"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira

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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Livros "Pollyanna" e "Pollyanna Moça"


No ano passado eu comprei os livros "Pollyanna" e "Pollyanna Moça" em novas edições (como na foto acima) lançados em 2016 pela Editora Autêntica e traduzidos por Márcia Soares Guimarães. Comprei por curiosidade, já que a vida inteira ouvi tanto falar neste livro e, nos tempos de escola, eu via meninas com o livro, aquele lançado pela Companhia Editora Nacional (edição de 1983) e traduzido por Monteiro Lobato (1882-1948).
Escrito por Eleanor Hodgman Porter (1868-1920), o livro sobre a menina que enxerga a vida com extremo otimismo foi publicado em 1913 e se tornou um dos clássicos da literatura infanto-juvenil. O livro vendeu um milhão de cópias naquele ano e desde então vem sendo um dos mais lidos em vários países.  O sucesso foi tanto que Eleanor H. Porter lançou dois anos mais tarde a sequência "Pollyanna Moça" ("Pollyanna Grows Up"), outro sucesso atemporal.
Órfã de pais, Pollyanna se muda para outra cidade para morar na casa de uma tia rica e ríspida que não havia conhecido sua sobrinha até então. No seu novo lar, ela ensina às pessoas o "jogo do contente" que havia aprendido com seu pai. A regra do jogo é extrair algo de bom e positivo em tudo, inclusive nas coisas aparentemente mais desagradáveis. Alguns leitores podem até torcer o nariz para o livro pelo fato de a protagonista ser piegas e preferir estar sempre "com a cabeça nas nuvens".
Na continuação  ("Pollyanna Moça"), Pollyanna já é uma adolescente amada por todos que conviveram com ela e aprenderam com ela o jogo do contente. Sua fama vai além da cidade onde mora e quando é convidada para passar uma temporada fora,ela fica cada vez mais solidária. É também nesta sequência que Pollyanna encontra o amor e experimenta as sensações boas e ruins, tradicionais de quem se apaixona profundamente por alguém. Sem falar também em outros problemas que entristeceram a Pollyanna, agora aos 20 anos, e sua tia Polly, o que faz parecer com que o jogo do contente fosse para o vinagre. Será?
"Pollyanna" ganhou várias adaptações. Em 1916 ganhou uma peça na Broadway. Sua primeira versão cinematográfica foi em 1920, o ano da morte de Eleanor H. Porter, sob a direção de Paul Powell (1881-1944), porém a mais popular foi a de 1960 produzida pelos Estúdios Disney e dirigida por David Swift (1919-2001). No Brasil, a extinta TV Tupi produziu uma telenovela em 1956 que seria a primeira no país destinada ao público infantil inspirada no livro e, agora em 2018, o SBT vai estrear "As Aventuras de Poliana" a partir desta quarta-feira, 16 de maio.

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