"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

Elsa (Frozen) ♥

sábado, 17 de setembro de 2011

Enchente - setembro de 2011


Parte de trás da minha casa




 Meu quarto, com piso coberto de barro (acima) e depois de limpo (abaixo)


As cômodas do meu quarto, cobertas de barro.



Quase três anos depois, nós, catarinenses sofremos outra enchente. Na quinta-feira, a coisa agravou em Rio do Sul, Blumenau e Brusque devido às fortes chuvas ocorridas desde terça-feira (6/09/2011) e aqui em Itajaí, foi a última cidade a pegar enchente, à noite, inicialmente, em alguns bairros. Aqui em casa, comparando com a enchente de 2008, foi razoável: pegou 50 centímetros (na última vez, foi pouco mais de 1 metro) e eu e minha família nos alojamos na parte de cima da área de serviço. E quanto à nossa alimentação, apesar de que meu pai teria levado o fogareiro ao local do alojamento, não dava prazer nenhum de cozinhar, nem de fazer um almoço normal, só ferver água pra fazer café, afinal, com essa tragédia toda, além de a comida estar na geladeira que ficou em cima da mesa da cozinha e, mesmo que tivéssemos astral pra cozinhar, não tínhamos como conservar a comida. Já alertados da tragédia, compramos dois pacotes de pão de forma, leite, cereal matinal, pipoca de pacotinhos e biscoitos. Meu irmão comprou mais coisas, como, cuca de queijo,pacotes de amendoim Opa! da Elma Chips (esse viciou tanto que agora tô com a cara cheia de espinhas, kkkk. Também, quem resistiria aquela casca que lembra a versão mais saborosa de rosca de povilho?...), bisnaguinhas, chocolate meio amargo... nossas refeições eram praticamente à base de porcarias alimentares,rs rs rs. Uma emissora local dava ao vivo tanto pela TV quanto pela rádio, a cobertura 24 horas por dia de tragédia (haja resistência para os apresentadores). Na noite de sexta-feira, às 22:00, a energia elétrica teve de ser desligada, então, quem tinha rádio de pilha ou celular, acompanhava as notícias dessa emissora. A luz elétrica só voltou na manhã de domingo, às 7:00, quando a poeira, ou melhor, a água baixou. Passamos o domingo inteiro tirando toda a lama de dentro de casa. O que me animou nesse domingo lamacento foi eu ter falado com a minha amiga Maria Luiza lá do Rio de Janeiro, esposa do cantor Ataulpho Jr., pelo telefone. Até hoje agradeço-a pela atenção e pelo carinho.


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