"Adeus, ano velho! Feliz, ano novo..." A música mais cantada em viradas de ano no Brasil completa 70 anos! Ao contrário do que muita gente pensa, "Fim de Ano" que é o título da música não é nenhuma "cançãozinha qualquer", e sim escrita por dois grandes compositores da MPB: David Nasser (1917-1980) e Francisco Alves (1898-1952). Ela foi gravada originalmente pelo cantor paulista João Dias (1927-1996) em 4 de outubro de 1951 em disco Odeon de 78 RPM para dezembro do mesmo ano. O disco também trazia, em seu lado A, a versão em português de "Jingle Bells" ("Bate o Sino", intitulado no disco como "Sino de Belém", de James Lord Pierpont, 1857, e versão de Evaldo Rui Barbosa, 1951). Ele foi lançado de olho nas vendas de Natal, afinal, naquela época, era muito comum lançar discos de 78 RPM's de acordo com cada época do ano, seja no carnaval, festa junina e até mesmo no dia das crianças. Muitos de nós só conhecemos "Fim de Ano" pelos primeiros versos da música, porém, a seguir, estão a letra completa da música que é bem curtinha e a sua gravação original.
"Fim de Ano" Escrita por David Nasser e Francisco Alves Interpretada por João Dias ℗ 1951 Indústrias Elétricas e Musicais Fábrica Odeon S.A. (hoje Universal Music Brasil)
Adeus, ano velho! Feliz ano novo! Que tudo se realize No ano que vai nascer Muito dinheiro no bolso Saúde pra dar e vender
Para os solteiros, sorte no amor Nenhuma esperança perdida Para os casados, nenhuma briga Paz e sossego na vida!
Na madrugada do recente dia 24 para dia 25 de dezembro, a Rede Século 21, uma das emissoras católicas à qual eu particularmente amo assistir, inclusive pelas suas produções teledramatúrgicas do grupo teatral da Associação do Senhor Jesus na década de 1990, reprisou "A Verdadeira História do Papai Noel", minissérie de 1995 escrita pelo renomado Geraldo Vietri (1927-1996) em sua última obra (ele faleceu no dia 1 de agosto de 1996), produzida pela Associação do Senhor Jesus (instituição católica criada pelo Padre Eduardo Dougherty que também gerou a Rede Século 21) e exibida originalmente do dia 11 a 23 de dezembro (de segunda-feira a sábado) do mesmo ano pela CNT. A minissérie tinha doze capítulos e certamente foi até manhã de Natal quando foi reapresentada esta semana, já que, assim que eu fui lhe assistir, a minha sensação de sono pesado prevaleceu à 1h30 da manhã. No elenco estavam Zé Luiz Pinho (1925-2004) como Papai Noel / velho Nicolau, Jonas Mello (1937-2020) como Bispo Nicolau, Ênio Gonçalves (1943-2013), Níveo Diegues como Cornélio, irmão do Bispo/São Nicolau, Yachmin Gazal (na época, Yachmin Lag) como Dina, esposa de Cornélio, Jefferson Brito como o cruel centurião romano Marcus que vive assediando Dina, Marcelo Galdino como jovem Nicolau, filho de Dina e Cornélio que teve seu nome inspirado no tio e se tornaria o Papai Noel no futuro, e Denis Derkian em mais uma produção da ASJ como Jesus Cristo.
Sinopse
A Minissérie "A Verdadeira História do Papai Noel" conta a história de São Nicolau (Jonas Mello), um bispo que viveu em Mira, na Turquia, no tempo das perseguições romanas contra o cristianismo. São Nicolau, conhecido também como São Nicolau de Mira, foi quem criou o costume de dar presentes por ocasião do Natal. Num tempo em que várias jovens podiam se tornar escravas pelo fato de suas famílias não terem dinheiro para pagar um dote de casamento, São Nicolau, herdeiro de uma grande fortuna, jogava dinheiro pelas chaminés das casas dessas moças, libertando-as do terror da escravidão. Ele também libertou homens endividados, sob o risco de se tornarem escravos de seus credores, jogando dinheiro pelas chaminés de suas casas. Assim surgiu a ideia de que o "Papai Noel" entra pelas chaminés.
Jefferson Brito como centurião romano Marcus (arquivo de Jean Dantas, amigo do ator)
Vídeo: trecho do primeiro capítulo da minissérie "A Verdadeira História do Papai Noel" disponibilizado pela Rede Século 21 no YouTube.
Vídeo: trecho do primeiro capítulo da minissérie "A Verdadeira História do Papai Noel" disponibilizado pelo ator Níveo Diegues (que fez o personagem Cornélio) no YouTube.
Mais um filme de comédia natalina com o qual eu me diverti muito: a primeira sequência de "Crônicas de Natal" ("The Christmas Chronicles", 2018), produzida pela 1492 Pictures e Wonder Worldwide e lançada em 22 de novembro de 2018 na Netflix. O filme é baseado em diversos contos clássicos da mitologia natalina. Este ano eu assisti a duas sequências de "Crônicas de Natal" em um dia, como se fosse um filme só. A segunda eu achei razoável, mas a primeira é ótima. Sem falar nos detalhes que eu achei interessante: a câmera da década de 1990 das crianças que ainda funciona, a implicância do Papai Noel (vivido por Kurt Russell) com o refrigerante _uma alusão à Coca-Cola_ que sempre o desenha na embalagem e em outdoors com a forma física diferente à do próprio, seu dom de reconhecer pessoas do mundo inteiro e, de dentro do seu casacão mágico, tirar os presentes que elas pediram em natais passados, mas nunca ganharam. Tanto que um policial incrédulo no espírito natalino que prendeu Papai Noel por roubar um carro já roubado por um barmanpara recuperar as renas, o saco de presentes e o seu gorro _isso porque os clientes do bar se recusaram a ajudá-lo no resgate de seus pertences perdidos pela cidade_, supõe que o detento injustiçado fosse um mágico de Las Vegas ou um hacker invasor de perfis das redes sociais. Risos. E, na cadeia, monta uma banda com os colegas de cela (também na base da sua magia) para cantar o blues natalino "Santa Claus Is Back in Town" (de Jerry Leiber e Mike Stoller, 1957) gravado pelo rei do rock Elvis Presley (1935-1977).
Sinopse (sem spoilers)
Em Lowell, Massachusetts, perto do Natal, a mãe viúva Claire (Kimberly Williams-Paisley / dublada por Eleonora Prado) luta para manter sua família unida após a morte de seu marido, o bombeiro Doug (Oliver Hudson). Seu filho, Teddy (Judah Lewis / dublado por Lipe Volpato), perdeu o espírito natalino e se tornou um encrenqueiro, e se envolve em atividades criminosas, como roubar carros com outros jovens delinquentes. Sua filha mais nova, Kate (Darby Camp / dublada por Isa Cavalcante), no entanto, tenta manter vivo o espírito natalino, ao mesmo tempo que acredita fortemente no Papai Noel.
Na véspera de Natal, Claire é forçada a substituir uma colega de trabalho, deixando Teddy para cuidar de Kate. Enquanto assiste a vídeos antigos de Natal, Kate nota um braço estranho saindo da lareira. Kate acredita que este é o Papai Noel e chantageia Teddy com um vídeo em que mostra ele roubando um carro e quer que ele ajude a provar que o Papai Noel existe. Os dois montaram um cabo de segurança improvisado e uma câmera escondida.
Kate é acordada mais tarde e vê o Papai Noel na sala de estar. No entanto, ele foge para o telhado. As duas crianças o seguem. Kate decide se esconder em seu trenó para dar uma olhada mais de perto, e Teddy a segue relutantemente. O Papai Noel sai com as crianças a reboque. Quando Kate decide fazer sua presença conhecida, o Papai Noel e as renas se assustam e ele perde o controle do trenó. Depois de se teletransportar para Chicago, Illinois, o trenó quebra, fazendo com que as renas se espalhem e o chapéu de Papai Noel e a sacola de presentes sejam perdidos.
O Papai Noel (Kurt Russell / dublado por Luiz Antônio Lobue) se apresenta para as crianças e diz a elas que ele precisa voltar a entregar os presentes o mais rápido possível ou então o Espírito do Natal irá embora. Sem seu chapéu, o Papai Noel não pode se mover rapidamente ou em espaços apertados como chaminés. As crianças são forçadas a ajudá-lo depois que ele ameaça classificá-las como crianças travessas permanentemente.
Existem vários jingles natalinos que deram mais do que certo e são usadas até hoje, décadas depois. Aqui na minha página fiz postagem sobre "o Natal vem vindo, vem vindo o Natal" da Coca-Cola de 1995 (clique aqui) e "Um Novo Tempo" (música de Marcos Valle e letra de Paulo Sérgio Valle e Nelson Motta, 1971) da Rede Globo (clique aqui). E aqui eu vou falar da canção "Para Não Ser Triste" do Banco Nacional. Pelo título você pode até dizer que não conhece, mas com certeza já ouviu esses versos: "quero ver você não chorar, não olhar pra trás, nem se arrepender do que faz..." "Para Não Ser Triste" foi criada em 1971 pelo Lula Vieira, o então diretor de criação da extinta JMM Publicidade, e pelo compositor Edson Borges de Abrantes, o Passarinho. Lula Vieira recebeu a incumbência de compor um tema natalino para o Banco Nacional. Com pouca experiência no ramo, pediu ajuda ao Edson Borges, o Passarinho, que coincidentemente tinha acabado de compor uma música e queria mostrá-la ao amigo. Quando Passarinho terminou de cantar "Para Não Ser Triste", Lula estava boquiaberto. "Meu jingle estava ali, prontinho. Só tive de mexer num verso ou outro", reconhece. Feito o jingle, faltava o comercial. Lula, então, reuniu 500 crianças, todas vestidas de amarelo, na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte do Rio (clique aqui para ver o vídeo no YouTube). E uma curiosidade: li nos comentários desse vídeo que o maestro que regia as criancinhas nessa propaganda era o ator e comediante Mauro Faccio Gonçalves (1934-1990). Sim, o eterno Zacarias dos Trapalhões! O sucesso, garante o Lula, foi imediato. "O comercial ficou uns 15 anos no ar. Só eu dirigi sete ou oito versões diferentes", orgulha-se. Outra propaganda mais conhecida é aquela de 1987 em que o pequeno solista, atrasado da apresentação do coro, corre de bicicleta pelas ruas e consegue chegar a tempo ao teatro, bem na hora em que ele conclui a música com o verso "pra você".
Muito além do Banco Nacional
Em 1984, Lula Vieira passou o Natal na Argentina. Quando entrou numa catedral em Buenos Aires para participar da Missa do Galo, levou um susto ao ouvir uma melodia bastante familiar: a do jingle do Banco Nacional. Anos depois, foi a vez de ele escutar a tal melodia no Museu dos Órgãos em Munique, na Alemanha. É que o funcionário encarregado de afinar os instrumentos era brasileiro.
Em pleno século 21, "Para Não Ser Triste" ganhou um espaço fonográfico. Chegou até a ser gravada pelo Padre Fábio de Melo em 2014 para "Estrelas do Natal", projeto natalino do MZA Music, selo independente criado pelo renomado produtor Marco Mazzola. Em 2013, a dupla sertaneja João Neto & Frederico gravou "Para Não Ser Triste" para o CD "Natal em Família" (Som Livre, 2013) e, no ano seguinte, a mesma dupla cantou a música com Gusttavo Lima no CD "Natal em Família 2". Em 2013, sua versão instrumental foi executada pelo cavaquinista Alceu Maia para o CD "Samba Natal" (Universal Music) e, em 2017, pelo Dudu Nobre para o projeto exclusivo "Cavaco de Natal" (Ritmo Quente / Solution Music).
A cantora Kelly Clarkson lançou no dia 15 de outubro a música "Santa, Can't You Hear Me" (em tradução livre, "Papai Noel, você não está me ouvindo?"), da autoria dela em parceria com Aben Eubanks e com a participação de Ariana Grande, sua colega de time de técnicos da mais recente temporada do The Voice americano. A música faz parte do seu segundo álbum natalino, "When Christmas Comes Around..." (Warner Music, 2021) depois do "Wrapped In Red" (Sony Music, 2013). Apesar do seu andamento alegre, "Santa, Can't You Hear Me" conta a história de uma moça que pede através de uma carta ao Papai Noel para que seus sonhos se realizassem, mas que não foi correspondida e questiona ao "bom velhinho" como se faz para que eles se concretizem.
Clarkson e Grande, as novas amigas do pop, mostram seu poder nas habilidades vocais, tanto que seria um absurdo se Papai Noel não desse ouvido a elas. Risos. Ouça e acompanhe a tradução!
"Santa, Can’t You Hear Me"
Escrita por Aben Eubanks e Kelly Clarkson Interpretada por Kelly Clarkson
Participação especial de Ariana Grande (artista exclusiva da Republic Records / Universal Music Group)
℗ 2021 Atlantic Records / Warner Music Group
Keep the snow and sleigh rides
Fique com a neve e com os passeios de trenó
Keep those silver bells
Fique com aqueles sinos de prata
Keep the gifts beneath the tree
Fique com os presentes debaixo da árvore
Give them to someone else
Os dê pra outro alguém
Keep that magic snowman
Fique com aquele boneco de neve mágico
Keep those twinkly lights
Fique com aquelas luzes cintilantes
Keep the reindeer
Fique com a rena
My heart already knows how to fly
Meu coração já sabe voar
'Cause all I ever wanted
Pois tudo o que eu sempre quis
Was nothing I got and
Não foi nada do que eu ganhei
Santa, can't you hear me?
Papai Noel, você não está me ouvindo?
I don't need a thing
Não preciso de nada
I sent a letter to you, ooh, ooh
Eu mandei uma carta pra você, uh, uh
On how to make my dreams come true, oh, yeah
Sobre como realizar meus sonhos, oh, sim
What I want for Christmas
O que eu quero no Natal
Hasn't come and I've been so blue
Não veio e estou tão triste
Tell me what can I do? Ooh, ooh, oh, yeah
Me diga o que eu posso fazer? oh, sim
Keep the mistletoe (keep the mistletoe)
Fique com o visco (fique com o visco)
Unless below, is what I need (what I need)
A menos que sob ele esteja o que eu preciso (o que eu preciso)
Santa, can't you hear me?
Papai Noel, você não está me ouvindo?
Keep those bows and boxes
Fique com aqueles laços e caixas
Keep those three wise men
Fique com aqueles três homens sábios
No need for a north star to show me where I will end
Não há necessidade de uma estrela do norte pra me mostrar onde eu vou parar
Um dia triste para os portelenses. Neste sábado, dia 11 de dezembro, morreu aos 88 anos Hildmar Diniz, conhecido como Monarco, presidente de honra da Portela e baluarte do samba, vítima de complicações decorrentes de cirurgia no intestino. Monarco é o mais antigo integrante da Velha Guarda de azul e branco de Madureira. Nasceu em Cavalcante, na Zona Note do Rio de Janeiro, e se mudou ainda menino para Osvaldo Cruz, bairro de origem da Portela. Desde então teve conexões com os sambistas da escola e começou a compor sambas. Com apenas 17 anos, em 1950, chegou à Ala dos Compositores da Portela. Mas foi só em 1976 que lançou seu primeiro dos seis discos solo. O disco tem canções que se tornariam emblemáticas, como "Lenço" (de Monarco e Francisco Santana) e "O Quitandeiro" (de Monarco e Paulo da Portela). Em 2019 o seu último álbum "De Todos os Tempos" (Biscoito Fino) foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode.
O compositor já teve suas músicas gravadas por grandes nomes do samba e da MPB, como Beth Carvalho (1946-2019), Martinho da Vila que gravou "Tudo Menos Amor" (obra do portelense em parceria com Walter Rosa) para o seu LP de 1973, Paulinho da Viola, Marisa Monte, Clara Nunes (1942-1983), Roberto Ribeiro (1940-1996) e Zeca Pagodinho. Com a Velha Guarda da Portela, Monarco participou de todos os álbuns do Zeca.
No Instagram, a Portela (@oficialportela) divulgou a morte do sambista:
"Luto no mundo do samba! Portela lamenta a morte
de seu Presidente de Honra, Mestre Monarco
É com tristeza profunda que a Portela informa a morte de nosso Presidente de Honra, Monarco, aos 88 anos. O Mestre estava internado desde o mês de novembro no Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, onde se internou para fazer uma cirurgia no intestino. Infelizmente, não resistiu à complicações. Ele deixa esposa, filhos, netos e uma legião de fãs e admiradores. Por enquanto, não há informações sobre velório e enterro do corpo.
Os versos cantados por Dona Ivone Lara [1922-2018] na despedida de Silas de Oliveira [1916-1972] na canção 'Adeus de um poeta' bem cabem ao sentimento que o mundo do samba sente agora. 'Por nós tu não terias ido agora/ É doloroso/ Todo o samba chora (...)/ É triste mas foi mais um bamba/ Que o mundo do samba Perdeu!'
Nesta sexta-feira, 10, Monarco foi homenageado durante a inauguração da Sala de Troféus da Portela, que leva seu nome.
Sua última apresentação em público foi onde mais gostava de cantar, em casa, na quadra da Majestade do Samba! Na ocasião, participou da edição de outubro da Feijoada da Família Portelense ao lado de seus companheiros de estrada e de vida da Velha Guarda Show.
O presidente Luis Carlos Magalhães, o vice-presidente Fábio Pavão, a Velha Guarda Show da Portela, a Galeria da Velha Guarda e toda a diretoria da Majestade do Samba lamentam o falecimento e se solidarizam com os familiares, amigos e fãs."
O corpo de Monarco é velado na quadra da Portela e tem previsão de terminar às 14h. O enterro está previsto para as 16h, no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio.
Peguemos o lenço, mas levará tempo para que todo o pranto se enxugue. Que Deus guarde Monarco e conforte seus familiares.
Hoje, dia 8 de dezembro, ao dar uma espiada no Instagram me deparei com algumas páginas de fãs comemorando o tal dia nacional do rei Roberto Carlos. E eu comecei a me perguntar por quê, já que, embora eu seja fã desde a minha pré-adolescência eu estou "fora da casinha" a respeito da data. Aí fui procurar no Google e li uma postagem no blog Splish Splash (https://www.portalsplishsplash.com/2015/12/e-hoje-dia-nacional-do-rei-roberto.html) feita em 8 de dezembro de 2015 pra esclarecer a minha dúvida.
O evento tinha sido criado por um grupo de fãs em 1999. Segundo o livro "Minhas Emoções em Detalhes - A Saga de um Fã do Rei Roberto Carlos" escrito por Fabiano Cavalcante (@fabianocavalcante1000 - Instagram) e lançado em 2011, a data foi escolhida por ser de Nossa Senhora da Imaculada Conceição e o Dia Internacional da Família, como também, segundo os mais informados, é o período em que o Roberto Carlos lançava seu disco anual de inéditas e grava o seu especial de fim de ano, o que eu acredito que é por aí. O livro também diz que no dia 26 de fevereiro é a data oficial do "Dia do Roberto Carlos" em Los Angeles, Estados Unidos. Esta data foi criada em 1988 pelo então prefeito de Los Angeles Tom Bradley ao reconhecer a relevância do cantor brasileiro e vários recordes conquistados pelo artista.
Beleza, então. Feliz Dia Nacional do Rei Roberto Carlos! 😁💙
Nesta terça-feira, 7 de dezembro, o baterista e percussionista Dedé, nome artístico de Anderson Marquez, fez 78 anos (Parabéns!). Para quem não sabe, Dedé é baterista da banda do cantor Roberto Carlos desde 1962, quando o futuro Rei ainda não era famoso. "Músico, Baterista do RC2 ao RC8 e atual Percussionista do RC9 [emoji de risos]", como o Dedé se descreve na minibiografia de sua página no Instagram (@dede_rc2). Como cantor, Dedé gravou um compacto simples chamado "Vem Comigo" (Discos CBS / hoje Sony Music, 1983). A canção-título com uma levada de funk romântico sob o arranjo de Lincoln Olivetti (1954-2015) foi curiosamente escrita pelo seu colega Roberto Carlos em parceria com Aristeu Reis (1947-2018), guitarrista da banda do cantor, e incluída como a faixa que encerra o LP da trilha sonora nacional da novela "Amor Com Amor Se Paga" (1984) da Rede Globo que está sendo reprisada no Canal Viva desde 14 de novembro desse ano.
Dedé com o ator Alexandre Nero e Roberto Carlos nos ensaios para o especial de 2014
"Vem Comigo"
Escrita por Roberto Carlos e Aristeu Reis
Interpretada por Dedé
℗ 1983 Discos CBS, Columbia Broadcasting System (hoje Sony Music Entertainment Brasil)
A campanha de Natal mais icônica da Coca-Cola criada e lançada em 1995 na versão brasileira. Saudades dessa época!❤🎄🎅🤶🧑🎄❄
Desenvolvido pela agência norte-americana WB Doner, o filme ficou conhecido como "Caravana de Natal". Os efeitos especiais foram criados pela mundialmente famosa Industrial Light & Magic, empresa americana criada em 1975 pelo renomado cineasta George Lucas e conhecida pelos efeitos dos filmes da saga "Star Wars" (1977-presente) e "Indiana Jones – Os Caçadores da Arca Perdida" ("Raiders of the Lost Ark", Paramount Pictures, 1981). Para completar, a imagem icônica do Papai Noel produzida pelo artista Haddon Sundblom (1899-1976) decorava os caminhões do vídeo. O comercial termina com o "bom velhinho" fazendo um brinde com a garrafa de Coca-Cola às festas de fim de ano. Na versão original, a canção dizia "Holidays are coming, holidays are coming"(em tradução livre, "as festas estão chegando, as festas estão chegando"). No Brasil, o jingle foi adaptado para "O Natal vem vindo, vem vindo o Natal"
Roberto Carlos na propaganda dos produtos Nestlé em 1996 com o slogan da época "Amor Por Você", uma referência a um dos grandes sucessos do Rei da MPB, "Como É Grande O Meu Amor Por Você" (de Roberto Carlos, 1967) regravado pelo próprio cantor e compositor para o álbum lançado no final daquele ano, aquele da música "Mulher de 40" (de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1996). A propaganda se encerra com o meu ídolo em companhia da pequena Debby Lagranha, atriz mirim que ficou famosa por ter sido integrante do sitcom "A Turma da Didi" da Rede Globo entre 1998 e 2002 que hoje é médica veterinária. O vídeo é do canal "Centro Cultural Emoções (Roberto Carlos)".
"Quando eu era criança qualquer coisinha me impressionava. Apreciava tudo por diversão, mas agora eu só aprecio o vinho. Dizem que pra se divertir muito tem que trabalhar muito e encontrar equilíbrio no sacrifício. E mesmo assim não conheço ninguém que esteja plenamente satisfeito. Você pode acreditar que eu estou tentando continuar escalando, mas por mais a gente escala, percebe-se que não se sabe é de nada."
Trecho da música "I Drink Wine", de Adele Adkins e Greg Kurstin, uma das faixas do novo projeto da cantora inglesa.
Ô, que semana para o meu coraçãozinho, hein? Dois dias depois do meu musoRoberto Carlos lançar o single "A Cor do Amor" (de Liah Soares e Iana Marinho) em dueto com a paraense Liah Soares, no dia 19 de novembro, Adele, uma das cantoras internacionais que eu amo particularmente, finalmente lança o seu quarto álbum, "30" (Sony Music, 2021), em 6 anos e mostra que ainda consegue fazer música de qualidade e emocionar. O álbum foi inspirado em seu divórcio do seu ex-marido Simon Konecki em 2019. O título "30" refere-se à idade com a qual ela havia começado a compor as músicas na mesma época de sua separação para o seu próximo disco (hoje ela tem 33). Eu ouvi "30" pelos vídeos-áudios faixa-a-faixa com letra no YouTube para saber do que as músicas falam, já que o meu listening comprehension não é lá essas coisas, ainda mais quando se trata de sotaque britânico que é mais difícil ainda. O disco "vai além do drama, com sentimentos variados: ela é vilã, mocinha, conselheira, mamãe neurada e até 'solteira na pista'" (Rodrigo Ortega / G1). Eu adorei de verdade esse conceito do disco e a sua sonoridade orquestrada e retrô.
Adele escreveu o álbum com vários produtores, incluindo Greg Kurstin, o canadense Tobias Jesso Jr., o renomado Max Martin e Shellback, todos com quem trabalhou em seu álbum anterior, "25" (2015). Os novos colaboradores em "30" incluem Ludwig Göransson (compositor sueco de algumas trilhas sonoras de filmes, como "Pantera Negra") e Inflo, da banda inglesa Sault.
Por favor,mais um Grammy para a "Adelaide Lacradora", como diria o Márcio Guerra (professor de canto e Youtuber)! Risos.
O álbum já está disponível nas plataformas digitais. O formato físico infelizmente só existe na prensagem importada e nas lojas virtuais internacionais, já que no Brasil, como a gente sabe, não se fabricam mais CD's graças à queda de suas vendas em razão da popularização dos streamings no país. Então tá.
"Notei que o problema sou eu. Os outros discos eram sobre o que fizeram comigo: ‘você fez isso’, ‘você fez aquilo’. Então percebi: droga, eu estou sempre nessa situação, então talvez o problema seja eu..."
Adele em estúdio colocando sua voz em seu álbum "30"
"30"
Adele
℗ 2021 Melted Stone / Columbia Records / Sony Music Entertainment Group.
1. "Strangers by Nature"
Escrita por Adele Adkins e Ludwig Göransson
Produzida por Ludwig Göransson
2. "Easy on Me"
Escrita por Adele Adkins e Greg Kurstin
Produzida por Greg Kurstin
3. "My Little Love"
Escrita por Adele Adkins e Greg Kurstin
Produzida por Greg Kurstin
Participação de Angelo (filho da Adele) - diálogo
4. "Cry Your Heart Out"
Escrita por Adele Adkins e Greg Kurstin
Produzida por Greg Kurstin
5. "Oh My God"
Escrita por Adele Adkins e Greg Kurstin
Produzida por Greg Kurstin
6. "Can I Get It"
Escrita por Adele Adkins, Max Martin e Shellback
Produzida por Max Martin e Shellback
7. "I Drink Wine"
Escrita por Adele Adkins e Greg Kurstin
Produzida por Greg Kurstin
8. "All Night Parking" (com Erroll Garner - piano)
Escrita por Adele Adkins e Erroll Garner
Produzida por Joey Pecoraro e Greg Kurstin
Faixa produzida com a base instrumental de "Finding Parking" (de Joey Pecoraro, 2017) que contem o sample da canção "No More Shadows" (de Erroll Garner, 1984)
Roberto Carlos está de volta e na companhia de Liah Soares, nome artístico da cantora, compositora e multi-instrumentista paraense Eliane Soares da Silva, que fez sucesso nas rádios com a balada "Garotas Choram Demais" ("Why Girls Cry", de Jodi Marr, 2002, e versão de César Lemos, 2003) e foi candidata da primeira edição do programa "The Voice Brasil" da Rede Globo em 2012. Nesta quarta-feira, 17 de novembro, foi divulgado pela Sony Music o single "A Cor do Amor", o dueto da autoria da própria Liah com a artista paraibana Iana Marinho. A gravação do single foi iniciada em 2019 e concluída em 2020 e fará parte da trilha sonora da novela "Um Lugar Ao Sol" da Rede Globo. "A Cor do Amor" estará no próximo álbum de Liah Soares, "Infinito", o quinto de sua carreira que contará com a participação de Zeca Baleiro
Roberto Carlos, Liah Soares e o diretor Rafael Almeida. (foto: Liah Soares / Instagram - @liahsoares)
"A cor do amor" Música de Liah Soares
Letra de Iana Marinho
Interpretada por Liah Soares e Roberto Carlos
Produção Musical, arranjos e teclados: Dedê Borges
Direção, Fotografia e Edição: Rafael Almeida
℗ 2021 Sony Music Entertainment Brasil
Faz tempo que a gente se olha Faz tempo que a gente se quer Faz tempo que a gente se curte Só não vê quem não quiser Você me deixa enlouquecida Faço tudo pra você notar Quero bem mais que sua amiga E vou ter que me arriscar. Minha boca está querendo te dizer Que deseja ardentemente um beijo seu Vê se não perde tempo e vem me ver Que o teu desejo é tão forte quanto o meu.
Ah, eu sei Eu sinto através do seu olhar O nosso amor tá pra nascer Eu sei Na verdade, acabou de começar Ah, eu sei Só me falta a coragem pra falar É uma questão de tempo Agora eu sei Um grande amor está no seu olhar
Você é o brilho de uma estrela No azul deste sentimento Então vem, me abraça forte E se entregue a esse momento Já nem conto mais as vezes Que te pego olhando assim Já não durmo mais pensando Que também pensa em mim Minha boca está mandando te dizer Que deseja ardentemente um beijo seu Vê se não perde tempo Que o seu desejo é tão forte quanto o meu.
Eu sei Eu sinto através do seu olhar O nosso amor tá pra nascer Eu sei Na verdade, acabou de começar Ah, eu sei Só me falta a coragem pra falar É uma questão de tempo Agora eu sei Um grande amor está no nosso olhar
Eu sei
Eu sinto através do seu olhar O nosso amor tá pra nascer Eu sei Na verdade, acabou de começar
Luto na música brasileira. Morreu esta tarde a cantora Marília Mendonça (22 de julho de 1995 - 05 de novembro de 2021). É a segunda morte de um(a) artista tão jovem por acidente aéreo com a qual eu mais me choquei desde os Mamonas Assassinas em 1996, pois ela foi uma das cantoras do feminejo que eu mais curto além de Maiara & Maraisa (inclusive fiquei empolgada com o projeto "Patroas" que unia a dupla à Marília) e Luiza (que faz dupla com o Maurílio). Marília Dias Mendonça tinha apenas 26 anos e faria shows aqui em Santa Catarina em dezembro: no dia 26 em Camboriú na Arena Open, dia 27 em Florianópolis no Stage Music Park e no dia 28 em Araranguá na Arena de Shows do Caverá. De compositora à intérprete, seu talento saiu de Cristianópolis, sua cidade natal de Goiás e se espalhou pelo Brasil. Suas canções falavam sempre de forma criativa sobre amores fracassados, tanto que ganhou o apelido carinhoso de "Rainha da Sofrência". Marília era a nossa Adele. Foi até vencedora do Grammy Latino de Melhor álbum de Música Sertaneja pelo projeto "Todos os Cantos" (Som Livre, 2019). Minhas condolências aos familiares da cantora e de outras vítimas.
"Troca de Calçada"
escrita por Marília Mendonça, Juliano Tchula e Vitor Ferrari
Muito antes da série "Diários de Um Vampiro" ("The Vampire Diaries", The CW, 2009-2017) e da "Saga Crepúsculo" ("The Twilight Saga", Summit Entertainment, 2008-2012), uma música falava sobre a frustração amorosa de vampiros. Estou falando de "Total Eclipse of The Heart" (1983) gravada pela cantora galesa Bonnie Tyler com a participação do cantor canadense Rory Dodd, responsável pelo backing vocal da música (a voz do verso "turn around") para o seu poderoso álbum "Faster Than The Speed of Night" (1983), o quinto da carreira de Tyler e o primeiro de sua gravadora nova, a CBS/hoje Sony Music. Tanto que, a princípio, Jim Steinman (1947-2021), o compositor da sofrência vampiresca brilhantemente regravada em 1995 pela inglesa Nicki French em versão eurodance, a intitularia como "Vampires In Love" ("Vampiros Apaixonados"). É só reparar no visual gótico e sombrio do videoclipe gravado no Sanatório de Holloway localizado nas proximidades de Virginia Water em Surrey, Inglaterra. Atualmente "Total Eclipse of The Heart" é uma espécie de "Evidências" (de José Augusto e Paulo Sérgio Valle, 1989) do Reino Unido por ser a mais cantada em karaokês do país. A canção originalmente tem duração de 7 minutos (!),porém na versão single tem 4 minutos e meio e, no videoclipe, 5 minutos e meio.
"Total Eclipse Of The Heart"(versão completa)
escrita por Jim Steinman
Interpretada por Bonnie Tyler
℗ 1983 Epic Records / CBS Records, Columbia Broadcasting System (hoje Sony Music Entertainment Group)
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I get a little bit lonely
De vez em quando me sinto um pouco solitária
And you're never coming 'round
E você nunca aparece por aqui
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I get a little bit tired
De vez em quando me sinto um pouco cansada
Of listening to the sound of my tears
De ouvir o som das minhas lágrimas
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I get a little bit nervous
De vez em quando me sinto um pouco nervosa
That the best of all the years have gone by
Pelos melhores anos já terem passado
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I get a little bit terrified
De vez em quando me sinto um pouco apavorada
And then I see the look in your eyes
E então eu vejo o olhar dos teus olhos
(Turn around, bright eyes)
(Virem-se, olhos brilhantes)
Every now and then I fall apart
De vez em quando eu desmorono
(Turn around, bright eyes)
(Virem-se, olhos brilhantes)
Every now and then I fall apart
De vez em quando eu desmorono
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I get a little bit restless
De vez em quando me sinto um pouco inquieta
And I dream of something wild
E eu sonho com algo selvagem
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I get a little bit helpless
De vez em quando me sinto um pouco impotente
And I'm lying like a child in your arms
E eu estou deitada como uma criança em seus braços
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I get a little bit angry
De vez em quando me sinto um pouco irritada
And I know I've got to get out and cry
E eu sei que eu tenho que sair e chorar
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I get a little bit terrified
De vez em quando me sinto um pouco assustada
But then I see the look in your eyes
Mas então eu vejo o olhar dos teus olhos
(Turn around, bright eyes)
(Virem-se, olhos brilhantes)
Every now and then I fall apart
De vez em quando eu desmorono
(Turn around, bright eyes)
(Virem-se, olhos brilhantes)
Every now and then I fall apart
De vez em quando eu desmorono
And I need you now tonight
E eu preciso de você esta noite
And I need you more than ever
E eu preciso de você mais do que nunca
And if you only hold me tight
E se você apenas me abraçar forte
We'll be holding on forever
Nós aguentaremos para sempre
And we'll only be making it right
E nós faremos apenas o certo
'Cause we'll never be wrong
Porque nós nunca erraremos
Together we can take it to the end of the line
Juntos nós podemos levar isso até o fim da linha
Your love is like a shadow on me all of the time
Seu amor é como uma sombra sobre mim o tempo todo
(All of the time)
(O tempo todo)
I don't know what to do and I'm always in the dark
Eu não sei o que fazer, e estou sempre na escuridão
We're living in a powder keg and giving off sparks
Estamos vivendo em um barril de pólvora e soltando faíscas
I really need you tonight
Eu realmente preciso de você esta noite
Forever's gonna start tonight
A eternidade vai começar essa noite
Forever's gonna start tonight
A eternidade vai começar essa noite
Once upon a time, I was falling in love
Era uma vez em que eu estava me apaixonando
Now I'm only falling apart
Mas agora estou apenas desmoronando
There's nothing I can do
Não há nada que eu possa fazer
A total eclipse of the heart
Um eclipse total do coração
Once upon a time, there was light in my life
Era uma vez em que havia luz na minha vida
But now there's only love in the dark
Mas agora só existe amor na escuridão
Nothing I can say
Nada que eu possa dizer
A total eclipse of the heart
Um eclipse total do coração
(Turn around, bright eyes)
(Virem-se, olhos brilhantes)
(Turn around, bright eyes)
(Virem-se, olhos brilhantes)
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I know you'll never be the boy
De vez em quando eu sei que você nunca vai ser o garoto
you always wanted to be
Que você sempre quis ser
(Turn around)
(Vire-se)
Every now then I know you'll always be the only boy
De vez em quando então eu sei que você sempre será o único garoto
who wanted me the way that I am
Que me queria do jeito que eu sou
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I know there's no one in the universe
De vez em quando eu sei que não há ninguém no universo
as magical and wonderous as you
tão mágico e maravilhoso como você
(Turn around)
(Vire-se)
Every now and then I know there's nothing any better
De vez em quando eu sei que não há nada algo melhor
and there's nothing that I just wouldn't do
E não há nada que eu não faria
(Turn around, bright eyes)
(Virem-se, olhos brilhantes)
Every now and then I fall apart
De vez em quando, eu desmorono
(Turn around, bright eyes)
(Virem-se, olhos brilhantes)
Every now and then I fall apart
De vez em quando, eu desmorono
And I need you now tonight (and I need you)
E eu preciso de você esta noite (e eu preciso de você)
And I need you more than ever
E eu preciso de você mais do que nunca
And if you only hold me tight (if you only)
E se você apenas me abraçar forte (se você apenas)
We'll be holding on forever
Nós aguentaremos para sempre
And we'll only be making it right
E nós faremos apenas o certo
'Cause we'll never be wrong (we'll never)
Porque nós nunca erraremos (nós nunca erraremos)
Together we can take it to the end of the line
Juntos nós podemos levar isso até o fim da linha
Your love is like a shadow on me all of the time
Seu amor é como uma sombra sobre mim o tempo todo
(all the time)
(o tempo todo)
I don't know what to do, and I'm always in the dark
Eu não sei o que fazer, e eu estou sempre na escuridão
We're living in a powder keg and giving off sparks
Estamos vivendo em um barril de pólvora e soltando faíscas
Em um mês que reforça a importância da prevenção do suicídio_no caso, setembro_, a cantora e compositora Kell Smith lançou o seu belo single "Vivendo" com a participação especial do Padre Fábio de Melo. A música da autoria da própria Kell reflete como sobreviver em meio ao problemas por piores que eles sejam. O videoclipe mostra as imagens da cantora com o sacerdote intercalando cenas de pessoas em momentos de angústia. Como também há referências ao CVV, o Centro de Valorização da Vida, uma organização não-governamental totalmente voluntária, que trabalha na prevenção do suicídio, de forma totalmente sigilosa e que dá apoio emocional a tantas pessoas que sofrem com depressão e que se encontram nessa situação, que as pode levar ao autoextermínio.
Tanto o vídeo quanto a música são lindos. Vale a pena!
Se você passa por problemas de saúde mental e precisa de ajuda, ligue para o CVV, Centro de Valorização da Vida. O número é 188 e o serviço é gratuito e disponível 24 horas.
FICHA TÉCNICA DO VÍDEO:
Direção: Gustavo Arrais e Deivide Leme
Assistentes de câmera: Felipe Rocha, Diogo Bezerra e Leonardo Maxx
Direção de arte: Gustavo Arrais
Edição: Deivide Leme
Color grading: Deivide Leme
Assistentes de fotografia e foquistas: Diogo Bezerra e Leonardo Maxx
Gaffer: Sérgio Conrado
Assistente de Set / making-of: Ricardo Nasi
Roteiro: Helena Vieira
Produção (Pe. Fábio de Melo): Tânia Maria de Oliveira
Produção Executiva: Reinilde Silva e Márcio Amadeu
Assistente de Produção: Estevão Lyra
Figurino: AZ Moda (Kell Smit) e Ternos Decinel (Padre Fábio de Melo)
Make: Rafael Hungria
Assessoria de Imprensa: Catto Comunicação
Produção musical: Bruno Alves
Distribuidora: Altafonte Brasil
Elenco:
Ana Beatriz
Bruno Alves
Claudia Camargo
Eduardo Vincenzi
Helena Vieira
Todos os protocolos de segurança contra a COVID-19 foram rigorosamente seguidos.
"VIVENDO" Escrita por Kell Smith Interpretada por Kell Smith
Participação especial de Padre Fábio de Melo
℗ 2021 Kell Smith Produções Artísticas
Como é que faz pra se manter em meio ao caos Ter esperança mesmo sem ver o final Vivendo Vivendo E pra superar perder alguém que amo demais E essa sensação de que não sou capaz Vivendo Vivendo
Eu só não vou parar Porque tem muita vida pra acontecer Não vou parar De alguma forma vejo um amanhecer Não vou parar Porque tem muita vida pra acontecer Não vou parar De alguma forma vejo um amanhecer
E pra superar perder alguém que amo demais E essa sensação de que não sou capaz Vivendo Vivendo
Eu só não vou parar Porque tem muita vida pra acontecer Não vou parar De alguma forma vejo um amanhecer Não vou parar Porque tem muita vida pra acontecer Não vou parar De alguma forma vejo um amanhecer
A Som Livre anunciou que não irá mais produzir material, não só de trilhas sonoras, mas também de seus artistas
Capa do CD do Volume 1 da trilha sonora de "Salve-se Quem Puder", a última a ser lançada em formato físico na casa da Som Livre
Pois é. Esta semana o site Na Telinha divulgou que a Rede Globo havia encerrado de vez a produção de trilhas sonoras de novelas em formato físico, no caso, em compact disc (CD). A informação foi confirmada pela própria assessoria da comunicação da Som Livre, gravadora do Grupo Globo, existente desde 1969. "Salvo algumas exceções, como lançamentos especiais, a Som Livre não está produzindo material físico de trilhas sonoras, nem de artistas".
Porém, com a evolução das plataformas digitais, a Globo divulgará trilhas através delas (Spotify, Deezer, etc.), assim como vem fazendo com os trabalhos de seus artistas contratados. As últimas trilhas sonoras em CD lançadas pela Globo foram "Amor de Mãe vol. 2" e "Salve-se Quem Puder vol. 1", ambos de 2020. Essa notícia não me surpreendeu, afinal, os streamings são os donos da vez e, em razão disso, as lojas físicas daqui de Itajaí (SC) e região como eu venho falando já não estão mais recebendo CD's e DVD's de gravadora alguma. Uma pena.
Som Livre
As logos inesquecíveis da Som Livre
A Som Livre foi fundada em 1969 pelo produtor musical João Araújo (1935-2013), pai do cantor Cazuza (1958-1990), com a finalidade de desenvolver e comercializar trilhas sonoras de novelas produzidas pela TV Globo.
A primeira trilha lançada pela Som Livre foi "O Cafona" em 1971. Em seguida, outras trilhas memoráveis foram produzidas por compositores e cantores brasileiros e lançadas pela gravadora, como "O Bem Amado" (de Toquinho e Vinícius de Moraes, 1973), "O Bofe" (de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1972), "Os Ossos do Barão" (dos irmãos Paulo Sérgio Valle e Marcos Valle, 1973) e "O Rebu" (de Raul Seixas e Paulo Coelho, 1974). Até 2006, a gravadora estava sob o nome de SIGLA - Sistema Globo de Gravações Audiovisuais Ltda. que foi substituída a partir de 2007 pela Globo Comunicação e Participações S.A.
A Som Livre também lançou no mercado nomes como Djavan, grupo Barão Vermelho e Cazuza, além de discos de renomados artistas como Elis Regina (1945-1982), Guilherme Arantes, Rita Lee, Tim Maia (1942-1998), Xuxa, Novos Baianos, Fábio Jr., Alceu Valença, entre muitos outros. Em 1988, foi responsável pelo 2º álbum mais vendido no Brasil e o mais vendido na história da gravadora, o "Xou da Xuxa 3" (clique aqui). O álbum teve 3.316.704 cópias vendidas. Em abril desse ano, a Globo se desfez da Som Livre e a vendeu para a Sony Music Entertainment.
Trilhas sonoras
As trilhas sonoras de novelas da TV Globo eram sucesso entre o público e existiam em formatos K7, objeto extinto há anos, e também em LP cuja última versão foi com volume 1 da novela "A Indomada" em 1997. Desde então as canções passaram a ser lançadas em CD, formato iniciado na emissora do Roberto Marinho (1904-2003) a partir de "O Salvador da Pátria Internacional" em 1989. A trilha sonora que bateu recorde de vendas foi o volume 1 de "O Rei do Gado" (1996), superando a marca de 2 milhões de cópias, número até hoje jamais superado por nenhuma outra produção da TV. No entanto, a tiragem das trilhas em CD foram diminuindo até chegar às unidades mínimas. Recentemente as últimas trilhas sonoras de novelas globais foram confeccionadas cerca de 1000 unidades de cada folhetim para a venda. Porém o negócio foi de mal a pior graças à chegada da pandemia da Covid-19.
Minhas trilhas sonoras preferidas
Aqui na minha página sempre faço postagens de trilhas sonoras que eu amei, mas se for para escolher, eu adoro "O Rei do Gado Volume 1" (clique aqui para ver a postagem), "Roque Santeiro Volume 1" (clique aqui) e "O Bem Amado Nacional" cuja postagem eu não fiz.
A queridíssima Karinah lançou nesta sexta-feira (17 de setembro de 2021) o videoclipe da música "Não É Bem Assim" em dueto com Mumuzinho. A canção é da autoria de Rodrigo Oliveira que foi coautor de vários sucessos gravados pela cantora paranaense como "Melhor Que Nada" (com Brunno Gabryel e Bruno Cardoso, 2020) em dueto com Bruno Cardoso, vocalista do grupo Sorriso Maroto que faz uma breve participação nesse novo vídeo, "Tão De Repente" (com Douglas Lacerda, 2020) e "Insegurança Zero (A Mãe Tá On)" (com Cleitinho Persona e Eliseu Henrique, 2021). O vídeo que teve a direção de Bruno Fioravante e direção de Pietro Grassia, levou dois dias para ser gravado. Com produção à moda de Hollywood com direito à chuva artificial e até explosão de carro, a produção teve como inspiração o videoclipe da música "¿Qué Hicieste?" (de Marc Anthony, Julio Reyes Copello e Jimena Romero , 2007) de Jennifer Lopez. "Não É Bem Assim" fala sobre um casal apaixonado que decide terminar ao ver que o relacionamento não dava certo, porém, logo depois de sofrerem com o fim do romance, ele quer voltar, mas ela escolheu seguir em frente com novo amor. Daí que veio a ideia da mocinha do vídeo atear fogo no carro, que era o presentão do ex. Karinah sempre arrasando e sempre on!
Karinah e Mumuzinho
Karinah após tacar fogo no presente do ex. "O nosso amor dançou / Eu desanimei / Joguei a toalha, cansei..."*
*verso da música "Joguei a Toalha" (de Arnaldo Saccomani, Thais Nascimento e Valtinho Jota, 2004) gravada originalmente pelo grupo Tentasamba e também cantada pela Karinah em 2019 em seu show (clique aqui)
Karinah e Bruno Cardoso, do grupo Sorriso Maroto, que não canta nessa produção, mas faz uma breve participação como o novo amor da mocinha.
"Não É Bem Assim"
escrita por Rodrigo Oliveira
interpretada por Karinah
participação especial de Mumuzinho (gentilmente cedido pela Universal Music)
℗ 2021 K2D Cultura e Arte Ltda.
FICHA TÉCNICA
Produtora de Vídeo: Linq Conteúdo
Direção: Bruno Fioravanti
Produção Executiva: Pietro Grassia
Roteiro: Bruno Fioravanti e Pietro Grassia
Direção de Fotografia: Fernando Duarte
Operador de Câmera de Movimento: Pixinine
Gaffer: Douglas Manhães (Manhães)
Maquinista: Amilce Moraes (Totó)
Assistentes Elétrica/ Maquinária: Marcio Luiz, Marcos Paulo (Sheik), Anderson Luiz (Andinho), Marcos Vinícios e Lukas Silva
Platô: Alexandre Lessa
Assistentes de Platô: Chien Ribeiro e Ricardo Guerra
Carros de Cena: Thiago Alves
Edição: Bruno Fioravanti
Efeitos Especiais:
Sérgio Farjalla Jr (Supervisor FX)
José de Souza Faisca (Técnico FX)
João Calheiros (Técnico FX)
Wendy Rodrigues (Assistente FX)
Figurino: Ana.Ca’s
Make/ Hair: Luciano Mastria
Making of: Luis Lui, Guilherme Coelho, Vitor Barbosa e Filipe Miranda
Direção Geral: K2D Produções
Diretor Artístico: Marcelo Vilella
Assessor de imprensa: Leonardo Caldi
Assessora: Ailime Cortat
Produtor Técnico: Luciano Moreira
Diretor de Marketing: Bruno Durante
Assistente de Marketing: Priscila Firmino
LETRA:
Eu tô vivendo, te esquecendo
Pensando mais em mim
É isso que eu digo, pros meus amigos
Mas não é bem assim
Eu tenho saudade até das broncas que me dava
E das músicas ruins que escutava
Se você sentisse a metade da metade do que eu sinto por você
Trio de dubladores famosos em cena da novela "Sonho Meu" (Rede Globo, 1993) que está sendo reprisada no Canal Viva. Hélio Ribeiro (que recentemente foi a voz do Joaquin Phoenix em "Coringa") no papel de delegado Juarez, Carlos Seidl (a voz do Seu Madruga) e Miguel Rosemberg (1926-2016) (a voz de Cornelius Fudge na saga Harry Potter e do Sr. Burns em "Os Simpsons") como advogado José Osvaldo. A cena se refere ao assassinato do vilão Jorge Candeias de Sá vivido pelo Fábio Assunção.
Fonte do vídeo: canal HelioRibeiroVideos (YouTube)
Me matei de tanto rir com esse vídeo que vi na página do Instagram da Krishna Mahon, jornalista, cineasta e apresentadora do programa "SexPrivé Club" da Band.
Um convidado do antigo programa "Porta da Esperança" do SBT fez um pedido inusitado ao Sílvio Santos: televisão, videocassete (até aí ok) e fitas de filmes pornôs. 😂😂😂. Dentre essas fitas que ele ganhou, o clássico "Garganta Profunda" ("Deep Throat", 1972), o primeiro filme adulto exibido nos cinemas estrelado por Linda Lovelace (1949-2002) O filme, polêmico por sinal, atraiu atenção a várias celebridades, entre eles o escritor Truman Capote (1924-1984), o ator Warren Beatty, o cantor Frank Sinatra (1915-1998) e o coreógrafo e diretor Bob Fosse (1927-1987)
Uma notícia que chocou fãs de Roberto Carlos. Morreu na tarde desta quarta-feira, 8 de setembro de 2021, Dudu Braga, o Segundinho, filho do cantor Roberto Carlos, radialista, músico e produtor musical. Ele estava no hospital Albert Einstein, em São Paulo, lutando contra um câncer no peritônio (membrana que envolve a parede abdominal) desde setembro do ano passado. Roberto Carlos havia perdido a filha Ana Paula (1964-2011) e de seus filhos, ficaram Luciana, 50 anos, que assim como o Dudu, foi fruto do casamento do cantor com a Cleonice Rossi (1939-1990) e Rafael, 55 anos, que foi reconhecido pelo artista já adulto.
O apelido que ele carregou pela vida era uma referência ao cantor Eduardo Araujo, porque, ainda na infância, vivia ouvindo o compacto simples do jovem guardista com o sucesso "O Sorriso do Dudu" (de Eduardo Araújo e Chil Deberto, 1967). Deficiente visual, Dudu nasceu com glaucoma, doença que causa cegueira irreversível, e passou por sete cirurgias ainda na infância. O fato serviu de inspiração para a triste canção "As Flores do Jardim da Nossa Casa" (de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969) . Dudu era casado com Valeska Braga e tinha uma filha de cinco anos chamada Laura, em homenagem à mãe do cantor, Laura Moreira Braga (1914-2010). Ele também é pai de Giovanna, de 22 anos, e Gianpietro, de 17 anos, filhos de uma relação anterior do produtor. Ele apresentava um programa de rádio chamado "As Canções que você fez pra mim" pela Nativa FM em mais de 40 emissoras do Brasil (inclusive na filial daqui de Itajaí) e de Portugal, onde falava das histórias por trás das canções do pai. Tocava bateria e tinha uma banda chamada “RC na Veia”, em homenagem ao pai cantor e compositor.
Que Deus em sua infinita bondade o receba com carinho e conforte seus familiares.
Roberto Carlos Braga Segundo
14/12/1968 - 08/09/2021
Dudu Braga na banda RC na Veia reverenciando ao pai, quem ele considerava o seu maior ídolo.
Jesus Cristo do encerramento do programa "Porta da Esperança" do SBT
O famoso Jesus Cristo iluminando o breu exibido sempre no encerramento do programa "Porta da Esperança" apresentado por Silvio Santos no SBT durante as décadas de 1980 e 1990. Que Deus me perdoe, mas eu também fazia parte de milhares de crianças que tinham medo dessa imagem pelo seu aspecto sombrio...Risos.
Uma curiosidade preciosa que eu encontrei sobre este anúncio: O próprio Daniel Laureno Junior, produtor, diretor e editor da vinheta, revelou nos comentários do YouTube (nesta cópia do vídeo que eu incorporei nesta postagem) que a ideia não foi pensada como encerramento de um programa de TV e sim como uma campanha de mensagem de Natal, mas que posteriormente foi usada pela produção de Porta da Esperança. A narração, ainda revela o produtor, foi feita por Ramos Calhelha (1919-2002), locutor de rádio, televisão e filmes e especialista em trailer de cinema, e o Cristo foi interpretado por um jovem estudante paulista de Mogi das Cruzes, encontrado por acaso pelo Daniel na rodoviária do Tietê.
A música de fundo era "Ignacio - Movement One", do músico e compositor grego Vangelis Papathanassiou, tema do filme franco-mexicano "¿No Oyes Ladrar Los Perros?" (1975), também conhecido como "Entends-Tu Le Chiens Aboyer?".
Todos sabem que Demi Lovato vem passando por maus bocados, inclusive em relação ao consumo de drogas, e alguns deles servem de inspiração para suas músicas, dentre elas "Melon Cake" (de Demi Lovato, Julia Michaels, Justin Tranter e Eren Cannata) cujo videoclipe foi lançado na semana de seu aniversário, 20 de agosto. O single faz parte de seu ótimo sétimo álbum de carreira, "Dancing With The Devil... The Art Of Starting Over" (Universal Music, 2021), já disponível no Spotify.
Essa música fala sobre o controle que a equipe da cantora exercia sobre ela. Em entrevistas, Demi já contou que era proibida de comer doces e, em seus aniversários, a equipe celebrou com um "bolo" coberto de chantilly, mas, ao cortá-lo, descobre que aquilo era uma melancia (embora o título da música menciona "melão" - melon) moldada em forma de bolo, mas a cantora queria uma torta normal, e não uma fruta. Essa foi a realidade de Demi por oito anos seguidos! Detalhe: o chantilly da falsa torta era sem açúcar para que ela não engordasse.
"Eu sentia que estava sendo controlada por tantas pessoas ao meu redor. Quando eu estava no quarto de hotel, eles tiravam o telefone para que eu não pudesse pedir serviço de quarto. Se tivesse fruta no meu quarto, eles tiravam porque era açúcar extra. Não estamos falando de brownies, cookies ou doces, até frutas. Por anos, eu tive bolo de melancia nos meus aniversários”
A música diz :
"E agora eu digo, chega de bolos de melancia nos aniversários
Chega de barricadas nas portas
Finalmente, eu posso fazer as coisas do meu jeito
Houve um tempo
Em que eu fui levada para várias direções e esqueci a minha."
Famosa desde pequena, a estrela da música pop sofre há décadas com distúrbios alimentares e já enfrentou anorexia, bulimia e compulsão alimentar. Uma batalha diária sobre a qual ela afirma ter maior controle hoje. Como? Sem se privar dos pequenos prazeres, com um simples bolo de aniversário. O tradicional, é claro! O melhor amigo de Demi, Matthew Scott Montgomery, revelou que as pessoas que conviviam com ela tinham que comer o que ela comia e quando ela comia e que eram proibidas de comer perto dela fora de hora para que a cantora não corresse o risco de comer também e ganhar peso. Que coisa, não? O assunto foi tratado em seu documentário "Dancing With The Devil" (YouTube Premium, 2021).