Na postagem anterior, eu falei sobre a versão alterada com inteligência artificial da música "Descer Pra BC" (de João Dalzoto e Ariosto Porto Müller "DJ Ari SL", 2024) da dupla sertaneja Brenno & Matheus para um rock and roll dos anos 1960 (clique aqui) pela produtora Blow Records, conhecida por converter sucessos brasileiros em som vintage / retrô com melodia diferente da original. Alguns são de hits bem conhecidos, outros bem desconhecidos pelo fato de alguns deles serem de funks com letras constrangedoras e pornográficas demais para serem executadas nas rádios. Em muitos casos, as músicas produzidas pela Blow Records nos faz cair na gargalhada pela combinação de estética sonora das décadas do século 20 com letras de padrões atuais. Acho que vou passar a ouvir várias músicas da Blow Records cada vez que eu ficar triste.
E aqui neste post selecionei alguns dos meus preferidos e muito bem trabalhados da produtora musical com IA. Tão bem trabalhados que nem parecem artificiais ou produzidos entre 2024 e 2025.
*"Me Libera" (de Max Murilo, 2009) - Banda Djavú / "versão 1982"
Um dos sucessos do tecnobrega da década de 2000 transformado em um funk da primeira metade dos anos 1980. "Lincoln Olivetti (1954-2015) e Robson Jorge (1954-1992) pela Som Livre", disse um internauta nos comentários. Risos. Até eu dei uma dançadinha aqui.
*"Caneta Azul" (de Manoel Gomes, 2020) - Manoel Gomes / "versão 1983"
Ainda no clima Lincoln Olivetti e Robson Jorge, a música-meme de 2020 ganhou um toque charmoso. Essa eu também curti.
*"Fala Mal de Mim" (de Ludmilla, 2014) - Ludmilla / "versão 1967"
Uma empreitada em cima um dos primeiros sucessos da ex-Mc Beyoncé. Adorei essa ideia de terem transformado a Ludmilla em uma Etta James (1938-2012) ou Aretha Franklyn (1942-2018), como também morri de rir com os versos "a porrada come", "as mina aqui da área" e "oh, recalcada, escuta o papo da Ludmilla".
*"Amor ou o Litrão" (de Ezequias Rocha Gomes "MC EZ", 2020) - Menor Nico e Petter Ferraz / "versão 1965"
Sem comentários, amei o novo arranjo rock and roll sessentista. Na parte final o andamento aumenta. Impressionante!
*"Acorda Pedrinho" (de Bernardo Crisostomo Pasquali, Bernardo Derviche Hey, Gabriel Dunajski Mendes, Gustavo Pimentel Karam e Rafael Dunajski Mendes, 2022) - Jovem Dionísio / "versão 1962"
Uau, hein? Ficou uma brasa, mora?
*"Já Que Me Ensinou a Beber" (Ricardus Jr., Thallysson Lima, Walber Cassio e Xuxinha , 2019) - Barões da Pisadinha / "versão 1976"
Pura soul music setentista e ao mesmo tempo me fez cair na gargalhada pela combinação da estética romântica internacional dos anos 1970 _dessas que as nossas mães curtiam no auge da sua adolescência_ com letra típica da música brega sobre alcoolismo e mais um detalhe citado nos comentários do vídeo: "'Achei sua foto no meu celular'. Em 1976 o cara é brabo do futuro mermo, kkkkkkkk!". Gargalhadas.
*"Casca de Bala" (de Flávio Pizada Quente, 2024) - Thullio Milionário / "versão 1982"
Mais uma pisadinha cujo título é uma gíria para um amigo mais íntimo e fiel, mas com a roupagem de funk oitentista.
*"Lepo-Lepo" (de Filipe Escandurras e Magno Santana, 2013) - Psirico / "versão 1988"
Ainda no clima de funk dos anos 1980.
*Burguesinha (de Seu Jorge, Gabriel Moura e Pretinho da Serrinha, 2007) - Seu Jorge / "versão 1974"
Eu gosto dessa música, tanto na versão original do Seu Jorge quanto na versão IA do Sir. George Hendrix. Risos
*"Glamourosa" (de MC Marcinho, 2001) - MC Marcinho (1977-2023) /"versão 1965"
Um glamour dos anos 1960 sobre o funk do saudoso MC Marcinho inspirado na apresentadora Xuxa, segundo o próprio.
A SEGUIR UMA PEQUENA PLAYLIST PRA SENTIR O GOSTINHO DA LENDÁRIA MOTOWN RECORDS:
*"Que Tiro Foi Esse?" (de DJ Batata e Pitter Correa, 2017) - Jojo Todynho / "versão 1974"
Que tiro foi esse, hein? Risos.
*"10k" (de Raffa Moreira, 2018) - Raffa Moreira / "versão 1977"
A versão original dessa eu sinceramente não conhecia, mas essa versão da Blow Records ficou show.
*"Bang!" (de Anitta, Umberto Tavares, Jeferson Junior e Matheus Santos, 2015) - Anitta / "versão 1976"
*"Céu Azul" (de Chorão e Thiago Castanho, 2011) - Charlie Brown Jr/ "versão 1962"
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