
Análise cristã de "Naquela Mesa" (1972), um clássico do choro gravado por Elizeth Cardoso (1920-1990) e Nelson Gonçalves (1919-1998). Consta que a música da autoria do jornalista e compositor Sérgio Bittencourt (1941-1979) em memória de seu pai Jacob do Bandolim (1918-1969 / foto acima) foi escrita em um guardanapo, no dia do falecimento do instrumentista, em 13 de agosto de 1969 (Saber Cultural).
NAQUELA MESA
por Frei Gustavo W. Medella, OFM
Este é o título da canção composta por Sérgio Bittencourt em homenagem póstuma a seu pai, Jacob do Bandolim . Versa sobre o lugar vazio à mesa deixado pelo pai após a sua partida. O posto vazio, para o autor, não se resume a uma cadeira sem ninguém, mas evoca saudade, afeto e carinho. E sinal da memória daquele que partiu e que deixou no coração do filho um tesouro de valiosas lembranças. Cadeira e mesa vazias são sacramento de uma presença real e significativa para a vida do autor da canção. Para o cristão católico, a Eucaristia é presença viva de Jesus que se faz pão e se reparte para todos os que em torno dele se reúnem: presença viva e real sobre a mesa do altar.
Frei Gustavo W. Medella, OFM gmedella@franciscanos.org.br
Verso da página do dia 15 de agosto de 2023 da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Editora Vozes
por Frei Gustavo W. Medella, OFM
Este é o título da canção composta por Sérgio Bittencourt em homenagem póstuma a seu pai, Jacob do Bandolim . Versa sobre o lugar vazio à mesa deixado pelo pai após a sua partida. O posto vazio, para o autor, não se resume a uma cadeira sem ninguém, mas evoca saudade, afeto e carinho. E sinal da memória daquele que partiu e que deixou no coração do filho um tesouro de valiosas lembranças. Cadeira e mesa vazias são sacramento de uma presença real e significativa para a vida do autor da canção. Para o cristão católico, a Eucaristia é presença viva de Jesus que se faz pão e se reparte para todos os que em torno dele se reúnem: presença viva e real sobre a mesa do altar.
Frei Gustavo W. Medella, OFM gmedella@franciscanos.org.br
NAQUELA MESA
de Sérgio Bittencourt, 1972
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele 'tá doendo em mim
Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim
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