"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

Elsa (Frozen) ♥

domingo, 21 de abril de 2024

"Barbie" (filme de 2023)




"Barbie" (Warner Bros. Pictures) com seu mundo cor de rosa foi uma das maiores estreias do ano de 2023 e o mais aguardado junto ao vencedor do Oscar "Oppenheimer" (Universal Pictures). Eu admito que é um dos filmes que tenho prazer de ver umas mil vezes e entendi o seu conceito de criticar (e com razão) a futilidade e o mundo da fantasia que a personagem tanto defende e promove depois que eu assisti a dois vídeos de humor no YouTube intitulados "Barbie sendo insuportável por quase 11 minutos seguidos" (clique aqui. E bota insuportável nisso!) e "Ken sendo dramático por 5 minutos" (clique aqui) que sequenciam as cenas da série de animação baseada na boneca criada por Ruth Handler (1916-2002) que demonstram o comportamento de cada personagem. Porém, apesar de se tratar de uma figura destinada ao público infantil e ao contrário da produção de animação da Arc Production em parceria com a Mattel Studios (a empresa da Barbie) de entre os anos 2012 e 2015, a live-action dirigida pela Greta Gerwig e estrelada por Margot Robbie que também produz o longa não é um filme feito para crianças (a classificação indicativa é 12 anos). Sem falar que as minhas personagens preferidas desse filme são a Barbie Estranha (Kate McKinnon), Sasha (Ariana Greenblatt) e a sua mãe latina Gloria, vivida por America Ferrera, atriz nascida nos Estados Unidos, filha de pais hondurenhos e eterna versão americana de "Betty, A Feia" ("Ugly Betty", American Broadcasting Company, 2006-2010) exibida no Brasil pelo SBT em 2008. Amei o uso da música "Spice Up Your Life" (de Spice Girls, Matt Rowe e Richard Stannard, 1997) das Spice Girls, minha girl group preferida, para apresentação da Barbie Estranha. Muito além do cenário encantador da Barbielândia e de várias curiosidades e easter eggs (ovos de Páscoa), o que mais me chama a atenção no filme é a abordagem sobre a crise existencial, a pressão insalubre de manter as aparências e a intolerância às diferenças. 
Nomeado um dos dez melhores filmes de 2023 pela National Board of Review e pelo American Film Institute, "Barbie" ganhou várias honrarias, incluindo oito indicações ao Oscar , entre elas "Melhor Filme" (sinceramente eu não concordo com essa indicação), "Melhor Ator Coadjuvante" para Ryan Gosling (Ken) e "Melhor Atriz Coadjuvante" para America Ferrera e venceu como Melhor Canção Original pela linda "What Was I Made For?" gravada por Billie Eilish. "Barbie" também ganhou dois prêmios Globo de Ouro, o de Realização Cinematográfica e de Bilheteria e Melhor Canção Original por "What Was I Made For?".

Para a Barbie (Margot Robbie), vida de plástico é fantástica.


Sinopse 

A Barbie Estereotipada / Stereotypical Barbie (Margot Robbie / dublada por Flávia Saddy) e uma grande variedade de colegas Barbies residem na Barbielândia/Barbieland, uma sociedade matriarcal onde todas as mulheres são autoconfiantes, autossuficientes e bem-sucedidas. Enquanto suas contrapartes Ken passam seus dias em atividades recreativas na praia, as Barbies ocupam todos os cargos importantes, como médicas, advogadas e políticas. O Ken Praiano / Beach Ken (Ryan Gosling / dublado por Manolo Rey), namorado de Barbie, só fica feliz quando está com Barbie e busca um relacionamento mais próximo, mas Barbie o rejeita em favor da independência e das amizades femininas.

Durante uma festa de dança, Barbie de repente se preocupa com a mortalidade e isso faz com que, no dia seguinte, ela descobre que não consegue mais completar sua rotina habitual, que seus pés ficaram chatos e suas pernas têm celulite. Barbie Estranha/Weird Barbie (Kate McKinnon/dublada por Angélica Borges), uma pária sábia, mas desfigurada por uma menina (mais a seguir vocês saberão quem), diz à Barbie Estereotipada que para curar sua "doença" ela deve viajar para o Mundo Real e encontrar a criança brincando com ela. Em seu caminho para o Mundo Real, Barbie encontra Ken escondido em seu conversível e relutantemente permite que ele se junte a ela.


"Você pode voltar pra sua vida normal e esquecer tudo o que aconteceu ou saber a verdade sobre o universo" - Barbie Estranha (Kate McKinnon), a melhor Barbie do filme.


Chegando a Venice Beach em Los Angeles, Califórnia, a dupla causa várias travessuras e é presa, alarmando o CEO da Mattel (Will Ferrell / dublado por Ricardo Juarez) que ordena sua captura. Barbie rastreia sua dona, uma adolescente chamada Sasha (Ariana Greenblatt / dublada por Mariana Dondi), que a critica por encorajar padrões de beleza irrealistas e incentivar ao consumismo desenfreado e a chama de bimbo* (em tradução livre, burra e, na dublagem brasileira, piriguete) e fascista. Perturbada, Barbie descobre que Gloria (America Ferrera / dublada por Carina Eiras), funcionária da Mattel e mãe de Sasha, é a catalisadora de sua crise existencial (vale também ressaltar que foi ela a tal garotinha que desgastou uma das bonecas Barbie na sua infância, convertendo-a em uma Barbie Estranha). Gloria começou a brincar com os brinquedos de Sasha enquanto experimentava sua própria crise de identidade, transferindo inadvertidamente suas preocupações para a Barbie. Gloria e Sasha resgatam Barbie do CEO da Mattel e seus subordinados, e as três viajam juntas para a Barbielândia.

*Bimbo, segundo o Wikipédia, é uma gíria para uma mulher convencionalmente atraente, sexualizada, ingênua e sem inteligência. Em 1997, a banda dinamarquesa Aqua usou a palavra bimbo em seu grande sucesso "Barbie Girl" ("Eu sou uma garota bimbo loira".) para classificar a boneca homônima como uma sexy estúpida que vive no mundo da fantasia. "Barbie Girl" foi observada pela Mattel no conflito legal contra Aqua e sua gravadora pela representação da popular boneca Barbie.

Sasha (Ariana Greenblatt) e Gloria (America Ferrera)


Enquanto isso, Ken aprende sobre o sistema patriarcal no Mundo Real e se sente importante e aceito pela primeira vez. Voltando à Barbielândia, ele convence os outros Kens a assumirem o controle e as Barbies são subjugadas a papéis submissos, como empregadas domésticas, donas de casa e namoradas agradáveis. Barbie chega e tenta convencer Ken e as Barbies a voltarem a ser como eram, mas é rejeitada. Além disso, Ken se apodera da Casa dos Sonhos da Barbie / Barbie Dreamhouse e a batiza com nome de Mojo Dojo Casa House do Ken. A combinação inusitada das palavras levam Gloria e Sasha a questionarem ao Ken o motivo da repetição dos termos, já que eles significam a mesma coisa. Porém ele consegue convencê-las de que Mojo Dojo Casa House do Ken é o nome incrível de falar.

Olha a bandeira do nosso Brasil aí, gente! Essa é da cena de uma das traquinagens de Barbie (Margot Robbie) e Ken (Ryan Gosling) no Mundo Real, ou melhor, em Venice Beach, California. 


Uma das cenas mais emocionantes do filme

A Barbie, fora da sua bolha chata e cheia de superficialidades onde "todo dia é o melhor dos dias" e já no Mundo Real, sentada no ponto de ônibus, enquanto rastreia a menina que brincou com ela e a transformou em uma Barbie com crise de identidade, descobre o verdadeiro sentido da vida, chora pela primeira vez, se depara com uma idosa ao seu lado (Ann Roth, vencedora duas vezes do Oscar de Melhor figurino / dublada por Carmen Sheila) e lhe diz: "você é tão linda". E a idosa lhe responde: "eu sei disso!". Ambas riem uma para outra.

É, Barbie. Parafraseando a música do Skank: "ô pacata cidadã, te chamei a atenção, não foi à toa, não. C'est fini la utopia!"


CURIOSIDADES:

*A cena inicial do filme é uma referência clara ao clássico "2001 - Uma Odisseia no Espaço" ("2001: A Space Odyssey", Metro-Goldwin-Mayer Pictures, 1968). Das imagens filmadas estrelando Margot Robbie como a primeira Barbie criada em 1959 até a trilha sonora com a famosa música "Also Sprach Zarathustra, Op. 30" ("Thus Spake Zarathustra", 1896) de Richard Strauss (1864-1949), tudo ficou semelhante. 
*Greta Gerwig se inspirou em mais de 30 longas para a produção. O pensamento repentino da Barbie durante a festa sobre a morte por exemplo veio do filme "All That Jazz - O Show Deve Continuar" ("All That Jazz", 20th Century Fox e Columbia Pictures, 1979) que alega que o óbito seria a única realidade pra quem só vive de fantasias. (clique aqui para ver a postagem sobre o filme)
*As personagens Sasha e suas colegas de escola foram inspiradas nas bonecas Bratz, as rivais da Barbie.




*As Barbies e os Kens guardados na casa da Barbie Estranha existiram no mercado na vida real, mas foram retirados de linha em pouco tempo por motivos morais ou materiais. Um dos modelos controversos é o cão Trainer, o animal de estimação da Barbie que se alimenta para depois defecar para sua dona colher as fezes. Eca!
*Sobre a frase "é como se eu estivesse em um sonho em que realmente investi na versão de Zack Snyder da 'Liga da Justiça' (2021)" dita pela Barbie Escritora / Writer Barbie (Alexandra Shipp / dublada por Flávia Fontenelle) assim que ela se desperta da lavagem cerebral feita pelos Kens e descreve esse momento como acordar de um sonho em que estava obcecada com a tal versão: relata a treta que tanto a produção quanto o lançamento do filme de super-heróis (pela própria Warner!) foram acompanhados de polêmicas envolvendo o elenco, o diretor e o estúdio – além do comportamento tóxico dos fãs na internet!
* O close nas mãos de Ruth Handler (Rhea Perlman / dublada por Isabela Quadros), personagem baseada na criadora da Barbie, e da própria boneca na cena final é uma intertextualidade no detalhe nas mãos de Deus e de Adão na famosa pintura "A Criação de Adão" ("Creazione di Adamo", 1508-1512) de Michelangelo (1475-1564). A própria Margot Robbie disse que a cena é o seu easter egg preferido.



*Ainda falando na cena, a conversão da boneca de plástico Barbie em mulher de carne e osso Barbara Handler (o mesmo nome da filha da Ruth que influenciou na criação da personagem) foi inspirada no clássico literário "As Aventuras de Pinóquio" ("Le Avventure di Pinocchio / Storia di un Burattino", 1883) que ganhou uma famosa versão cimenatográfica de animação da Disney em 1940 em que o protagonista, graças à fada azul, deixa de ser um boneco de madeira pra virar um menino de verdade. Repare que a Ruth Handler está vestida de azul! E a ideia do vestido amarelo-creme sem curvas na Barbie para deixá-la mais modesta é genial.
*O final do filme com uma montagem de cena de várias mulheres comuns em momentos felizes é uma sequência de vídeos reais de integrantes da equipe do filme e suas famílias.
*Ryan Piers Williams que faz o marido da Gloria é o marido da própria America Ferrera na vida real.
*A dubladora brasileira Flávia Saddy que dublou a Barbie em várias animações também dubla a Margot Robbie em live-action da personagem.

Flávia Saddy, dubladora da Barbie no Brasil.


VAMOS FALAR DE MÚSICA?

"Barbie: The Album" foi a trilha sonora do filme lançada pela Atlantic Records, selo da Warner Music, em formatos digitais e físicos (LP e CD). O álbum foi produzido por Mark Ronson, Kevin Weaver e Brandon Davis. No Brasil, "Barbie: The Album" está disponível apenas na mídia digital.


Capa usada para a versão digital e a edição limitada de LP em cor azul, aquele que aparece no filme na cena da noite da dança.


Capa usada para os formatos CD e LP.


O filme começa com a bonitinha "Pink" (de Andrew Wyatt, Eric Frederic, Mark Ronson e Melissa "Lizzo" Jefferson) da cantora Lizzo. O arranjo dela inspirado em "All Night Long (All Night)" (1983) escrita e gravada por Lionel Richie (opa, já gostei da música!) é bem típico de propaganda de bonecas Barbie e se encaixa perfeitamente com o colorido da cena e a rotina alegre e fantástica da loirinha a qual a letra narra. Posteriormente, uma semana após a estreia do filme, foi lançada a sua versão alternativa, "Pink (Bad Day)", executada no momento em que a protagonista tem sua rotina encantada quebrada após a preocupação abrupta com a mortalidade.
Mas o primeiro single do álbum lançado foi "Dance The Night" (de Dua Lipa, Andrew Wyatt, Mark Ronson e Caroline Ailin) cantada por Dua Lipa que também participa do filme como a Barbie Sereia / Mermaid Barbie (dublada pela cantora Vic Brow). Adoro essa ideia disco com violinos e violoncello na música. "A letra sugere que, apesar dos desafios emocionais, a protagonista escolhe manter-se firme e continuar a 'dançar', ou seja, a viver intensamente sem deixar que as dificuldades afetem sua aparência ou seu espírito (...) As referências a 'diamantes sob os olhos' e 'nenhum cabelo fora do lugar' simbolizam a capacidade de manter a compostura e a beleza, mesmo quando se está passando por momentos difíceis, como um coração partido ou um mundo que está desmoronando. A repetição do verso 'I could dance' ('eu poderia dançar') reforça a ideia de que, independentemente do que aconteça, ela tem a força para continuar." (Letras.mus.br). Uma música perfeita para a famosa cena da festa em que a protagonista deixa escapar a frase "vocês já pensaram em morrer?" e diz em seguida que é "morrer de vontade de dançar" pra cessar imediatamente o clima de silêncio e desconforto nos festeiros causado pela pergunta. Risos. 

VÍDEO: "Vocês já pensaram na morte?" em 13 idiomas, incluindo o português do Brasil.




"Barbie World" (de Onika "Nicki Minaj" Maraj, Isis "Ice Spice" Gaston, Ephrem Louis Lopez Jr., Johnny Pederson e Karsten Dahlgaard, 2023), a música de apresentação de elenco e produção que antecede os créditos finais gravada pelas rappers Nicki Minaj e Ice Spice (gentilmente cedidas pela Universal Music) inclui o sample da eurodance "Barbie Girl" (de Søren Rasted, Claus Norreen, René Dif e Lene Nystrøm, 1997) do grupo Aqua (gentilmente cedido pela Universal Music) (clique aqui para ver a postagem do hit dos anos 1990). 
Uma das minhas preferidas é a contagiante "Speed Drive" (de Charlotte "Charli XCX" Aitchison e Easyfun) da cantora britânica Charli XCX executada na cena em que Barbie foge dos funcionários da Mattel. "Speed Drive" contem citações das músicas "Mickey" (de Mike Chapman e Nicholas Chinn, 1981) gravada originalmente pela cantora e coreógrafa Toni Basil e "Cobrastyle" (de Klas Åhlund, Joakim Åhlund, Patrick Arve, Ewart Brown, Fabian Torsson, Troy Rami, Paul Rota, David Parker e Sylvia Robinson, 2004) da banda sueca Teddybears com a participação do jamaicano Mad Cobrarelida, que foi relida em 2007 pela cantora também sueca Robyn.

Porém os dois carros-chefes musicais são:
"I'm Just Ken" (de Andrew Wyatt e Mark Ronson) cantada por Ryan Gosling, o Ken. A música fala sobre a sensação de rejeição do personagem e sua fase da crise existencial, a mesma pela qual a Barbie passa. Mas também percebe-se que tem a ver com o Ken da versão animada pra crianças citada no início deste post. O arranjo é espetacular, é uma espécie de "Bohemian Rhapsody" (de Freddie Mercury, 1975) do Queen reduzido para menos de 4 minutos de duração. Tanto que gerou várias indicações e venceu algumas delas, como Grammy Awards de Melhor Canção em Mídia Visual e Prêmio Globo de Ouro de Melhor Canção Original. "I'm Just Ken" também concorreu ao Oscar de Melhor Canção Original, mas perdeu para a sua concorrente do mesmo filme, "What Was I Made For?". Por outro lado sua apresentação na noite do Oscar com a participação do guitarrista Slash dos Guns N' Roses levantou a plateia. 

 


 Por falar em "What Was I Made For?", a música da autoria dos irmãos Billie Eilish e Phineas O'Connell e interpretação da própria Billie Eilish (gentilmente cedida pela Universal Music) retrata as dúvidas da Barbie em sua fase mais frágil. A cantora americana multipremiada "é conhecida por suas letras profundas e emotivas e, nesta música, ela expressa sua dificuldade de compreender e expressar suas emoções. A música também aborda a pressão de manter as aparências, como mostrado no verso 'I'm sad again, don't tell my boyfriend' ('eu estou triste de novo, não conte ao meu namorado')" (letras.mus.br). Uma obra tão criativa que venceu o Oscar de Melhor Canção Original e Grammy de Canção do Ano e Melhor Canção Composta Para a Mídia Visual, entre outros prêmios. O videoclipe com elementos vintage é ótimo. Nele, Billie Eilish que também o dirige retrata uma jovem com uma roupa inspirada na Barbie que se senta em uma mesa solitária e começa a brincar com um punhado de roupas do tamanho de bonecas, que são réplicas dos trajes mais famosos usados por Eilish. Chuvas e ventos derrubam repetidamente as roupas até que a mulher finalmente junta as peças e sai da sala. 
Lá no final dos créditos finais do filme, é executada a bela versão orquestrada em compasso de valsa de "What Was I Made For?" com menos de 1 minuto de duração. 


    

"What Was I Made For" (créditos finais)




As músicas "Push" (de Rob Thomas e Matt Serletic, 1996), a preferida do Ken cantada por Ryan Gosling e "Closer To Fine" (de Emily Saliers e Amy Ray, 1989), a favorita da Barbie interpretada pela dupla Brandi Carlile e Catherine Carlile, pelo fato de serem releituras da banda Matchbox Twenty e do duo Indigo Girls respectivamente, foram incluídas como faixas bônus em "Barbie: The Album - Edição Melhor Fim de Semana de Todos" / "Barbie: The Album - Best Weekend Ever Edition"

FONTES:
*Wikipédia

*Dublapédia

*40 DETALHES QUE VOCÊ PERDEU EM BARBIE (FILME 2023) - I AM JUST KEN, ALLAN, MIDGE, RUTH HANDLER... (canal Good Nerd / YouTube)

*TODOS os DETALHES que você PERDEU em BARBIE (Easter eggs + Análise) (canal Sessão Nerd / YouTube)

*TechTudo:

*TecMundo:

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