Capa do CD "Back To Black" de Amy Winehouse
Dia 27 de outubro de 2016, faz dez anos que foi lançado o segundo e último álbum da cantora britânica Amy Winehouse, "Back To Black" (Island Records/Universal Music, 2006). Eu tomei conhecimento sobre a cantora em 2008, quando ela virou notícia no mundo inteiro, mais pelas encrencas do que pela carreira artística. E quando eu ouvi pela primeira vez a música "Rehab" que curiosamente estava na trilha internacional da novela "Sete Pecados" (Rede Globo, 2007) me encantei com aquela sonoridade do soul dos anos 60. E logo ouvi "Tears Dry On Their Own" que tinha como base instrumental o sample de "Ain't No Mountain High Enough" gravada por Marvin Gaye e Tammi Terrell e a faixa-título. Eu só comprei o CD meses após a morte da cantora.
"Back To Black" teve uma ótima recepção de crítica. Tanto que a obra foi indicada em seis categorias à 50ª edição do Grammy Awards: "Canção do Ano" ("Rehab"), "Gravação do Ano" ("Rehab"), "Melhor Performance Vocal Pop Feminina", "Artista Revelação", "Melhor Álbum Vocal Pop" e "Álbum do Ano". Amy venceu as cinco primeiras categorias e isso fez com que ela fosse a maior vencedora da 50ª edição da premiação.
O disco foi produzido por Salaam Remi (responsável por também produzir o primeiro disco da cantora, "Frank" de 2003) e pelo dj Mark Ronson. "Back to Black" tem um conjunto de estilos bem distintos do seu antecessor, "Frank" que consiste em elementos de jazz, formado por soul, jazz, rhythm & blues (R&B), ska e blues. "Eu não queria tocar esse negócio de jazz outra vez. Estava cansada de estruturas de acordes complicadas, e precisava de alguma coisa mais direta. Andara escutando um monte de grupos femininos dos anos 1950 e 1960. Gostava da simplicidade deles. Vão direto ao assunto. Então comecei a pensar em escrever canções daquele jeito", dizia Amy Winehouse sobre o estilo para o disco. A cantora Shirley Bassey e o quarteto feminino Shangri-Las foram citadas por Winehouse como inspiração para as faixas de "Back to Black". Ray Charles, Donny Hathaway e Marvin Gaye também foram outras influências, sendo que os dois primeiros ("Ray" e "Mr. Hathaway") foram citados na letra de "Rehab".
O álbum liricamente é um diário aberto sobre seus problemas pessoais, como também revela seu amor obsessivo por Blake Fielder-Civil com quem posteriormente se casou e teve um relacionamento conturbado e controverso. As recusas em ser internada em uma clínica de reabilitação ("Rehab"), a não-aceitação em desistir do amante e a devoção a ele ("Some Unholy War"), as sequelas de um rompimento ("Wake Up Alone"), a confissão de infidelidade ("You Know I'm No Good"), os fracassos em relacionamentos amorosos ("Love Is A Losing Game") e o envolvimento com drogas ("Addicted", última faixa do álbum só que existe em poucas edições, especialmente as internacionais) são os principais temas. A faixa-título retrata a dor da mágoa que Amy sentia pela infidelidade e perda do amante, Blake Fielder-Civil. Quem viu o documentário "Amy" de Asif Kapadia sabe que quando os dois se conheceram, Blake já tinha uma namorada e Amy também tinha um namorado. Ambos passaram momentos juntos, até que um dia, Blake manda uma mensagem a Amy pelo celular dizendo que não queria deixar a sua antiga parceira e que seria melhor eles serem amigos. Apaixonada profundamente por Blake, Amy piorou psicologicamente e bebia excessivamente. Foi esse episódio que inspirou os versos "você volta para ela e eu volto a obscuridade" ("you go back to her and I go back to black").
Até agora, "Back to Black" é considerado o álbum mais importante do século XXI. No Brasil, foram vendidas mais de 500 mil cópias, segundo a ABPD. (Wikipédia)
Veja também as curiosidades sobre o disco no site do G1:
http://g1.globo.com/musica/noticia/2016/10/back-black-faz-10-anos-veja-10-historias-do-disco-de-amy-winehouse.html
Meu nome é Jeane Martins, a Jê (com jota!).Sou de Itajaí,Santa Catarina e autista (e apaixonada pela Portela, a rainha do carnaval do Rio de Janeiro) :D

Páginas
"O que é de verdade ninguém mais hoje liga: isso é coisa da antiga" - Ney Lopes e Wilson Moreira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Moderação de comentários ativada. Aguarde a publicação.