"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Santa Catarina de Alexandria

A protetora e padroeira do nosso Estado Brasileiro!


Vida de Catarina

Catarina nasceu em 288 (Depois de Cristo) em Alexandria, hoje Egito. Era filha do ilustre Rei Costus e de D. Sabinela, nobres descendentes diretos dos reis e governantes do país. Desde muito cedo demonstrou uma inteligência clara e brilhante. Teve como mestres os sábios de Alexandria e, tão rápidos, foram seus progressos, que, aos 13 anos, era mestra das sete artes: eloquência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e coreografia. Com a morte do pai, ela se mudou com a mãe para a Cilícia. Durante aquele tempo conheceu Ananias, um velho sacerdote amável e comunicativo. Ananias transmitiu a Catarina os mistérios do Cristianismo.
Dona Sabinela já era cristã batizada, e desejava o mesmo para a sua filha, além de um bom casamento que trouxesse segurança e proteção.
Numa determinada noite, mãe e filha, tiveram um sonho bastante significativo no qual a Santíssima Virgem Maria apresentava o Menino Jesus a Catarina, e este, tomando da mão de Catarina, colocava em seu dedo um anel de ouro, anel de compromisso. Maria pedia a Catarina que seja batizada. Quando Catarina despertava do sono, percebeu o anel em seu dedo! Desejosa em cumprir o que prometera em sonho, Catarina procurou ainda mais, instruir-se nas verdades da fé, e, assim sendo, recebeu o Santo Batismo. Dona Sabinela e a filha confiaram o reino a um governador e voltaram à Alexandria.
Com a morte de sua mãe, Catarina transformou sua residência num lar de acolhida e escola de formação Cristã. A nossa jovem era capaz de confundir os maiores filósofos de Alexandria e arredores.
Com o passar do tempo, Catarina tornou-se cada vez mais conhecida e despertou a atenção do Imperador de Alexandria, Maximino II, que era um grande perseguidor dos cristãos.

Aos 18 anos, Catarina aceitou o desafio de debater com 20 sábios e os converteu para a fé cristã deixando Maximino II enfurecido. O imperador ordenou que os homens fossem queimados e Catarina encaminhada para a masmorra. Após ser chicoteada, humilhada e espancada, Catarina permaneceu presa durante dois anos no local.

Maximino desejou desposá-la, mas como ela não aceitou, condenou-a ao suplício da roda, que consistia em um conjunto de quatro rodas, que giravam em sentido contrário às outras com lâminas em formas de garras.

Essa passagem na vida de Catarina é considerada prova da fé e devoção a Cristo, pois conta-se que Catarina fez uma oração e um raio destruiu as rodas, matando os soldados que a carregavam. Ela nada sofreu.

Ainda mais enfurecido com o acontecido, o imperador ordenou que ela voltasse à prisão. Por 12 dias Catarina ficou sem água nem comida. Nesse período a jovem permaneceu fiel à sua crença e negou-se a se entregar como esposa ao imperador. Foi então que Maximino ordenou a decapitação de Catarina no dia 25 de novembro de 307.

Padroeira do Estado

Os fatos e lendas de como a Santa Catarina de Alexandria se tornou padroeira do Estado se perdem na história. Uma das teses mais fortes é a de que quando os primeiros descobridores passaram por aqui, em 1526, deram o nome Ilha de Santa Catarina.

— Cogitou-se também a hipótese de que o nome seria em homenagem à mulher do navegador Sebastião Caboto — conta o padre Ney Brasil Pereira, autor do livro Santa Catarina de Alexandria.

No Estado ela se tornou padroeira oficial somente em 1922, após o pedido do Arcebispo da época, Dom Joaquim, para que Papa Pio XI expedisse o decreto.

fontes:
Diário Catarinense
Blog Márcio Antônio Reiser

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