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sábado, 27 de janeiro de 2018

"De Repente de Lá Pra Cá e Dirrepente de Cá Pra Lá..." - Portela 2018



Portela tenta conquistar o 23° título com o enredo "De Repente de Lá Pra Cá e Dirrepente de Cá Pra Lá..." com o desfile assinado pela carnavalesca Rosa Magalhães. Uma das inspirações para o enredo foi o livro "Caminhos Cruzados:A Vitoriosa Saga dos Judeus do Recife no Século XVII, da Expulsão da Espanha a Fundação de Nova York" (Editora Autografia) de Paulo Caneiro. O samba trata-se de uma mensagem contra xenofobia, perseguição religiosa ou qualquer outra discriminação. A escola foi campeã no ano passado. Ou melhor, um mês depois da apuração, por decisão polêmica da Liga Independente das Escolas de Samba, a Liesa, Portela teve que dividir o primeiro lugar com a Mocidade, a genuinamente campeã, devido a um equívoco cometido pela própria associação organizadora do carnaval do Rio (clique aqui), uma gafe que sucedeu à da noite do Oscar do mesmo ano em anunciar o vencedor de melhor filme.

"De Repente de Lá Pra Cá e Dirrepente de Cá Pra Lá..." - Portela 
Escrita por Samir Trindade, Elson Ramires, Neyzinho do Cavaco, Paulo Lopita 77, Beto Rocha, J. Salles e Girão
Interpretes por Gilsinho
(P) 2017 Gravadora Escola de Samba / Universal Music Brasil


Vamos simbora povo vencedor
Contar a mesma história
Sou nordestino, estrangeiro, versador
Eh eh eh viola…
Vem do arrecife oio azul cabra da peste
No doce do meu agreste, querendo se lambuzar
Oi o mar maré de saudade, oi o mar
Pedindo paz a Javé, perseguido na fé
O imigrante veio trabaiá
Oh saudade que vai na maré
Passa o tempo e não passa a dor
E um dia Pernambuco o português reconquistou
Luar do sertão, ilumina…
Pra quem deixou esse chão, triste sina
Ô cumpadi em seu peito leva um dó
Cada um em seu destino e a tristeza dá um nó (BIS)

Vixi Maria lá no meio do caminho
Tem pirata no navio
O pagamento não foi ouro nem foi prata
Essa gente aperriada foi seguindo
Ô gira ciranda, vai a chuva, vem o sol, deixa cirandar

Chega criança, homi, muié
No abraço dessa terra só não fica quem não quer (BIS)

É legado, é união, é presente, igualdade
É “Noviórque” pedestal da liberdade
A minha águia em poesia de cordel
22 vezes minha estrela lá no céu (BIS)

Lá vem Portela é melhor se segurar
Coração aberto quem quiser pode chegar (BIS)
Vem irmanar a vida inteira
Na campeã das campeãs em Madureira


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