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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Os 10 anos de lançamento do álbum "Back To Black" de Amy Winehouse

Capa do CD "Back To Black" de Amy Winehouse


Dia 27 de outubro de 2016, faz dez anos que foi lançado o segundo e último álbum da cantora britânica Amy Winehouse, "Back To Black" (Island Records/Universal Music, 2006). Eu tomei conhecimento sobre a cantora em 2008, quando ela virou notícia no mundo inteiro, mais pelas encrencas do que pela carreira artística. E quando eu ouvi pela primeira vez a música "Rehab" que curiosamente estava na trilha internacional da novela "Sete Pecados" (Rede Globo, 2007) me encantei com aquela sonoridade do soul dos anos 60. E logo ouvi "Tears Dry On Their Own" que tinha como base instrumental o sample de "Ain't No Mountain High Enough" gravada por Marvin Gaye e Tammi Terrell e a faixa-título. Eu só comprei o CD meses após a morte da cantora.
"Back To Black" teve uma ótima recepção de crítica. Tanto que a obra foi indicada em seis categorias à 50ª edição do Grammy Awards: "Canção do Ano" ("Rehab"), "Gravação do Ano" ("Rehab"), "Melhor Performance Vocal Pop Feminina", "Artista Revelação", "Melhor Álbum Vocal Pop" e "Álbum do Ano". Amy venceu as cinco primeiras categorias e isso fez com que ela fosse a maior vencedora da 50ª edição da premiação.



O disco foi produzido por Salaam Remi (responsável por também produzir o primeiro disco da cantora, "Frank" de 2003) e pelo dj Mark Ronson. "Back to Black" tem um conjunto de estilos bem distintos do seu antecessor, "Frank" que consiste em elementos de jazz, formado por soul, jazz, rhythm & blues (R&B), ska e blues. "Eu não queria tocar esse negócio de jazz outra vez. Estava cansada de estruturas de acordes complicadas, e precisava de alguma coisa mais direta. Andara escutando um monte de grupos femininos dos anos 1950 e 1960. Gostava da simplicidade deles. Vão direto ao assunto. Então comecei a pensar em escrever canções daquele jeito", dizia Amy Winehouse sobre o estilo para o disco. A cantora Shirley Bassey e o quarteto feminino Shangri-Las foram citadas por Winehouse como inspiração para as faixas de "Back to Black". Ray Charles, Donny Hathaway e Marvin Gaye também foram outras influências, sendo que os dois primeiros ("Ray" e "Mr. Hathaway") foram citados na letra de "Rehab".
O álbum liricamente é um diário aberto sobre seus problemas pessoais, como também revela seu amor obsessivo por Blake Fielder-Civil com quem posteriormente se casou e teve um relacionamento conturbado e controverso. As recusas em ser internada em uma clínica de reabilitação ("Rehab"), a não-aceitação em desistir do amante e a devoção a ele ("Some Unholy War"), as sequelas de um rompimento ("Wake Up Alone"), a confissão de infidelidade ("You Know I'm No Good"), os fracassos em relacionamentos amorosos ("Love Is A Losing Game") e o envolvimento com drogas ("Addicted", última faixa do álbum só que existe em poucas edições, especialmente as internacionais) são os principais temas. A faixa-título retrata a dor da mágoa que Amy sentia pela infidelidade e perda do amante, Blake Fielder-Civil. Quem viu o documentário "Amy" de Asif Kapadia sabe que quando os dois se conheceram, Blake já tinha uma namorada e Amy também tinha um namorado. Ambos passaram momentos juntos, até que um dia, Blake manda uma mensagem a Amy pelo celular dizendo que não queria deixar a sua antiga parceira e que seria melhor eles serem amigos. Apaixonada profundamente por Blake, Amy piorou psicologicamente e bebia excessivamente. Foi esse episódio que inspirou os versos "você volta para ela e eu volto a obscuridade" ("you go back to her and I go back to black").
Até agora, "Back to Black" é considerado o álbum mais importante do século XXI. No Brasil, foram vendidas mais de 500 mil cópias, segundo a ABPD. (Wikipédia)

Veja também as curiosidades sobre o disco no site do G1:
http://g1.globo.com/musica/noticia/2016/10/back-black-faz-10-anos-veja-10-historias-do-disco-de-amy-winehouse.html


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