam, aqueles que pretenderam fazer a Torre de Babel".
Frei Gustavo W. Medella, OFM @freigustavomedella (Instagram)
Verso da página do dia 12 de julho de 2024 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Editora Vozes
Eu comecei a ter curiosidade de quem seria o Sérgio Cabral (17 de maio de 1937 - 14 de julho de 2024) depois que eu ouvi pela primeira vez a música "Meninos da Mangueira" (1976), principal sucesso de sua parceria com Rildo Hora, de quem sou fã, gravado por Ataulpho Alves Jr (1943-2017), isso ainda na década de 2000. Sérgio Cabral também foi jornalista, escritor, compositor e pesquisador nascido em Cascadura, bairro do Rio de Janeiro, e o primeiro livro da autoria dele que eu comprei foi "Ataulfo Alves - Vida e Obra" (Editora Lazuli, 2009). Como compositor, com exceções de uma parceria com Baden Powell (1937 - 2000) e de outra com Wilson Moreira (1936 - 2018), "Fim de Papo" (1981) e "Instinto" (1982), respectivamente, toda a obra de Sérgio Cabral como compositor foi construída como parceiro letrista do gaitista, arranjador e maestro Rildo Hora. Portelense, Sérgio amava também a Mangueira, Império Serrano e Salgueiro. Na década de 1980, foi comentarista da transmissão dos desfiles de carnaval.
Infelizmente o pai do ex-governador Sérgio Cabral nos deixou no dia 14 de julho. Segundo as informações, o jornalista morreu em decorrência de complicações de um enfisema pulmonar. Cabral também tinha Alzheimer. Uma notícia realmente triste, pois eu gosto muito dele, mesmo que eu nunca o tivesse conhecido pessoalmente, mas eu acompanho a sua carreira de compositor e pesquisador da música brasileira, inclusive eu já tinha feito várias postagens dele aqui no meu blog.
Sérgio Cabral com Martinho da Vila.
Parceria com Rildo Hora
O LP "Rildo Hora... e Sérgio Cabral" (RCA Victor / hoje Sony Music, 1980) reuniu várias obras da parceria do jornalista carioca com o músico pernambucano. O disco teve a produção executiva de ninguém menos que Martinho da Vila que também lançou "Andando de Banda" (1975) para o seu álbum "Maravilha de Cenário" (RCA Victor / hoje Sony Music). Martinho também participa do disco como cantor na faixa "Rancheiro do Boia-Fria (Para 3 Vozes)" em trio com Rildo e Jane Duboc. O disco tem 12 faixas, dentre elas, as inéditas "Toca, Gilberto", "Arraiá-Miúda" e "Amigavelmente".
Como o jornalista Mauro Ferreira conclui a sua matéria sobre o álbum feita no dia seguinte da morte do Sérgio: "É por tudo isso que, no rastro da saudade deixada pela saída de cena de Sérgio Cabral, a gravadora Sony Music – detentora do acervo da RCA – poderia disponibilizar este pouco ouvido álbum de Rildo Hora em edição digital". Poderia mesmo e até hoje eu torço para que a gravadora disponibilize o vídeo-áudio oficial de cada faixa do projeto de 1980. Por favor, Sony Music, nunca te pedi nada! Risos.
Que Deus o tenha, Sérgio Cabral!
Rildo Hora e Sérgio Cabral na contracapa do LP "Rildo Hora... e Sérgio Cabral" Foto assinada por Ivan Klingen
O spin-off fofinho da Turma da Mônica em live-action
Eu assisti à série infantil "Franjinha & Milena: Em Busca da Ciência" (Biônica Filmes/ Mauricio de Sousa Produções /Warner Bros. Discovery, 2024). A série tem 8 episódios, mas eu vi tudo de uma vez como se fosse um filme de 100 minutos de duração, já que cada episódio tem em média 12 minutos e meio. E agora foi confirmado que haverá a segunda temporada desse spin-off fofinho da Turma da Mônica em live-action estrelado pela paulista Bia Lisboa no papel da Milena, minha personagem preferida e a mais esperta da turminha, Fabrício Gabriel, catarinense de Balneário Camboriú, no papel de Franjinha, e Fábio Lucindo, dublador do cãozinho azul Bidu que já foi a voz brasileira dos personagens Ash Ketchum em "Pokémon" (ポケモン, 1997-presente) até a 18ª temporada, Arnold em "Hey Arnold!" (Nickelodeon, 1996-2004) e do ator Zac Efron na trilogia de "High School Musical" (Walt Disney Pictures, 2006 / 2007/ 2008).
Versão ilustrada do cartaz da série feita pelos estúdios Maurício de Sousa.
Sinopse
Franjinha (Fabrício Gabriel) e Milena (Bia Lisboa), acompanhados do cãozinho Bidu (voz de Fábio Lucindo), tentam desvendar os segredos da viagem no tempo. Mas a cada episódio terão seu foco desviado da investigação: primeiro a luz acaba e eles fazem uma lâmpada, e lidam com uma invasão de abelhas. Depois um cometa atravessa o sistema solar, e uma infestação de pulgas acontece no Limoeiro. Em seguida programam um robô para fazer bolos e desenvolvem uma IA. Finalmente descobrem um fóssil pré-histórico, e Franjinha perde o sono tentando decifrar os mistérios do tempo. A ciência surge como resposta para cada aventura, e juntos eles aprendem e se tornam melhores amigos e cientistas, descobrindo que a verdadeira viagem no tempo é a própria ciência! (Wikipédia)
A série está no serviço de streaming Max e no canal Discovery Kids.
Bia Lisboa e Fabrício Gabriel com Maurício de Sousa, o pai da Turma da Mônica.
O que me falta? "Ouro de Tolo" (1973), de Raul Seixas (1945-1989), traz o desabafo de alguém aparentemente bem-sucedido, bom artista e com bastante dinheiro e que, no entanto, sente que a felicidade não veio junto com o sucesso. Ainda lhe falta algo. Faz lembrar a história do jovem rico que se aproxima de Jesus e pergunta o que deveria fazer para alcançar a vida eterna (Mt 19,16-22). Jesus falou sobre a observância dos mandamentos, ele respondeu que era praticante de tais preceitos e insistiu: "O que me falta"? Convidado por Jesus a se desfazer dos bens, doá-los aos pobres e se tornar discípulo, desanimou. Preferiu voltar para casa, conservando o que tinha, inclusive o sentimento de vazio que o acompanhava.
Texto de Frei Gustavo W. Medella, OFM @freigustavomedella / Instagram
Verso da página do dia 27 de junho de 2024 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Editora Vozes.
A Oreo Brasil se uniu a Amazon MGM Studios Consumer Products and Interactive Licensing e a Netflix, responsáveis pela produção da série de sucesso "Wandinha" ("Wednesday", 2022) para lançar seus biscoitos doces recheados inspirados no seriado que cativou milhões de fãs pelo mundo. Com o lançamento do produto em edição limitada, Oreo convida a todos a "ativarem o Modo Wandinha".
Os personagens estarão presentes na embalagem e no design dos biscoitos. Wandinha / Wednesday (Jenna Ortega / dublada por Marianna Alexandre que também é locutora da propaganda da Oreo) é destaque no sabor baunilha (do jeito que ela gosta, lógico, em preto e branco). A melhor amiga de Wandinha, Enid Sinclair (Emma Myers / dublada por Sofia Manso), em Oreo representa o sabor milk-shake de morango (bem a cara dela). E o Mãozinha / Thing (monitorado por Victor Dorobantu), simboliza o sabor chocolate. Também haverá biscoito com o brasão da Escola Nunca Mais (Never More Academy), onde a série se passa.
Gostei da ideia. Criativa, mesmo!🖤Eu que sou fã da Wandinha já garanti os meus três sabores de biscoitos.
AGÊNCIA: LEO BURNETT TÍTULO: OREO WANDINHA PRODUTO: OREO ANUNCIANTE: MONDELĒZ CEO: FERNANDO DINIZ CEO: MARCELO REIS COO: FABIO BRITO CCO: MARCELO REIS E VINICIUS STANZIONE DIRETORES DE CRIAÇÃO: LUIZ FILIPIN E FELIPE MASSIS DIRETORES DE ARTE: GUILHERME SERATO, RICARDO ALONSO, DANIELA MORERIA, ANDRÉ TEIXEIRA E LEONARDO CASSOL ASSISTENTE DE ARTE: THAIS NEVES REDATORES: LEONARDO TELLES, BRUNO GODINHO, RAFAEL ZOHELER, RAFAEL KLEIN, RENATO RAMALHO E LEANDRO SHIMIZU ATENDIMENTO: LETÍCIA MEIRA, GUILHERME NOGUEIRA, LEANDRO GREGÓRIO, BIANCA URZEDO, DANIELLE RACHED CURTI, MELISSA CABRA, LUCIANA GIL, GUILHERME SOUZA E BIANCA BARROS VP DE MÍDIA: ANA PAULA SANCHEZ MÍDIA: RENATA CAOVILLA, JULIANA ROQUE, SHEILA UYEDA, DANIEL DAMI, TAIS FERREIRA, HENRIQUE LIMA, JULIANA SILVA, RAFAELA MARQUES, FERNANDA MORAIS E LUANE RIBEIRO CSO: MARIE ALONSO PLANEJAMENTO: MURILO FEDELE, LUISA LANCELLOTTI, JULIANA TOBISAWA, KAIQUE KENNEDY E PEDRO CARVALHO CONTEÚDO: WAGNER XIMENES, FILIPE BORTOLOTTO E LEONARDO MAIA ASSESSORIA DE IMPRENSA: PAULA GANEM, REJANE ROMANO E SAMARA OLIVEIRA APROVAÇÃO DO CLIENTE: FLAVIA ARRUDA, JOÃO VICTOR MIGNOLI, MARIA VITORIA RABELO, BRUNO OLIANI, ROBSON OLIVEIRA, YGOR FEITOSA, ÁLVARO GARCIA, FELIPE PEDROLLI, MIRELLA MODELSKI, MARILIA NOCETTI, PAOLLA ROCHA, ANNA LUISA SALGADO, PEDRO STUDART, LARYSSA FARIAS E GABRIELA LIMA. PRODUTORA: PXP STUDIOS DIRETOR DE CONTA: DANI PISTONE PRODUÇÃO EXECUTIVA: FILIPE ANDRADE COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: BRUNO CUSTODIO, CECILIA DACHERY E MARIANA MIKI COPRODUÇÃO: PANCs DIREÇÃO: CHICO PORTO PRODUÇÃO EXECUTIVA: MARCIA BRANCO ATENDIMENTO: ADRIANA PUTINI E CAROLINA POPOVISKI COORDENAÇÃO DE SET: ALESSANDRA MEIRELLES ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO: DAIANA MÜLLER ASSISTENTE DE DIREÇÃO: KARINE DAMIANI 2º ASSISTENTE DE DIREÇÃO: GUSTAVO ARAÚJO MORAIS DIRETORA DE PRODUÇÃO: TELMA FONSECA PRODUTORA DE LOCAÇÃO: GABRIELA SALGADO DIRETORA DE ARTE: DEBORA PASCOTTO PRODUTORA DE OBJETOS: CAMILA CAMARGO FIGURINISTA: HELOÍSA COBRA PRODUTOR DE ELENCO: DANIELA VAIANO FOTÓGRAFO: JOSÉ PEREIRA JÚNIOR 1º ASSISTENTE DE CÂMERA: KELLER DIAS 2º ASSISTENTE DE CÂMERA: ALLAN LESSA PÓS-PRODUÇÃO: VIBE FILMS COORDENADOR DE PÓS: MARCELO SADER E RAMON ABREU COLORISTA: BRUNO DINIZ OVELHA SUPERVISOR DE PÓS: SANDRO SABINO SUPERVISOR DE EFEITOS VISUAIS: DANIEL MERMELSTEIN MOTION: CELSO LOPES MONTAGEM: TONY TIGER FINALIZAÇÃO: EQUIPE VIBE FILMS PRODUTORA SOM: A9 AUDIO DIRETOR MUSICAL: APOLLO CARVALHO PRODUTORA EXECUTIVA: KARINA AMABILE ATENDIMENTO: NICOLE BONANI FINALIZAÇÃO DE AUDIO: MARCOS MORETTO E ADAILTON MATOS LOCUTORES DOS FILMES: MARIANNA ALEXANDRE (dubladora da Wandinha) E RAFAEL SILVESTRINI COORDENAÇÃO: PALOMA SOL
NETFLIX:
MARKETING DE PARCERIAS: ANA MARIA MARTINEZ CONDE VILLAR
Uns acreditam que foi a dupla João Pedro & Cristiano. Outros juram até que foi a banda de pagode Raça Negra. Mas na verdade foi a cantora Tetê Espíndola a primeira a gravar a música "Vida Cigana" para o seu primeiro álbum solo, "Piraretã" (PolyGram / hoje Universal Music, 1980) muito antes de emplacar com o hit "Escrito nas Estrelas" (de Arnaldo Black e Carlos Rennó, 1985) e com ele vencer o Festival dos Festivais exibido pela Rede Globo.
"Vida Cigana" foi lançada em 1980 e escrita dois anos antes, em 1978, por Geraldo Espíndola, um dos irmãos da Tetê, para a sua namorada. "Eu estava sozinho em São Paulo, pensando nela e lhe escrevi uma carta com a letra de 'Vida Cigana'. Quando voltei para revê-la, olhando pra ela fiz a canção", afirma o cantor para o site TopMídia News em 2014. Geraldo e sua musa inspiradora são casados até hoje.
Geraldo Espíndola, cantor, compositor, músico e irmão da Tetê Espíndola
O Canal Viva pegou seus telespectadores de surpresa ao anunciar a boa notícia do resgate da novela "Corpo a Corpo" (Rede Globo, 1984-1985), nunca antes reprisada, apesar de que será exibida no canal pago a edição da versão internacional a partir do dia 24 de junho. O trama de Gilberto Braga (1945-2021) fala de busca por ascensão social, sede de vingança e discussão sobre racismo. A novela é centrada no casamento de Eloá (Débora Duarte) e Osmar (Antônio Fagundes). Eloá é uma mulher inteligente e ambiciosa, em busca de projeção social e profissional. Para tal, empenha-se para se destacar na empresa de engenharia onde trabalha com o marido Osmar, a Fraga Dantas S.A. Osmar é um sujeito acomodado, sem grandes ambições, que não tem as mesmas perspectivas de ascensão que a mulher. Mas foi só ir a uma festa que ela conhece o misterioso Raul Monteiro (Flávio Galvão), aparentemente o "diabo de carne e osso" que lhe garante que poderá fazer com que ela cresça em seu trabalho. Eloá finalmente consegue, porém, o preço desse desejo realizado é a crise no seu casamento. E o tal pacto com o diabo para conseguir o que quer fez com que muita gente aplicasse a "Corpo a Corpo" a alcunha de "Fausto moderno", uma referência à famosa tragédia "Fausto" ("Faust", 1808/1832) do escritor alemão Johann Wolfgang Goethe (1749-1832).
Moral da história: tome cuidado com aqueles que lhe prometem conquistas fáceis!
Entretanto, em outro núcleo, o que mais gerou polêmica foi o relacionamento de Sônia (Zezé Motta) e Cláudio (Marcos Paulo, 1951-2012) que se tornou alvo de muitas críticas por um motivo idiota: a rejeição ao relacionamento interracial. E Zezé Motta sofria racismo dentro e fora das telas. Em tempos em que não existiam as redes sociais, sobrou até para o galã Marcos Paulo que recebia recados malcriados até de fãs pela secretária eletrônica (Notícias da TV / UOL). Que coisa, não?!
Antônio Fagundes e Débora Duarte como Osmar e Eloá.
Xô, satanás! Lá vem Raul Monteiro (Flávio Galvão), o diabo em forma de homem, iludindo muita gente com promessas de elevadas posições e realizações de desejos mais insanos.
Zezé Motta (Sônia) e Marcos Paulo (Cláudio).
E o motivo da minha euforia pela volta da novela é porque, além de o roteiro ser aparentemente inteligente e reflexivo, é por causa da sua ótima trilha sonora internacional, uma das minhas trilhas de novelas preferidas, que meus pais tinham comprado em formato LP com a foto na capa assinada pelo renomado J.R. Duran, fotógrafo espanhol radicado no Brasil. Sempre tive curiosidade de assistir a essa novela por causa desse disco dos meus pais. A seguir, vamos dissecar faixa a faixa do LP "Corpo a Corpo Internacional".
"Corpo a Corpo - Internacional"
Trilha sonora original da novela da Rede Globo
℗ 1985 Som Livre / SIGLA, Sistema Globo de Gravações Audiovisuais
Fabricação e distribuição: RCA Eletrônica Ltda.
Supervisão: Sérgio Motta
Montagem: Ieddo Gouveia
Contracapa do LP, tão estilosa quanto a capa.
Propaganda original do lançamento de "Corpo a Corpo Internacional" em 1985.
01. TOO LATE FOR GOODBYES
Escrita e interpretada por Julian Lennon
℗ 1984 Charisma Records, Reino Unido / Universal Music Group
O LP abre com o cantor Julian Lennon que impressionou o mundo com a sua voz semelhante à de seu pai, John Lennon (1940-1980). "Too Late For Goodbyes" é uma música com arranjo gostoso, porém com uma letra que fala de um relacionamento frustrado. A faixa conta com a participação não creditada do músico belga Toots Thielemans (1922-2016) no solo de gaita de boca.
02. STILL LOVING YOU
Escrita por Klaus Meine e Rudolf Schenker
Interpretada por Scorpions
℗ 1984 Universal Music Group
Esse heavy metal romântico da banda de rock alemã liderada por Klaus Meine fez bastante sucesso no Brasil, tendo feito parte da trilha sonora internacional da telenovela "Corpo a Corpo" e também devido à apresentação do grupo na primeira edição do Rock in Rio em janeiro de 1985. Sua letra tem sido vista como uma metáfora da divisão da Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental, mas o significado real é sobre a história de um amor desesperado. Em uma entrevista ao Songfacts, Rudolf Schenker, guitarrista do Scorpions e coautor da música explicou: "É uma história sobre um caso de amor, onde reconhecem que pode ter acabado, mas irão tentar de novo" (Wikipédia). No LP da novela brasileira, "Still Loving You" foi cortada após os dois primeiros versos do refrão final com fade out (que é quando a faixa termina "abaixando o volume"), eliminando a menção do título da música.
03. BODY ROCK - do filme "Body Rock" (New World Pictures, 1984)
Escrita por John Gregory Bettis e Sylvester Levay
Interpretada por Maria Vidal
℗ 1984 EMI America / Universal Music Group
Essa música dançante e contagiante cantada por Maria Elena Vidal, ou simplesmente Maria Vidal, artista americana e filha de pais de herança hispânica, foi tema do filme musical homônimo protagonizado por Lorenzo Lamas. A letra é praticamente uma sinopse poética e bem clichê do filme que fala de um rapaz, no caso o personagem do Lamas, que é dançarino de break nas ruas e é descoberto por um empresário que se interessou pelos seus movimentos e seu sonho de glória é por fim realizado.
04. WHAT ABOUT ME?
Escrita por Kenny Rogers, David Foster e Richard Marx
Interpretada por Kenny Rogers
Participação especial de Kim Carnes* e James Ingram**
℗ 1984 RCA Records / Sony Music Entertainment Group
*Kim Carnes - gentilmente cedida pela EMI Records / Universal Music Group
**James Ingram - gentilmente cedido pela Quest Records / Warner Music Group
O country singer Kenny Rogers (1938-2020) havia conseguido reunir Kim Carnes e James Ingram (1952-2019) para gravar a balada "What About Me?" que fala de um triângulo amoroso complicado. A música foi incluída para o álbum homônimo do cantor americano. Segundo o Wikipédia em inglês, a princípio, Rogers queria Lionel Richie e Barbra Streisand nessa discussão musical, porém, depois que o amigo Richie afastou-se do projeto, não se sabe a razão, Streisand fez o mesmo. A segunda tentativa foi com Olivia Newton-John (1948-2022) e Jeffrey Osborne, mas a cantora inglesa havia iniciado um trabalho de dueto com Barry Gibb dos Bee Gees, a música "Face to Face" (de Barry Gibb, Maurice Gibb e George Bitzer, 1984), e não queria fazer dois projetos simultaneamente e Osborne tinha conflitos com a sua agenda. Pelo menos Rogers conseguiu James Ingram e a eterna popularizadora de "Bette Davis Eyes" (de Donna Weiss e Jackie DeShannon, 1974) gravada originalmente pela cantora Jackie DeShannon e, com eles, "What About Me" foi um mega sucesso.
05. SEX APPEAL
Escrita por J. Landon
Produção e arranjo de Anand Maharajh e Paul Klein
Interpretada por Sophie St. Laurent
℗ 1983 Champagne Records
A minha frustração a respeito dessa ótima e animada música foi não conseguir informações de quem seja ou o que seja Sophie St. Laurent. Nem o meu amicíssimo siteDiscogs ajuda. Porém, essa é mais uma do disco que faz a gente dançar de verdade. E o refrão chiclete é um charme!
06. AUTUMN
Escrita por Faye (Antônio Faya) e W. Blanc (Walter Branco)
Interpretada por Season of Love
Uma linda balada instrumental de sonoridade típica dos anos 1980 da autoria de Antônio Faya (1938-2015), diretor de sonoplastia da Rede Globo, e o músico Walter Branco (1929-2018), que se disfarçam de estrangeiros nesta faixa exclusiva para a trilha sonora internacional da novela.
07. TASTE SO GOOD (Dub Version)
Escrita por David Witz e De Franco (Doug diFranco)
Interpretada por File 13
℗ 1984 Profile Records, Inc.
File 13 foi um projeto formado por Doug DiFranco, também conhecido como Double Dee por ter feito parte do duo de hip hop Double Dee and Steinski, e David Witz, que foi locutor de rádio, compositor e produtor da CBS Records / hoje Sony Music. A música que tem uma batida de funk foi construída com amostras reais de gravações de tele-sexo, ousada demais para ser executada nas rádios, apesar de que havia feito um sucesso moderado em casas noturnas (Wikipédia em inglês). Algumas versões de "Taste So Good" foram lançadas, entre elas, a dub version que está em "Corpo a Corpo Internacional" em que a música quase inteira é instrumental, contendo apenas um pequeno trecho da tal ligação erótica de serviço telefônico pago.
08. PURPLE RAIN - do filme "Purple Rain" (Warner Bros. Pictures, 1984)
Escrita por Prince
Interpretada por Prince & The Revolution
℗ 1984 Warner Bros. Records / Warner Music Group
Esse clássico do Prince (1958-2016) fez parte da trilha sonora do filme homônimo que foi a estreia do músico no cinema. O público torceu o nariz para o longa e com toda a razão, mas a trilha sonora foi bem apreciada e vendeu mais de 21 milhões de cópias, como também "ajudou a fermentar a influência de Prince na década de 1980 como um dos maiores ícones da música pop norte-americana" (Wikipédia). Música indiscutivelmente ótima para se abrir o lado B do disco.
09. MISSING YOU
Escrita por Lionel Richie
Interpretada por Diana Ross
℗ 1984 Capitol Records / Universal Music Group
Obra lançada em novembro de 1984 da autoria do Lionel Richie, Diana Ross demonstra toda a sua emoção em prestar tributo ao seu amigo e parceiro musical, o cantor Marvin Gaye (1939-1984), assassinado pelo seu próprio pai em abril do mesmo ano. "Missing You" foi gravado para o décimo quinto álbum da ex-supremes, "Swept Away" (eu tenho esse LP!). Porém, na novela, a música perdeu o clima de luto para virar o tema romântico do ex-detento Amauri, vivido por Stênio Garcia, e a megera Lúcia, interpretada por Joana Fomm. (Teledramaturgia). Lúcia tem o mesmíssimo comportamento da outra personagem da atriz, a Yolanda Pratini de "Dancin' Days" (1978-1979).
Capa do single "Missing You" de Diana Ross em prensagem internacional (acima) e prensagem brasileira (abaixo) com o anúncio da sua inclusão na trilha sonora de "Corpo a Corpo"
10. I FEEL FOR YOU
Escrita por Prince
Interpretada por Chaka Khan
℗ 1984 Warner Bros. Records / Warner Music Group
Mais uma vez Prince marca presença na trilha sonora da novela brasileira, só que na voz da cantora Chaka Khan. "I Feel For You" foi gravada pelo próprio intérprete de "Purple Rain" em 1979 para o álbum que leva o nome do artista lançado pela Warner. Com a releitura de Chaka Khan, "I Feel For You" ganhou uma sonoridade pesadona, daquela de levantar o público e ficou melhor que a original.
11. EDGE OF A DREAM - do filme "Escola da Desordem" ("Teachers", Metro-Goldwyn-Mayer Pictures / United Artists Corporation, 1984)
Escrita por Bryan Adams e Jim Vallance
Interpretada por Joe Cocker
℗ 1984 Capitol Records / Universal Music Group
Sempre influenciado na soul music, Joe Cocker (1944-2014) foi incluído neste LP com esse tema do filme de comédia dramática "Escola da Desordem" que, na novela brasileira, também embalou o romance de Cláudio (Marcos Paulo) e Sônia (Zezé Motta).
12. MAKE NO MISTAKE, HE’S MINE
Escrita por Kim Carnes
Interpretada por Barbra Streisand
Dueto com Kim Carnes*
℗ Columbia Records / Sony Music Entertainment Group
*Kim Carnes - gentilmente cedida pela EMI Records / Universal Music Group
Mais uma vez Kim Carnes participa do disco de "Corpo a Corpo Internacional". Se na faixa "What About Me?" a louraça é disputada por dois homens, aqui nessa outra, gravada para o álbum "Emotion", o vigésimo terceiro da carreira de Barbra Streisand (sim, a mesma que participaria da música do Kenny Rogers!), Kim disputa com a eterna "Funny Girl" (Columbia Pictures, 1968) pelo amor de um rapaz. Uma música com um belo arranjo de rock 'n' roll romântico, porém com a letra que se resume na frase "tira o olho do meu bofe que ele é meu!" Risos. A música na novela foi tema de Osmar (Antônio Fagundes) e Eloá (Débora Duarte).
Capa do single "Make no Mistake, He's Mine" de Barbra Streisand (dueto com Kim Carnes) em prensagem internacional (acima) e prensagem brasileira (abaixo) com o anúncio da sua inclusão na trilha sonora de "Corpo a Corpo"
13. BONITA (versão em inglês)
Escrita por Tom Jobim, Gene Lees e Ray Gilbert
Interpretada por Maysa
℗ 1970 Universal Music Brasil
É lógico que a Maysa (1936-1977) não podia faltar na trilha sonora dessa novela dirigida pelo filho da cantora, Jayme Monjardim. Essa raridade de Tom Jobim (1927-1994) gravada originalmente pelo próprio em 1965 foi tema de Tereza, personagem de Glória Menezes.
14. AGADOO (Agadou Doudou)
Escrita por Gilles Péram, Michel Delancray e Mya Simille
Versão em inglês: Günther Behrle
Interpretada por Black Lace ℗ 1984 Flair Records, Reino Unido
Essa versão em inglês de uma música pop francesa de 1970 gravada pelo projeto Agadou foi lançada primeiramente pela banda alemã Saragossa Band em 1981. Segundo o Wikipédia em inglês, "Agadou Doudou" / "Agadoo" foi inspirada em uma melodia que aparentemente veio de Marrocos. A música popularizou a banda britânica Black Lace que teve como principais vocalistas Alan Barton (1953-1995) e Colin Gibb (1953-2024). Sem falar que era uma daquelas músicas de tom tropical que vem acompanhada de uma determinada coreografia, bem típica de "Macarena" (Rafael Ruiz Perdigones e Antonio Romero Monge, 1993).
Ficou curioso? Clique no link abaixo do vídeo-áudio do LP "Corpo a Corpo Internacional" na íntegra postado pelo canal Baú Musical - Música em Vinil no YouTube:
No dia 18 de maio, o quadro "Caldeirão Informa: Arte Transforma" do programa Caldeirão com Mion, o quadro em que o apresentador Marcos Mion revela artistas com transtorno do espectro autista, apresentou Jobson Maia, nascido em Natal, Rio Grande do Norte, 45 anos, autista nível 2 de suporte e cover do rei Roberto Carlos, meu mozinho (e do Brasil e da América Latina inteiros também. Risos).
Aos 5 anos, Jobson começou a tocar violão e aos 8 escolheu fazer curso de piano e teclado, daí que surgiu a ideia de ser o cover do Roberto Carlos, seu ídolo. Em janeiro de 1998, Jobson realizou um grande sonho: foi recebido pelo próprio Roberto em seu camarim quando o cantor foi fazer seu show na capital potiguar. Confira a história e a apresentação do Jobson Maia, acessando os seguintes links do Globoplay (versão gratuita):
Eu confesso que eu adoro essa música da Maiara & Maraisa que vem fazendo sucesso nas rádios, "Narcisista" (de De Ângelo, Maraisa e Lari Ferreira, 2023), tanto que eu a canto com muito prazer no chuveiro. Risos. Até Padre Fábio de Melo aprovou o conteúdo da letra quando viu a dupla cantá-la no programa Domingão com Huck da TV Globo, já que o sacerdote fala do assunto ocasionalmente em algumas de suas palestras, livros e homilias na missa. Na minha opinião, é uma das melhores músicas de desapego do relacionamento tóxico depois de "I Will Survive" (de Freddie Perren e Dino Fekaris, 1978) da Gloria Gaynor e da recém-premiada "Flowers" (de Miley Cirus, Gregory Aldae Hein e Michael Pollack, 2023) da Miley Cyrus. "Narcisista" foi gravada para o álbum e DVD de Maiara & Maraisa "Ao Vivo em Portugal" (Som Livre, 2023).
A letra fala de um homem que, com suas mentiras, convence mulheres de seu "amor", enquanto, mesmo comprometido, vive como solteiro. Maraisa que é uma dos autores da música revelou para o site da revista Quem, que, a princípio, apesar de "Narcisista" ter recebido milhares de acessos e likes, duvidava que seria tocada em rádios e tampouco em carros de som por falar de um tema de difícil compreensão para as pessoas. Um ledo engano. Com o sucesso da música fora da internet, a dupla foi até chamada pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva para o seu podcast abordando sobre o assunto.
A situação da letra de "Narcisista" também pode ser um exemplo de love bombing ("bombardeio de amor", em tradução livre), um nome que os psicólogos dão ao fato em que um parceiro extremamente romântico enche a namorada de carinho e atenção no início do relacionamento ("gritava 'te amo' / falava de filho / brilhava o olho / que amava sentindo / que mentia que a gente era um casal bonito"), mas, com o tempo, esse típico romance de série estrangeira perde a força e o parceiro se torna ciumento, violento, egoísta ou, no caso dessa música, mulherengo.
Parabéns, Maiara e Maraisa! Mais uma vez vocês se superaram!
Senta aqui Que eu quero conversar com todas suas personalidades Primeiro a que me trai Então quer dizer que você era infeliz no nosso relacionamento? Segundo a que cê é quando me deixa e sai Então cê administrava três, quatro ao mesmo tempo?
Agora eu quero falar com o seu eu Que tava comigo, gritava: Te amo Falava de filho, brilhava o olho Me amava sentindo que mentia que a gente era um casal bonito É sério Não sei se eu termino ou se eu te interno Seu louco!
Já que eu não sei quem cê é de verdade Já que todo o dia cê é uma pessoa Já que cê tem várias personalidades Seu narcisista, seu covarde Tô terminando com todas suas partes A que me trai, a que é solteira A que cê não foi homem de verdade
Já que eu não sei quem cê é de verdade Já que todo o dia cê é uma pessoa Já que cê tem várias personalidades Seu narcisista, seu covarde Tô terminando com todas suas partes A que me trai, a que é solteira A que cê não foi homem de verdade De verdade
De vez em quando nos gibis da Turma da Mônica, o cantor Fábio Júnior é lembrado com carinho especialmente pelas "donas da rua". Será que é por que alguém da família do Maurício de Sousa é fã do intérprete de "Vinte e Poucos Anos" (de Fábio Júnior, 1980)? Uma das provas é a historinha "Magali em 'Não Lavo As Mãos'" divulgada no canal Gibis Infalíveis (@GibisInfaliveis) no YouTube, no qual são postados vídeos de histórias narradas dos gibis da Turma da Mônica publicados originalmente pelas editoras Abril, Globo e Panini que marcaram e marcam gerações desde a década de 1970. A partir de 2:20 do vídeo incorporado abaixo, uma história divertida com a Magali que teve a grande sorte de se encontrar repentinamente com seu ídolo, o cantor Fábio Junior, ou melhor, Fábio Búnior. O famoso beija a mão da amiguinha da Mônica e ela decide nunca mais lavar a mão depois daquele beijinho. Mas Cebolinha e Cascão bolam plano para que a Magali lave de vez as mãos. Será que eles vão conseguir? Se depender da Magali, esse encontro com o ídolo não deve ser uma história com princípio, meio e fim. Risos
"Muitos são diagnosticados apenas na vida adulta e outros sequer têm a oportunidade de ser"
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), se adere à campanha nacional de conscientização do autismo. Nessa propaganda do Ministério Público de todos os estados do Brasil, estão vários autistas de diferentes níveis de suporte, entre eles, a cantora Leilah Moreno, ex-caloura do Rail Gil, integrante da banda do programa Altas Horas e diagnosticada com autismo nível 1 de suporte na fase adulta.